Casarão do Chá - Imigrantesjaponeses.com.br

até o beirai. Bastante difundida na arquitetura tradicional<br />
japonesa, tanto religiosa como civil, este tipo de cobertura<br />
denomina-se irimoya.<br />
O elemento, porém, que mais se destaca nessa cobertura é<br />
o frontão de linhas curvas que recobre pequena ala localizada<br />
sobre o pórtico principal do térreo; de fatura necessariamente<br />
mais complexa que os frontões de linhas retas, recebe<br />
o nome de chidorihafu. Alguns dos beirais, em especial<br />
o do frontão curvo, tem seu balanço equilibrado através<br />
de um sistema de apoio entre as diversas vigas que os compõem,<br />
de modo a formar contrapesos e travamentos para<br />
sua sustentação.<br />
Observam-se também, na cobertura do pavimento térreo,<br />
dois frontões menores, de linhas retas, semelhantes aos descritos<br />
anteriormente. Um deles localiza-se centralmente, na<br />
face posterior do edifício, e possui uma abertura<br />
envidraçada em sua empena que auxilia a iluminação do<br />
piso térreo.<br />
Detalhe da estrutura de sustentação do pórtico<br />
no-kikarahafu, onde é marcante o uso da forma<br />
natural da madeira. 1983. Foto Hugo Segawa.<br />
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Estrutura de sustentação e travamento de um dos<br />
beirais do frontão chidorihafu, situada no pavimento<br />
superior. 1969. Foto Luiz Pedro de Araújo in Processo<br />
CONDEPHAAT nº 22.067/82.<br />
Vista lateral do Casarão mostrando, no pavimento<br />
superior, um dos dois frontões triangulares que caracterizam<br />
a cobertura em estilo irimoya. No telhado<br />
do pavimento térreo observa-se outro pequeno<br />
frontão triangular. 1983. Foto Walter Pires, Arquivo<br />
CONDEPHAAT.