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nossa suficiência em cristo - john macarthur jr..pdf

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crer que qualquer probl<strong>em</strong>a está além do alcance das Escrituras e que não possa ser resolvido<br />

pelas riquezas espirituais existentes <strong>em</strong> Crista<br />

Pragmatismo<br />

O fim justifica os meios? Mais do que nunca, a resposta dos evangélicos t<strong>em</strong> sido "sim". As<br />

igrejas, <strong>em</strong> seu zelo para atrair incrédulos, estão incorporando virtualmente todo tipo de<br />

entretenimento.<br />

A igreja primitiva reunia-se para adorar, orar, ter comunhão e ser edificada — e separavase<br />

para evangelizar os incrédulos. Muitos hoje crê<strong>em</strong> que, <strong>em</strong> lugar disso, as reuniões da igreja<br />

deveriam entreter os incrédulos, de forma a gerar uma experiência que torne Cristo mais<br />

"apetecível" para eles. Cada vez mais, as igrejas estão trocando a pregação da Palavra por<br />

dramatizações, shows variados e coisas s<strong>em</strong>elhantes. Algumas igrejas têm relegado o estudo da<br />

Bíblia aos cultos do meio da s<strong>em</strong>ana; outras o abandonaram por completo. Aqueles que<br />

possu<strong>em</strong> acesso ao referido conhecimento secreto nos dirão que a pregação bíblica, por si, não<br />

t<strong>em</strong> como ser relevante. Afirmam que a igreja precisa adotar novos métodos e programas<br />

inovadores, a fim de agarrar as pessoas no nível <strong>em</strong> que elas se encontram.<br />

Esse tipo de pragmatismo v<strong>em</strong> rapidamente substituindo o sobrenaturalismo <strong>em</strong> muitas<br />

igrejas. Trata-se de uma tentativa de se alcançar objetivos espirituais através da metodologia<br />

humana e não por meio do poder sobrenatural. O critério primário deste pragmatismo é o<br />

sucesso exterior. Tal pragmatismo <strong>em</strong>prega qualquer método que atraia uma multidão e<br />

estimule a reação desejada. As pressuposições de tal pragmatismo são de que a igreja pode<br />

atingir alvos espirituais através de meios carnais e que o poder da Palavra de Deus, por si só,<br />

não é suficiente para acabar com a cegueira e a dureza de coração do pecador.<br />

Ao afirmar isso não creio que esteja indo longe d<strong>em</strong>ais. A onda de pragmatismo que<br />

assola a igreja de nossos dias parece estar fundamentada na concepção de que técnicas artificiais<br />

e estratégias humanas são cruciais para a missão da igreja hoje. Muitos parec<strong>em</strong> crer que, se<br />

<strong>nossa</strong> programação tiver bastante atrativos e <strong>nossa</strong> pregação for suficient<strong>em</strong>ente persuasiva,<br />

então conseguir<strong>em</strong>os capturar as pessoas para Cristo e para a igreja. Por isso, torc<strong>em</strong> a sua<br />

filosofia a respeito do ministério para encaixar as técnicas que mais parec<strong>em</strong> satisfazer os<br />

incrédulos.<br />

Misticismo<br />

Misticismo é a crença de que a realidade espiritual é perceptível fora da esfera do intelecto<br />

humano e dos sentidos naturais. Ele busca a verdade internamente, valorizando os sentimentos,<br />

a intuição, e outras sensações interiores, mais do que os dados externos, objetivos e observáveis.<br />

O misticismo, <strong>em</strong> última análise, fundamenta sua autoridade <strong>em</strong> uma luz auto-autenticada e<br />

auto-efetivada, vinda do interior da pessoa. Sua fonte de verdade é o sentimento espontâneo e<br />

não o fato objetivo. As formas mais complexas e extr<strong>em</strong>as de misticismo são encontradas no<br />

hinduísmo e <strong>em</strong> seu reflexo ocidental, a filosofia da Nova Era.<br />

Assim, um misticismo irracional e anti-intelectual, que é a antítese da teologia cristã, t<strong>em</strong><br />

se infiltrado na igreja. Em muitos casos, os sentimentos individuais e a experiência pessoal têm<br />

tomado o lugar da sã interpretação bíblica. A questão "o que a Bíblia significa para mim? t<strong>em</strong> se<br />

tornado mais importante do que "o que a Bíblia significa?."<br />

Trata-se de uma abordag<strong>em</strong> das Escrituras que é terrivelmente imprudente. Ela mina a<br />

integridade e a autoridade bíblicas, sugerindo que a experiência pessoal deve ser buscada mais<br />

do que uma compreensão das Escrituras. Com freqüência, ela considera a "revelação" particular<br />

e as opiniões pessoais iguais à verdade eterna da inspirada Palavra de Deus. Portanto, deixa de<br />

honrar a Deus e, <strong>em</strong> lugar disso, exalta o hom<strong>em</strong>. E, o pior de tudo, pode — e geralmente o faz<br />

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