26 As fibras são longas em S. tenuifolia, com média <strong>de</strong> 1193,24 µm. Essa espécie também se <strong>de</strong>staca pela eleva<strong>da</strong> média e máximo <strong>de</strong> altura <strong>do</strong> raio em número <strong>de</strong> células e micrometros. Em antagonismo, D. frutescens apresenta raios baixos com uma pequena média, amplitu<strong>de</strong> e variação. Senegalia tenuifolia, P. adiantoi<strong>de</strong>s, P. micracantha formam um grupo que difere <strong>da</strong>s outras espécies por apresentar raios largos e altos. Dalbergia frutescens foi a espécie que apresentou maior freqüência <strong>de</strong> raios por milímetro linear. Essa espécie também apresentou maior porcentagem média <strong>de</strong> fibras e menor porcentagem média <strong>de</strong> vasos, quan<strong>do</strong> compara<strong>da</strong>s com as outras espécies. To<strong>da</strong>s as espécies apresentaram alta porcentagem <strong>de</strong> vasos e parênquima axial, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se S. martiusiana pela eleva<strong>da</strong> média <strong>de</strong> vasos representan<strong>do</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 50% <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> xilemático e S. pedicellata com média <strong>de</strong> 43% <strong>de</strong> parênquima axial. Senegalia tenuifolia, P. adiantoi<strong>de</strong>s, P. micracantha não apresentaram tão altas proporções <strong>de</strong> parênquima axial, mas apresentaram as mais eleva<strong>da</strong>s <strong>de</strong> parênquima radial. Senegalia martiusiana e S. pedicellata apresentaram a menor quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> fibras. Dalbergia frutescens apresentou um pequeno <strong>de</strong>svio padrão nas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> comprimento <strong>de</strong> vasos, altura <strong>do</strong> raio em número <strong>de</strong> células e em comprimento. Isso expressa numericamente a estratificação <strong>de</strong> raios, vasos e <strong>do</strong> parênquima axial que ocorre nesta espécie. O sumário <strong>da</strong>s características quantitativas com a estatística <strong>de</strong>scritiva po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong> na tabela 1. Por meio <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> fatores pelo méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> componentes principais, foi consta<strong>do</strong> que as características que mais influenciaram na distribuição espacial bidimensional <strong>da</strong>s amostras foram: presença <strong>de</strong> variação cambial, freqüência <strong>de</strong> vasos, presença <strong>de</strong> fibras septa<strong>da</strong>s, comprimento <strong>do</strong>s vasos, cama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> crescimento distintas, anel semi-poroso, parênquima axial marginal, parênquima axial vasicêntrico, parênquima axial aliforme, diâmetro tangencial <strong>do</strong>s vasos, altura e largura <strong>do</strong>s raios em micrômetros, estratificação, parênquima axial difuso (Fig. 13); explican<strong>do</strong> 74% <strong>da</strong> variação. A distribuição espacial bidimensional permite a distinção <strong>de</strong> 3 grupos. Um com P. adiatoi<strong>de</strong>s, P. micracantha e S. tenuifolia, um segun<strong>do</strong> grupo com S. grandistipula, S. lacerans, S. martuisiana e S. pedicellata, e um grupo isola<strong>do</strong> somente com D. frutescens (Fig. 14). Na análise <strong>de</strong> agrupamento as características qualitativas que se mostraram importantes foram: presença <strong>de</strong> variação cambial, o tipo <strong>de</strong> variação cambial, presença <strong>de</strong> fibras septa<strong>da</strong>s, cama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> crescimento distintas, anel semi-poroso, parênquima axial marginal, parênquima axial vasicêntrico, parênquima axial paratraqueal escasso, parênquima axial aliforme, estratificação e parênquima axial difuso. Contu<strong>do</strong>, P. micracantha e S. tenuifolia não apresentam características qualitativas que permitam a distinção, permanecen<strong>do</strong>
27 agrupa<strong>da</strong>s (Fig. 15). Pipta<strong>de</strong>nia adiantoi<strong>de</strong>s apresenta o parênquima axial paratraqueal escasso que a diferencia <strong>de</strong>ssas duas espécies, mas por não ser uma característica observa<strong>da</strong> em to<strong>da</strong>s as amostras, não interfere no agrupamento. Observou-se pela análise <strong>da</strong> variância que a média <strong>do</strong> diâmetro <strong>do</strong>s vasos têm diferenças significativas entre as espécies S. tenuifolia, P. adiantoi<strong>de</strong>s e P. micracantha (p < 0,01).
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