Perfis e percepções acerca da consulta ginecológica em ... - UFMG
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convênio e 12,3% que indicaram particular. Já 48,4% <strong>da</strong>quelas entrevista<strong>da</strong>s que<br />
foram ao médico nos 12 meses anteriores à pesquisa indicaram que costumavam<br />
ir através plano de saúde ou convênio, seguido por 41,5% que indicaram serviço<br />
público e 10,1% que indicaram particular. Nota-se que a busca pela <strong>consulta</strong><br />
ginecológica estaria positivamente relaciona<strong>da</strong> a possuir plano de saúde.<br />
Em se tratando de um acompanhamento ginecológico regular, ficou clara a<br />
discrepância entre as duas categorias. Apenas 13,9% <strong>da</strong>s entrevistas que<br />
indicaram ir ao ginecologista nos últimos 12 meses não tinham acompanhamento<br />
ginecológico regular, enquanto que, para as que não foram ao ginecologista, esse<br />
percentual sobe para 54,1%, o que indicaria que a <strong>consulta</strong> ginecológica tende a<br />
estar presente na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> mulher mais como um hábito, uma rotina, do que como<br />
um evento esporádico.<br />
No que se refere ao método anticoncepcional usado pelas entrevista<strong>da</strong>s, algumas<br />
diferenças pod<strong>em</strong> ser pontua<strong>da</strong>s. Cerca de 31% <strong>da</strong>s mulheres que não foram ao<br />
ginecologista nos 12 meses anteriores à pesquisa não estavam usando qualquer<br />
método ou nunca usaram, enquanto 28% faziam uso de algum método cirúrgico<br />
(esterilização f<strong>em</strong>inina ou masculina). Quando se trata <strong>da</strong>quelas mulheres que<br />
tiveram uma <strong>consulta</strong> nos 12 meses anteriores à pesquisa, perceb<strong>em</strong>os que a<br />
maioria fazia uso de algum método cirúrgico (31%), seguido pelos métodos<br />
hormonais (24,5%). É interessante perceber que os métodos de barreira, os<br />
únicos que também evitam doenças sexualmente transmissíveis, figuram <strong>em</strong><br />
quarto lugar como o preferido <strong>da</strong>s entrevista<strong>da</strong>s, sendo usados por 12,3% <strong>da</strong>s<br />
mulheres que não foram ao ginecologista nos últimos 12 meses e 15,2% <strong>da</strong>quelas<br />
que foram. Nota-se que, para todos os métodos, há uma maior proporção de uso<br />
entre mulheres que buscaram uma <strong>consulta</strong> ginecológica nos últimos 12 meses.<br />
No entanto, devido à grande importância que os métodos contraceptivos<br />
apresentam na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s mulheres, prevenindo-as de ISTs e de uma gravidez<br />
indesejável, ain<strong>da</strong> há muitas mulheres usando métodos s<strong>em</strong> o acompanhamento<br />
necessário.<br />
No que se refere à i<strong>da</strong>de à primeira relação sexual, não foram observa<strong>da</strong>s<br />
grandes diferenças entre os dois grupos de mulheres. Nos dois casos, a maioria<br />
<strong>da</strong>s mulheres perdeu a virgin<strong>da</strong>de entre 15 e 19 anos.