educação on-line, moodle e suas possibilidades educacionais
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comportamentais, a raci<strong>on</strong>alização entre os meios e fins, a possibilidade de<br />
reprodução, a divisão do trabalho e o c<strong>on</strong>trole de qualidade.<br />
Nesse c<strong>on</strong>texto, c<strong>on</strong>solidou-se a Tecnologia Educaci<strong>on</strong>al, um instrumento<br />
para atendimento das exigências da raci<strong>on</strong>alidade e eficiência. A aplicação de<br />
meios tecnológicos na <str<strong>on</strong>g>educação</str<strong>on</strong>g> fundamentava-se na esperança de que estes, por<br />
representarem modernidade e objetividade, pudessem soluci<strong>on</strong>ar os problemas da<br />
<str<strong>on</strong>g>educação</str<strong>on</strong>g>, que para outros estudiosos estavam em seu subjetivismo.<br />
Os educadores entusiastas da tecnologia educaci<strong>on</strong>al na época aceitavam a<br />
idéia de que a <str<strong>on</strong>g>educação</str<strong>on</strong>g> é um universo fechado, que não tem ligação com as<br />
questões sociais e por isso gera seus próprios problemas. Dentro desta perspectiva,<br />
para soluci<strong>on</strong>á-los bastaria aplicar mecanismos de correção e regulação a fim de<br />
voltar ao equilíbrio. Pensava-se que, com a elaboração de objetivos<br />
comportamentais facilmente observáveis e mensuráveis, o planejamento minucioso<br />
e o uso de tecnologia avançada, o professor poderia ter total c<strong>on</strong>trole do processo<br />
ensino-aprendizagem e obter êxito. Como c<strong>on</strong>seqüência dessa postura, a tecnologia<br />
educaci<strong>on</strong>al foi chamada pelos seus críticos de “mecanicista” e “anti-humanista”.<br />
Nessa fase c<strong>on</strong>servadora inicial, tecnologia educaci<strong>on</strong>al significava<br />
aparelhagem, <strong>possibilidades</strong> técnicas. O desenvolvimento, a introdução e a<br />
utilização de equipamentos ocupavam o primeiro plano de interesse.<br />
Esse modelo, que tentava levar a escola à forma de organização industrial, tinha, segundo<br />
Mazzi (1981), como base o taylorismo e como características “a formulação de objetivos<br />
comportamentais, a raci<strong>on</strong>alização entre os meios e fins, a possibilidade de reprodução, a<br />
divisão do trabalho e o c<strong>on</strong>trole de qualidade” (p.25), o que incentivou e impulsi<strong>on</strong>ou o<br />
surgimento de estratégias pedagógicas nas quais as tecnologias eram meios sempre<br />
presentes”.(SAMPAIO, 1999.p.21).<br />
No inicio da década de 80 surgia uma nova estratégia pedagógica,<br />
reivindicada desde os anos 70. C<strong>on</strong>sistiria em uma intensa, dinâmica e produtiva<br />
interação com os sistemas digitais inteligentes, recém surgidos das Novas<br />
Tecnologias da Informação e Comunicação para o desenvolvimento intelectual do<br />
individuo.<br />
“A tecnologia educaci<strong>on</strong>al fundamenta-se em uma opção filosófica, centrada no<br />
desenvolvimento integral do homem, inserida na dinâmica da transformação social;<br />
c<strong>on</strong>cretiza-se pela aplicação de novas teorias, princípios, c<strong>on</strong>ceitos e técnicas num esforço<br />
permanente de renovação da <str<strong>on</strong>g>educação</str<strong>on</strong>g>”.(ABT,1982. p.17).<br />
O uso das tecnologias ap<strong>on</strong>ta para uma <str<strong>on</strong>g>educação</str<strong>on</strong>g> que venha atender as<br />
necessidades humanas na era da informação e para isso deve possuir algumas<br />
características como o desenvolvimento das habilidades de pensar criticamente,<br />
comunicar-se, resolver problemas e c<strong>on</strong>textualizar, aprendizagem cooperativa,<br />
avaliação como base no desempenho, professor orientador e facilitador da<br />
aprendizagem e centros de aprendizagem que utilizem tecnologias variadas como<br />
recursos de ensino.<br />
A teoria c<strong>on</strong>struci<strong>on</strong>ista de Papert para os computadores aproveitou-se<br />
essencialmente da evolução dos circuitos integrados, que ascenderam na década de<br />
60 e possibilitaram uma verdadeira revolução tecnológica, dando um salto<br />
significativo para o desenvolvimento de dispositivos mais potentes e inteligentes,<br />
com dimensões cada vez menores. Esse progresso resultaria no surgimento dos<br />
computadores pessoais, menos complexos e de c<strong>on</strong>siderável manuseio. O passo<br />
Ciências Humanas em Revista, v.7, n.2, São Luis/MA, 2009 - ISSN 1678-81