Casarão do Chá - Imigrantesjaponeses.com.br
Casarão do Chá - Imigrantesjaponeses.com.br
Casarão do Chá - Imigrantesjaponeses.com.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Casarão</strong> <strong>do</strong> <strong>Chá</strong><<strong>br</strong> />
A PROPRIEDADE DA<<strong>br</strong> />
SOCIEDADE KATAKURA<<strong>br</strong> />
GOMEI KAISHA<<strong>br</strong> />
9. BATALHA, Jair Rocha. Calbaus e burgaus. São Paulo,<<strong>br</strong> />
s. ed., 1958, p.81.<<strong>br</strong> />
17<<strong>br</strong> />
Conheci<strong>do</strong> e cultiva<strong>do</strong> desde mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XIX no Vale<<strong>br</strong> />
<strong>do</strong> Anhangabaú (São Paulo), e no início deste século, em<<strong>br</strong> />
pequenas chácaras no Vale <strong>do</strong> Paraíba, o chá somente alcançou<<strong>br</strong> />
escala <strong>com</strong>ercial após ter si<strong>do</strong> introduzi<strong>do</strong> pelos japoneses<<strong>br</strong> />
no Vale <strong>do</strong> Ribeira (1919) e em Mogi das Cruzes<<strong>br</strong> />
(década de 20). Nos anos 40 existiam duas propriedades que<<strong>br</strong> />
plantavam e beneficiavam chá neste último município: a da<<strong>br</strong> />
Sociedade Katakura Gomei Kaisha em Cocuera e a de<<strong>br</strong> />
Tekuji Abe em Caputera 9 .<<strong>br</strong> />
Abordaremos a seguir a Sociedade Katakura que nos legou<<strong>br</strong> />
o <strong>Casarão</strong> <strong>do</strong> <strong>Chá</strong>, um <strong>do</strong>s registros <strong>do</strong> curto perío<strong>do</strong> em<<strong>br</strong> />
que o chá foi produzi<strong>do</strong> e beneficia<strong>do</strong> em Mogi das Cruzes.<<strong>br</strong> />
Essa empresa japonesa, tradicional produtora de teci<strong>do</strong>s de<<strong>br</strong> />
seda na Província de Nagano, enviou para o Brasil em 1922,<<strong>br</strong> />
o engenheiro agrônomo Fukashi Furihata, <strong>com</strong> o objetivo<<strong>br</strong> />
de adquirir uma fazenda em Mato Grosso, e aí implantar a<<strong>br</strong> />
criação <strong>do</strong> bicho da seda. Ao se inviabilizar tal projeto,<<strong>br</strong> />
Furihata <strong>com</strong>prou em nome da Sociedade Katakura, por volta<<strong>br</strong> />
de 1924/25, 150 alqueires de terras no bairro de Cocuera,<<strong>br</strong> />
em Mogi das Cruzes. Nesta propriedade dedicou-se à<<strong>br</strong> />
produção e beneficiamento <strong>do</strong> chá e à hortifruticultura.