Casarão do Chá - Imigrantesjaponeses.com.br

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ta produção foi a melhoria das condições de transporte no<br />Vale do Paraíba, que abriu possibilidades de ligação com<br />dois grandes mercados consumidores (São Paulo e Rio de<br />Janeiro), assim como a formação e consolidação de Cooperativas<br />Agrícolas, que apoiaram as atividades dos lavradores<br />através do fornecimento de sementes, adubos, da assistência<br />técnica e da comercialização de seus produtos.<br />Essa concentração pode ser observada ainda hoje em diversos<br />bairros do município que receberam contribuição ou foram<br />povoados por esses imigrantes, como: Cocuera (1919),<br />Porteira Preta (1920), Sabaúna (1921), Botujuru (1924), César<br />de Souza (1925), Vila Moraes (1928), Capela (1930),<br />Biritiba-Ussu (1932, na época pertencia a Mogi), Itapanhaú<br />(1932), Pindorama (década de 40), Taboão (1946), Varinhas<br />(1948), Quatinga (1951), Taiaçupeba (s.d.) e Caputera (s.d.).<br />Após algum tempo de fixação, em todos esses bairros, os<br />imigrantes formaram a sua "Sociedade Japonesa", forma<br />organizativa e de unificação dos interesses comunitários.<br />A colônia japonesa de Mogi das Cruzes até hoje é famosa<br />pelo desenvolvimento de novas técnicas na avicultura e na<br />agricultura, e pela introdução de diversos produtos na região,<br />entre os quais se encontra o chá.<br />15<br />Festa no interior do 'La Plata Maru". 1929. Foto<br />Kazuo Hanaoka, cedida por Toko Hanaoka.<br />Localização das principais concentrações de imigrantes<br />japoneses e seus descendentes no município<br />de Mogi das Cruzes. Comissão do cinqüentenário<br />da imigração japonesa em Mogi das Cruzes,<br />São Paulo, Cultura Imae, 1969.
16<br />Propriedade da Sociedade Katakura Gomei Kai-<br />sha, em Cocuera. Em primeiro plano, casas de colonos<br />da fazenda. Ao fundo, à direita, sede da propriedade.<br />1929/30. Foto Kazuo Hanaoka, cedida<br />por Toko Hanaoka.
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