Magnetotelúrico e Eletromagnético Transiente - CPRM
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Os resultados finais dos dados para a inversão estão apresentados na forma<br />
pesudoseções de resistividades e fase (Figuras 6.16 a 6.18) e na forma de curvas de<br />
resistividades e fase (Figuras 6.19 a 6.21).<br />
As pseudo-seções de resistividade e fase calculada e observada para os perfis (Figura<br />
6.16 a 6.18) mostram que em geral os modos TE e TM apresentam tendência a estruturas<br />
verticais, que devem estar relacionadas a uma estruturação da região por falhas.<br />
sugerem:<br />
As curvas de resistividade para os modos TE e TM dos perfis (Figuras 6.19 a 6.21)<br />
1- estruturas predominantemente 1D para períodos baixos, demonstrado pela proximidade<br />
dos valores de resistividade nas curvas TE e TM;<br />
2- estruturas 2D ou 3D para períodos mais elevados, onde as curvas de resistividade TE e<br />
TM apresentam diferentes valores de resistividade.<br />
O modelo 1D é adequado para definir uma estruturação horizontal da variação da<br />
resistividade, tal com podem apresentar bacias sedimentares. Entretanto, a presença de uma<br />
bacia sedimentar estruturalmente complexa (estrutura de borda da bacia ou estruturas do<br />
embasamento da bacia falhado) pode estabelecer estruturas 2D a 3D numa bacia.<br />
O modelo que parece ser mais adequado para área deste trabalho na bacia do Parnaíba<br />
é de uma bacia com a presença de falhas do embasamento, na proximidade da borda da bacia.<br />
Desse modo, a utilização de um algoritmo de inversão 1D se justificaria em porções próximas<br />
a superfície e distantes da borda da bacia. Este fato não acontece na região em estudo, sendo<br />
mais adequado, portanto o emprego de inversões 2D a 3D para o conjunto de dados.<br />
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