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Magnetotelúrico e Eletromagnético Transiente - CPRM

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Seções de resistividade para os perfis com marcações a 300 Ω.m, 600 Ω.m e 1000<br />

Ω.m são apresentadas no anexo C. Nestas seções observa-se que o limite de 300 Ω.m para<br />

separar embasamento e sedimentos promove o desaparecimento geoelétrico da bacia em<br />

regiões dos perfis Itainópolis e Jaicós<br />

A seguir é apresentada seções geoeletricas para os perfil, adotando como base o limite<br />

de resistividade superior de 1000 Ω.m para arenitos, conforme a tabela de resistividade de<br />

Keller (1982). Foi realizado está escolha devido a falta de controle de poços na região de<br />

estudo (como medidas geofísicas de resistividade) .<br />

Nas seções geoelétrica este limite superior de 1000 Ω.m, não separa embasamento e<br />

bacia totalmente, devido a sobreposição dos valores de resistividade entre sedimentos e rochas<br />

do embasamento alterado. Em cada perfil é indicado: a localização (aproximada) do contato<br />

embasamento/ bacia em superfície e o provável limite geoelétrico entre sedimento e<br />

embasamento (amarrados a vínculos geológicos).<br />

Nas seções geolétricas aparecem feições do tipo graben e horst que são visualizados,<br />

entretanto sua caracterização foi omitida, devido ao espaçamento entre as estações não<br />

permite diagnosticar estas feições.<br />

• Perfil Itainópolis.<br />

Na seção de resistividade do perfil Itainópolis o contato bacia/embasamento é próximo<br />

a estação 8 (observações de campo) (Fig. 7.2), o embasamento apresenta profundidades<br />

máxima em torno de 1100 a 1800 m, adotando o limite superior para arenitos da tabela de<br />

resistividade de Keller (1982).<br />

Adotado um limite de resistividade vinculado a geologia de subsuperficie para o perfil<br />

teriamos o limite de 450 Ω.m, com as profundidades variando em torno de 400 a 1300 m.<br />

Quanto à variação de resistividade, observa-se um aumento da resistividade com a<br />

profundidade. Este aumento deve estar relacionado com a diminuição da quantidade de água<br />

provocado pela pressão ou à presença de baixa porosidade relacionada à possíveis sedimentos<br />

grosseiros mal selecionados.<br />

Inspeções em afloramentos neste perfil indicaram a presença freqüente de camadas<br />

areníticas com leitos conglomeráticos, também é observado a presença de matriz argilosa e<br />

solos siltíticos à argilosos. Os sedimentos próximos às estações mais resistivas são arenitos à<br />

conglomeráticos, com níveis de conglomerado dispostos em camadas métricas. O<br />

embasamento na estação 9 e composto por gnaisse esporadicamente migmatítico com<br />

intrusões de granitos félsicos à rochas de composição mais máfica. A estação 10 encontra-se<br />

num corpo granitico. No anexo D encontram-se algumas fotos de afloramentos deste perfil.<br />

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