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nossa suficiência em cristo - john macarthur jr..pdf

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deixando-vos ex<strong>em</strong>plo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, n<strong>em</strong> dolo<br />

algum se achou <strong>em</strong> sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando<br />

maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente. (1 Pe 2.21-23)<br />

L<strong>em</strong>br<strong>em</strong>-se de louvar a Deus. Curvar-se para louvá-Lo é b<strong>em</strong> melhor do que curvar-se às<br />

pressões. Em 1 Pedro 1.3-5, l<strong>em</strong>os:<br />

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia,<br />

nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os<br />

mortos, para uma herança incorruptível, s<strong>em</strong> mácula, imarcescível, reservada nos céus para<br />

vós outros, que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada<br />

para revelar-se no último t<strong>em</strong>po.<br />

O verbo principal, "seja" (v. 3), está subentendido e não citado (Bendito seja o Deus). O<br />

texto poderia ser literalmente traduzido por "Bendizei o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus<br />

Cristo". Em suma, o sentido do texto é "bendizei a Deus"; este sentido é tanto uma doxologia<br />

quanto um mandamento.<br />

O fato de Pedro ter de ordenar a seus leitores que bendissess<strong>em</strong> a Deus ilustra, claramente,<br />

quão profunda é a <strong>nossa</strong> pecaminosidade. Uma de <strong>nossa</strong>s alegrias no céu será a <strong>nossa</strong><br />

capacidade, s<strong>em</strong> diminuição, de louvar a Deus perfeita e incessant<strong>em</strong>ente, por sua graça<br />

salvadora. O cântico dos r<strong>em</strong>idos estará <strong>em</strong> nossos lábios eternidade afora. Ainda assim, no<br />

presente lutamos com apatia e indiferença. Que incoerência! Louvar a Deus por <strong>nossa</strong> herança<br />

eterna deveria ser a constante expressão de nossos corações, não importa qual seja a situação<br />

t<strong>em</strong>poral.<br />

L<strong>em</strong>br<strong>em</strong>-se de sua herança. Focalizarmos a atenção <strong>em</strong> <strong>nossa</strong> herança é um fator chave<br />

para experimentarmos alegria <strong>em</strong> meio às provações. A riqueza da <strong>nossa</strong> herança deveria nos<br />

levar a bendizer a Deus continuamente. Somos forasteiros neste mundo (1 Pedro 1.1), mas<br />

somos cidadãos dos céus e recipientes de imensuráveis bênçãos <strong>em</strong> Cristo.<br />

Já Receb<strong>em</strong>os Nossa Herança<br />

A palavra grega traduzida por "herança", <strong>em</strong> 1 Pedro 1.4, (klêronomia) diz respeito às<br />

possessões passadas de geração a geração. Você não as obtém n<strong>em</strong> as compra; você as recebe<br />

simplesmente por ser um m<strong>em</strong>bro da família. Pedro descreve, no versículo 3, o meio pelo qual<br />

os crentes ganham a "m<strong>em</strong>bresia" na família de Deus: "Deus... nos regenerou para uma viva<br />

esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos". Receb<strong>em</strong>os <strong>nossa</strong> herança<br />

eterna por meio de um renascimento espiritual — a única solução para a <strong>nossa</strong> condição<br />

pecaminosa e alienada de Deus. Foi isso que Jesus deixou evidente ao líder judeu chamado<br />

Nicod<strong>em</strong>os: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Jo 3.3). João 1.12,13<br />

salienta a mesma verdade: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de ser<strong>em</strong> feitos<br />

filhos de Deus, a saber, aos que crê<strong>em</strong> no seu nome; os quais não nasceram do sangue, n<strong>em</strong> da<br />

vontade da carne, n<strong>em</strong> da vontade do hom<strong>em</strong>, mas de Deus".<br />

Nasc<strong>em</strong>os como criaturas pecaminosas, mortas <strong>em</strong> delitos e pecados, satisfazendo os<br />

desejos de <strong>nossa</strong> carne e de <strong>nossa</strong> mente. Éramos por natureza filhos da ira, separados de Cristo,<br />

não tendo esperança e s<strong>em</strong> Deus no mundo (Ef 2.1-3,12). Nossa capacidade de mudar <strong>nossa</strong><br />

condição não era maior que <strong>nossa</strong> capacidade <strong>em</strong> mudar a cor de <strong>nossa</strong> própria pele, ou do que<br />

um leopardo mudar as suas manchas (Jr 13.23).<br />

Uma pessoa que está nessa condição precisa ser transformada pelo poder do Espírito<br />

Santo. Através do novo nascimento, o Espírito realiza uma nova criação <strong>em</strong> Cristo (2 Co 5.17),<br />

passando a habitar no crente e a transformar a maneira de pensar e o comportamento dele. As<br />

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