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Magnetotelúrico e Eletromagnético Transiente - CPRM

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O presente trabalho integra estudos geofísicos desenvolvidos na bacia do Parnaíba pelo<br />

Observatório Nacional (ON) e a Universidade de Leicester (Inglaterra) ao longo dos últimos 5<br />

anos. Como referência a resultados prévios desses estudos podemos citar os trabalhos de Fontes<br />

et al. (1997), Meju et al., (1999), Metelo (1999) e Lima (2000). Outros estudos geofísicos na<br />

bacia do Parnaíba foram desenvolvidos por outros grupos, como o estudo de Vitorello & Padilha<br />

(1993), que mostraram a estrutura geoelétrica rasa da bacia com AMT escalar.<br />

Mais especificamente, os estudos geofísicos apresentados nesta dissertação são uma parte<br />

do contrato de serviço entre o Observatório Nacional e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e<br />

Recursos Hídricos do Estado do Piauí, que visa a locação de poços no cristalino e um possível<br />

aproveitamento da água subterrânea para abastecimento das populações urbanas de municípios<br />

situados em terrenos cristalinos próximos à borda da bacia. Foram obtidas 28 estações MT e<br />

TEM dispostas em três perfis transversais às principais estruturas da área.<br />

O método MT é um método eletromagnético de fonte natural capaz de permitir a estimava<br />

da resistividade elétrica da subsuperfície da terra, desde algumas dezenas de metros até<br />

profundidades associadas ao manto superior. Por outro lado o método TEM é um método de<br />

fonte controlada que estima a resistividades em subsuperfície em porções rasas. Os dados MT<br />

estão sujeitos a ruídos que não obedecem a uma distribuição gaussiana (Egbert & Livelybrooks,<br />

1996), tornando inadequada a estimativa do tensor impedância empregando a técnica<br />

convencional dos mínimos quadrados. Dessa forma, para estimativa do tensor impedância e<br />

resistividades e fases associadas, foi utilizado o processamento robusto proposto por Egbert &<br />

Eisel (2000). Para determinação do strike geoelétrico utilizou-se a técnica de decomposição<br />

tensorial de Groom e Bailey (1989), que separa os strikes local e regional supondo que a<br />

distribuição de resistividades é regionalmente bi-dimensional. É bastante conhecido na literatura<br />

que os dados MT estão sujeitos a um efeito de deslocamento das curvas de resistividade aparente<br />

que independem da freqüência, denominada static shift ou deriva estática (Jones, 1988; Sternberg<br />

et al., 1988; Jiracek, 1990; etc.). Para a correção deste efeito dos dados MT utilizou-se a técnica<br />

de deslocamento da curva MT de resistividade aparente, empregando as curvas de resistividades<br />

do método TEM como base para correção, como proposto por Sternberg et al. (1988) e já<br />

empregada em outro conjunto de dados MT da bacia do Parnaíba (Meju & Fontes, 1993; Fontes<br />

et al., 1997; Meju et al., 1999). Após estas fases, executou-se a inversão 2D dos dados MT<br />

utilizando o código proposto por Mackie et al. (1997), baseado na técnica do gradiente<br />

conjugado para a pesquisa do mínimo no espaço dos modelos.<br />

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