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educação on-line, moodle e suas possibilidades educacionais

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Um enc<strong>on</strong>tro arranjado pelo computador para discutir um artigo que apareceu numa revista<br />

naci<strong>on</strong>al, mantido num café da Quarta Avenida, não obrigará a nenhum dos participantes a<br />

ficar na companhia de seus novos c<strong>on</strong>hecidos por mais tempo do que leva para tomar uma<br />

xícara de café, nem estará obrigado a enc<strong>on</strong>tra-se com qualquer um deles numa segunda<br />

vez. (ILLICH, 1985 p.51)<br />

Quando os primeiros ambientes virtuais surgiram na década de 80,<br />

preocupavam-se em apenas disp<strong>on</strong>ibilizar materiais educaci<strong>on</strong>ais de forma mais<br />

diretiva. Esses sistemas eram criticados por serem espaços de c<strong>on</strong>teúdo fechado, e<br />

as atividades estariam previamente organizadas, sem possibilidade de rearranjo<br />

(SENAC, 2009). Repetia-se a mesma didática, centrada no professor, aplicada em<br />

muitos centros presenciais, mas dessa vez, de forma eletrônica, caracterizando um<br />

ambiente tecnicista de aprendizagem.<br />

No final dos anos 90, esse entendimento começou a ser revisto, em<br />

decorrência principalmente, da expansão desenfreada das redes pelo mundo. A<br />

Internet disseminada pelo globo terrestre viabilizou a acessibilidade ampla das<br />

informações que se tornarão cada vez mais compartilhada entre as pessoas. A<br />

sociedade estava evidenciando uma nova revolução, o que se chamaria em seguida<br />

de Globalização da Informação. Não se poderia abrir mão desta oportunidade de<br />

transformação dos processos de aquisição da informação, principalmente aqueles<br />

direci<strong>on</strong>ados para área educaci<strong>on</strong>al. A <str<strong>on</strong>g>educação</str<strong>on</strong>g> tinha que acompanhar essa<br />

revolução, na busca de uma alternativa de melhor formar e informar futuras<br />

gerações de profissi<strong>on</strong>ais das mais diversas áreas da sociedade.<br />

Foi nesta época, através de muita pressão, principalmente pelos intelectuais<br />

e acadêmicos, que o papel dos computadores na <str<strong>on</strong>g>educação</str<strong>on</strong>g> deveria ser revisto,<br />

analisando sua funci<strong>on</strong>alidade de maneira mais ampla do que simples dispositivos<br />

eletrônicos capazes de repassar c<strong>on</strong>hecimentos pr<strong>on</strong>tos e de forma eletrônica. A<br />

aquisição de c<strong>on</strong>hecimentos diversificados e de fácil acesso a f<strong>on</strong>tes inesgotáveis<br />

de informações da Internet, ao lado de um planejamento pedagógico,<br />

comprometido com uma <str<strong>on</strong>g>educação</str<strong>on</strong>g> moderna, resultaria em algo promissor para<br />

elevação intelectual.<br />

Desta forma, a segunda geração de ambientes virtuais de aprendizagem<br />

evoluiu visando essa nova realidade, aproveitando os aperfeiçoamentos<br />

tecnológicos e sendo planejados, passando a utilizar como base, as seguintes<br />

estratégias:<br />

1. Incorpora elementos já existentes da web, como correio eletrônico e grupos de discussão.<br />

2. Agregar elementos para atividades específicas de informática, como gerenciar arquivos e<br />

copias de segurança.<br />

3. Criar elementos específicos para atividade educaci<strong>on</strong>al, como módulos para c<strong>on</strong>teúdo e<br />

avaliação<br />

4. Adici<strong>on</strong>ar elementos de administração acadêmica sobre cursos, alunos, avaliações e<br />

relatórios. (FRANCO, CORDEIRO, CASTILHO, 2003)<br />

Os novos ambientes virtuais passaram a seguir essa ideologia educaci<strong>on</strong>al,<br />

transformando-se em sistemas acessíveis à c<strong>on</strong>figuração do espaço de<br />

aprendizagem com grande flexibilidade do tempo e espaço, de modo atender as<br />

necessidades de diferentes grupos de usuários.<br />

Ciências Humanas em Revista, v.7, n.2, São Luis/MA, 2009 - ISSN 1678-81

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