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Magnetotelúrico e Eletromagnético Transiente - CPRM

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8- Conclusões.<br />

Uma porção da borda leste da bacia do Parnaíba foi estudada empregando os métodos<br />

geofísicos magnetotelúrico (MT) e eletromagnético transiente (TEM), ao longo dos perfis<br />

Monsenhor Hipólito, Jaicós e Itainópolis (Fig. 2.3). Foi realizado um total de 28 sondagens MT-<br />

TEM nos 3 perfis, nas faixas de freqüência 0,07-0,008 Hz a 334 Hz (dado MT), 33 Hz a 100000<br />

Hz (dado TEM) e espaçamento médio de 5 Km entre as sondagens. Os dados MT foram<br />

processados utilizando o procedimento robusto proposto por Egbert & Eisel (2000). O strike<br />

geológico foi estimado empregando-se a decomposição do tensor de impedância proposta por<br />

Groom & Bailey (1989). Os dados TEM foram utilizados na correção estática presente nas curvas<br />

MT, conforme inicialmente proposto por Sternberg et al. (1988). As seções geoelétricas<br />

(resistividade x profundidade) para os 3 perfis foram obtidas com o algoritmo de inversão 2D<br />

descrito em Mackie et al. (1997). Os ajustes dos modelos de resistividades nos perfis foi de uma<br />

forma geral bom a razoável, tendo sido obtido para o Ψ 2 (erro médio quadrático) os valores<br />

0,312, 0,408 e 0,218 para os perfis Monsenhor Hipólito, Jaicós e Itainópolis, respectivamente.<br />

O limite para valores máximos para a resistividade elétrica dos sedimentos obtidos<br />

através de vínculos geológicos de poço e de geologia de subsperficie foi da ordem de 300 a 450<br />

Ω.m para os arenítos da região de estudo. Estes valores são mais altos que os adotados em<br />

estudos anteriores na bacia (Meju et. al., 1999;; Lima, 2000), mas variações apreciáveis podem<br />

ser esperadas em função dos vários fatores que contribuem para a resistividade elétrica do meio,<br />

conforme discutido no capitulo 7. A informação de um poço do cadastro da <strong>CPRM</strong> (Figura 3.6,<br />

capitulo 3) indica para o perfil Jaicós um limite superior de resistividade para os sedimentos<br />

entre 300 e 450 Ω.m.<br />

As seções de resistividade dos perfis mostraram um aumento da resistividade com a<br />

profundidade, com valores variando desde alguns Ω.m (possivelmente associados aos folhelhos<br />

da formação Pimenteiras ou argilas das fácies pelíticas da Formação Jaicos), até valores<br />

próximos de 450 Ω.m, devido possivelmente à presença de sedimentos mais grosseiros, por<br />

exemplo arenítos conglomeráticos da formação Ipu, unidade basal do Grupo Serra Grande.<br />

Valores superiores a 450 Ω.m. são creditados ao embasamento cristalino.<br />

A seção de resistividade do perfil Itainópolis (Fig. 7.2) mostrou profundidades do<br />

embasamento variando de 400 a 1300 m. Camadas mais condutivas são vistas na seção de<br />

resistividade próxima à borda da bacia.<br />

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