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anatomia do lenho e dendrocronologia de lianas da família ...

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To<strong>da</strong>s as espécies estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s apresentaram: elementos <strong>de</strong> vaso solitários e múltiplos em<br />

ca<strong>de</strong>ias radiais e cachos; placas <strong>de</strong> perfuração simples; pontoações intervasculares alternas<br />

guarneci<strong>da</strong>s; pontoações raiovasculares com bor<strong>da</strong>s distintas; obstruções por tilos e<br />

substâncias que coram em vermelho e azul com safranina e azul <strong>de</strong> astra. Fibras com<br />

pontoações simples; <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s finas a espessas; gelatinosas; com espessamento helicoi<strong>da</strong>l; e<br />

sem septos. Parênquima axial paratraqueal confluente; com células fusiformes e forman<strong>do</strong><br />

séries. Raios uniseria<strong>do</strong>s e multiseria<strong>do</strong>s; compostos exclusivamente por células<br />

procumbentes. Cristais prismáticos em séries parenquimáticas axiais com 1 cristal por<br />

subdivisão. Abundância <strong>de</strong> ami<strong>do</strong>.<br />

To<strong>da</strong>s as espécies pertencentes à sub-família Mimosoi<strong>de</strong>ae, S. grandistipula, S.<br />

lacerans, S. martiusiana, S. pedicellata, S. tenuifolia, P. adiantoi<strong>de</strong>s, P. micracantha,<br />

apresentaram fibras septa<strong>da</strong>s, dimorfismo <strong>de</strong> vasos e ami<strong>do</strong> em fibras.<br />

Senegalia tenuifolia, P. adiantoi<strong>de</strong>s, P. micracantha e D. frutescens apresentaram<br />

cama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> crescimento distintas, parênquima marginal e anel semi-poroso. Somente D.<br />

frutescens apresentou estratificação, parênquima axial difuso e não apresentou dimorfismo <strong>de</strong><br />

vasos. Pipta<strong>de</strong>nia adiantoi<strong>de</strong>s apresentou parênquima axial paratraqueal escasso. Em P.<br />

micracantha não foram observa<strong>da</strong>s máculas e canais traumáticos.<br />

Quatro espécies <strong>do</strong> gênero Senegalia apresentaram variações cambiais produzi<strong>da</strong>s a<br />

partir <strong>de</strong> um único câmbio normal em produto, mas anormal em conformação. Em S.<br />

grandistipula, S. martiusiana e S. pedicellata a variação cambial é <strong>do</strong> tipo caule loba<strong>do</strong>,<br />

contu<strong>do</strong> existem diferenças entre estas espécies (Fig. 9-12). Em S. grandistipula os lóbos<br />

conferem um formato quadrangular para o caule (Fig. 9), em S. martiusiana os lóbos são<br />

cilíndricos (Fig. 11), enquanto em S. pedicellata os lóbos são achata<strong>do</strong>s (Fig. 12). S. lacerans<br />

apresenta a variação cambial <strong>do</strong> tipo xilema fissura<strong>do</strong> (Fig. 10). Nessas espécies ocorrem<br />

cama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> crescimento esporádicas e foi comum a presença <strong>de</strong> máculas e canais traumáticos.<br />

A média e a amplitu<strong>de</strong> <strong>do</strong> diâmetro <strong>do</strong>s vasos foi eleva<strong>da</strong> em P. micracantha e P.<br />

adiantoi<strong>de</strong>s, chegan<strong>do</strong> a 543,43 µm em P. micracantha. Dalbergia frutescens, em<br />

contraposição, tem a menor média e <strong>do</strong> diâmetro <strong>do</strong>s vasos. Pipta<strong>de</strong>nia micracantha<br />

apresentou as maiores pontoações intervasculares. As espécies S. martiusiana e S. lacerans<br />

apresentaram a maior freqüência <strong>de</strong> vasos por milímetro quadra<strong>do</strong>. Em D. frutescens os vasos<br />

são curtos, com menor média e variação, além disso, tem menor numero <strong>de</strong> vasos agrupa<strong>do</strong>s.<br />

Foi realiza<strong>da</strong> a análise <strong>de</strong> distribuição amostral para o diâmetro <strong>do</strong>s vasos e constatou-se que<br />

to<strong>da</strong>s as espécies apresentaram distribuição bimo<strong>da</strong>l, exceto D. frutescens.

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