TV e educação: capíTuloS de uma hiSTória - TV Brasil
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casa”. A história <strong>de</strong> um jovem professor<br />
que vai lecionar n<strong>uma</strong> pequena comuni-<br />
da<strong>de</strong> rural no interior da China, na década<br />
<strong>de</strong> 1950. Quarenta anos <strong>de</strong>pois, quando <strong>de</strong><br />
sua morte, o filho volta da cida<strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
para provi<strong>de</strong>nciar o enterro, mas a mãe<br />
insiste que seu corpo <strong>de</strong>ve ser conduzido<br />
pelas pessoas do povoado, <strong>uma</strong> tradição e<br />
um reconhecimento da comunida<strong>de</strong> que ele<br />
educou. É <strong>uma</strong> história <strong>de</strong> amor e, ao mes-<br />
mo tempo, <strong>de</strong> reflexão sobre a <strong>educação</strong> e<br />
o respeito à figura do professor. Discussão:<br />
a maioria dos alunos (jovens estudantes <strong>de</strong><br />
Pedagogia) consi<strong>de</strong>rou o filme monótono.<br />
Outra compreensão resultou do <strong>de</strong>bate e da<br />
contextualização da história (época e local),<br />
que não po<strong>de</strong>ria ser contada no mesmo rit-<br />
mo <strong>de</strong> um filme <strong>de</strong> aventuras e ação n<strong>uma</strong><br />
metrópole mo<strong>de</strong>rna. A avaliação posterior<br />
foi radicalmente modificada a partir <strong>de</strong>ssa<br />
compreensão.<br />
Ví<strong>de</strong>o: Desenho animado <strong>de</strong> Tom e Jerry.<br />
Produção antiga, mas continuamente repri-<br />
sada em canais <strong>de</strong> <strong>TV</strong>, abertos ou por assi-<br />
naturas. Um grupo <strong>de</strong> crianças, da geração<br />
que praticamente nasceu com um celular<br />
nas mãos, riu e estranhou aquele aparelho<br />
esquisito, pendurado na pare<strong>de</strong> e que pre-<br />
cisava rodar um disco para fazer a ligação.<br />
Apesar <strong>de</strong> reconhecido como um telefone,<br />
evi<strong>de</strong>nte no seu modo <strong>de</strong> usar, era um apa-<br />
relho estranho às suas experiências. Uma<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem foi <strong>de</strong>senvolvida<br />
sobre os meios <strong>de</strong> comunicação em diferen-<br />
tes épocas, e a forma como eles são usados<br />
e afetam a vida das pessoas. Uma ativida-<br />
<strong>de</strong> lúdica, com potencial <strong>de</strong> aprendizagem<br />
transversal.<br />
Ví<strong>de</strong>o: publicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> televisão. Objetivo,<br />
discutir o próprio meio, suas mensagens e<br />
a linguagem audiovisual. Contraste entre a<br />
beleza e a sedução das imagens <strong>de</strong> um anún-<br />
cio <strong>de</strong> cerveja e a mensagem escrita ao final<br />
(obrigatória por lei): “Beba com mo<strong>de</strong>ração.<br />
Se for dirigir, não beba”. A discussão resul-<br />
tou n<strong>uma</strong> conclusão que pareceu óbvia, aos<br />
participantes: a advertência, apenas com<br />
palavras, tem um po<strong>de</strong>r muito menor <strong>de</strong> in-<br />
fluir no comportamento dos telespectadores<br />
do que a mensagem audiovisual. O mesmo<br />
po<strong>de</strong> ser feito com outros filmes publicitá-<br />
rios – <strong>uma</strong> área em que se usa com extrema<br />
competência a comunicação audiovisual.<br />
Estes exemplos preten<strong>de</strong>m mostrar a varie-<br />
da<strong>de</strong> <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s que o meio <strong>TV</strong> ofe-<br />
rece ao seu uso na sala <strong>de</strong> aula. Aqui, en-<br />
fatizamos alguns aspectos, sobretudo a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contextualização e <strong>de</strong> expli-<br />
cações que po<strong>de</strong>m ser acrescentadas, pelo<br />
professor, para orientar a crítica, a análise e<br />
a compreensão, além <strong>de</strong> relacionar o mate-<br />
rial com o tema em estudo, <strong>de</strong>ntro do currí-<br />
culo ou <strong>de</strong> <strong>uma</strong> <strong>de</strong>terminada disciplina.<br />
No entanto, há vários aspectos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m<br />
prática a consi<strong>de</strong>rar. O tempo <strong>de</strong> duração <strong>de</strong><br />
um filme geralmente é maior do que o tempo<br />
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