09.04.2014 Views

Aprendendo com as agrobacterias - Biotecnologia

Aprendendo com as agrobacterias - Biotecnologia

Aprendendo com as agrobacterias - Biotecnologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Figura 3. Interação molecular agrobactéria-planta. A planta que sofreu injúria produz <strong>com</strong>postos fenólicos e açúcares que são<br />

captados pela proteína VirA, que fosforila a VirG que, por sua vez, ativa os demais genes vir. A VirD2 cliva <strong>as</strong> bord<strong>as</strong> do T-DNA<br />

e o direciona para a célula hospedeira através de canais formados pela VirB. Já na célula vegetal, <strong>as</strong> proteín<strong>as</strong> VirE2 se ligam à<br />

fita-T formando o <strong>com</strong>plexo T. Este <strong>com</strong>plexo, então, entra no núcleo da célula vegetal <strong>com</strong> o auxílio d<strong>as</strong> carioferin<strong>as</strong> e cicloferin<strong>as</strong><br />

do próprio hospedeiro, e integra no genoma da planta. Desta forma, a planta p<strong>as</strong>sa a produzir fitormônios e opin<strong>as</strong> que servem<br />

de nutriente para a agrobactéria.<br />

Adaptada de Zhu et al., 2000, por Marlene T. De-Souza e Antônio Américo B.Viana.<br />

mecanismo semelhante à conjugação<br />

bacteriana. Inicia-se <strong>com</strong> a clivagem<br />

d<strong>as</strong> bord<strong>as</strong> de uma d<strong>as</strong> fit<strong>as</strong> do T-DNA<br />

pel<strong>as</strong> endonucle<strong>as</strong>es sítio específic<strong>as</strong><br />

VirD1 e VirD2 (Wang et al., 1987).<br />

Subseqüentemente, uma nova fita de<br />

DNA é sintetizada, iniciando na borda<br />

direita e prosseguindo na direção da<br />

borda esquerda (Stachel et al., 1986a;<br />

Yanofsky et al., 1986). Um T-DNA de<br />

fita simples, chamado de fita T, é<br />

liberado no processo, no qual a proteína<br />

VirD2 permanece covalentemente<br />

ligada até seu destino final, que é o<br />

núcleo da célula vegetal (Herrera-<br />

Estrella et al., 1988). A fita T, <strong>com</strong> a<br />

proteína VirD2 e outra proteína a VirE2,<br />

são translocados da agrobactéria para a<br />

célula vegetal através de um canal<br />

semelhante ao “pilus” conjugativo estabelecido<br />

entre a agrobactéria e a<br />

célula vegetal por proteín<strong>as</strong> codificad<strong>as</strong><br />

no operon VirB (Baron & Zambryski,<br />

1996; Christie PJ, 1997). No citopl<strong>as</strong>ma<br />

da célula vegetal, vári<strong>as</strong> proteín<strong>as</strong> VirE2<br />

juntam-se à fita T formando um <strong>com</strong>plexo<br />

T-DNA/proteín<strong>as</strong> (<strong>com</strong>plexo T)<br />

que é transportado para o núcleo, <strong>com</strong><br />

ajuda d<strong>as</strong> proteín<strong>as</strong> da célula vegetal<br />

carioferina alfa e cicloferin<strong>as</strong> (Zupan<br />

et al., 1996; Gelvin, 2000). Uma vez<br />

no núcleo, o T-DNA é integrado no<br />

genoma vegetal por re<strong>com</strong>binação<br />

<strong>Biotecnologia</strong> Ciência & Desenvolvimento n.32 - janeiro/junho 2004 17

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!