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Ed. 114 - NewsLab

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Agilent Technologies recebe patente para o ensaio clínico CGH, usado para pesquisa genética<br />

A Agilent Technologies recebeu a patente de métodos<br />

de hibridização genômica comparativa. Os métodos CGH<br />

auxiliam os pesquisadores a estudarem a genética e o câncer<br />

em pesquisas básicas e clínicas.<br />

A patente dos EUA inclui indicações para a medição de<br />

mudanças no número de cópias do DNA genômico, abrangendo<br />

tanto ensaios de uma cor como de duas cores, que usam<br />

sondas de oligonucleotídeos e amostras com sequência de alta<br />

complexidade, como amostras de DNA genômico humano.<br />

O método do número de cópias da Agilent, introduzido<br />

comercialmente em 2005, utiliza sondas longas de oligonucleotídeo,<br />

possibilitando alta especificidade e sensibilidade.<br />

Por exemplo, amostras contendo 8% de células anormais<br />

já podem ser analisadas, de forma confiável, com o método<br />

de número de cópias da Agilent.<br />

O método foi originalmente desenvolvido para aperfeiçoar<br />

ensaios clínicos mais antigos de número de cópias que usam<br />

longos fragmentos genômicos, como cromossomos artificiais<br />

bacterianos (BACs geralmente contêm regiões repetitivas).<br />

O método também melhora outros ensaios com arranjos de<br />

oligonucleotídeos, que dependem de métodos de preparação<br />

de amostras que removem significativas porções do conteúdo<br />

do DNA genômico. A plataforma de alta resolução da Agilent<br />

permite que os usuários detectem aberrações genéticas<br />

muito menores ao longo de genomas complexos.<br />

Agilent é líder global em métodos para o sequenciamento<br />

de última geração e microarranjos genômicos. Os<br />

sistemas da Agilent SureSelect e HaloPlex permitem que os<br />

pesquisadores escolham facilmente quais os segmentos do<br />

genoma a serem sequenciados, evitando o tempo e o custo<br />

necessários para sequenciar o genoma completo. Com seu<br />

fluxo de trabalho, da amostra ao sequenciador no mesmo<br />

dia, o sistema HaloPlex é bem adequado aos sequenciadores<br />

desktop da próxima geração, ao passo que a habilidade do<br />

sistema SureSelect para capturar com precisão exomas e<br />

metilomas completos em uma só reação combina bem com<br />

sistemas de sequenciamento de alto rendimento.<br />

Esses são apenas dois produtos resultantes da experiência<br />

da Agilent em sintetizar misturas complexas e personalizadas<br />

de oligonucleotídeos longos. Outras linhas de produto construídas<br />

com essa tecnologia de núcleo incluem microarranjos<br />

para medição genômica ampla de expressão gênica e para<br />

hibridização genômica comparativa, assim como reagentes<br />

SureFISH, uma linha de produto altamente específica e<br />

sensível para hibridização in situ fluorescente (FISH) com<br />

oligonucleotídeo. Além dos produtos baseados em oligonucleotídeo,<br />

Agilent oferece seus instrumentos microfluídicos de<br />

bioanálises para medir a qualidade das amostras e um completo<br />

conjunto de reagentes, hardware, métodos e softwares<br />

bioinformáticos para experimentos genômicos.<br />

HCor desenvolve nova técnica para diagnóstico precoce de Alzheimer<br />

Método pioneiro combina imagens obtidas por meio do PET/CT, tomografia e ressonância magnética<br />

Atualmente, o Mal de Alzheimer atinge cerca de 25 milhões<br />

de pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1 milhão estão<br />

no Brasil. Embora a doença ainda não tenha cura, existem<br />

tratamentos que tentam retardar os declínios cognitivos que<br />

ela causa. Isso faz com que os portadores de Alzheimer lutem<br />

contra as alterações de comportamento que podem desenvolver<br />

ao longo dos anos, em função de sintomas da doença como<br />

a perda de memória. Portanto, quanto mais cedo a doença é<br />

diagnosticada, mais chances os médicos têm de proporcionar<br />

maior conforto e qualidade de vida aos pacientes. “O Alzheimer<br />

é a principal causa de demência em pessoas com mais de 60<br />

anos no Brasil. O problema chega a ser duas vezes mais comum<br />

que a demência vascular (microinfartos cerebrais) no país,<br />

cujos índices são cada vez mais altos. Diante desse cenário, é<br />

imprescindível contar com ferramentas capazes de diagnosticar<br />

a doença com antecedência e precisão”, afirma o neurocirurgião<br />

do Hospital do Coração (HCor), Dr. Antônio De Salles.<br />

Atento a essa necessidade, Dr. De Salles, em parceria com<br />

a também neurocirurgiã do HCor, Dra. Alessandra Gorgulho,<br />

trazem um método pioneiro no país para o diagnóstico precoce<br />

de Alzheimer. A partir de estudos que desenvolveram na Universidade<br />

da Califórnia (UCLA), onde ele e Dra. Alessandra são<br />

docentes e operam pacientes com Mal de Alzheimer, os neurocirurgiões<br />

do HCor combinam imagens geradas por aparelhos<br />

de PET/CT e ressonância magnética para encontrar, com mais<br />

precisão, possíveis pontos de desenvolvimento da doença, bem<br />

como alvos para cirurgia. “Esse método diagnostica Alzheimer<br />

precocemente, ao indicar com mais clareza os locais onde há<br />

maior concentração de células inativas no cérebro do paciente”,<br />

explica Dra. Alessandra. “Esta manipulação de imagens se torna<br />

possível com a vinda de fusão de imagens neurocirúrgicas e<br />

com auxílio do serviço de Neuroradiologia e Medicina Nuclear<br />

do HCor.”<br />

Para funcionar, o método usado por Dr. De Salles e Dra.<br />

Alessandra é realizado em diferentes estágios. No primeiro, ele<br />

analisa as imagens geradas por tomografias isoladas e pelo aparelho<br />

de PET/CT que consiste em uma combinação da imagem<br />

estrutural obtida pela tomografia computadorizada e a imagem<br />

funcional oferecida pela tomografia molecular por pósitrons<br />

(PET). Em seguida, Dr. De Salles avalia as vias cerebrais e o<br />

grau de atrofias no cérebro utilizando a ressonância magnética.<br />

“Ao visualizar os exames, vemos diferentes áreas do cérebro<br />

e suas vias representadas por cores diferentes, dependendo<br />

da direção das fibras nervosas. Os locais com baixa absorção<br />

de glicose no córtex cerebral representam áreas com função<br />

deficiente e são vistas com menos intensidades que as áreas<br />

normais. A partir desse indício, intensificamos as análises por<br />

meio do uso de comparação e adição de imagens”, explica Dr. De<br />

Salles. “Com esse recurso poderemos identificar e desenvolver<br />

tratamento precoce ou prevenção para vários outros tipos de<br />

doenças cerebrais degenerativas, associadas ao envelhecimento”,<br />

conclui o neurocirurgião.<br />

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<strong>NewsLab</strong> - edição <strong>114</strong> - 2012

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