Regulamento dos Cemitérios Municipais - Freguesia de S. Julião da ...
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
CEMITÉRIOS MUNICIPAIS<br />
Preâmbulo<br />
O Decreto-Lei n.º 411/98 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s<br />
pelo Decreto-Lei n.º 5/2000 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro e pelo Decreto-Lei n.º 138/2000<br />
<strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Julho, vieram consignar importantes alterações aos diplomas legais ao<br />
tempo em vigor sobre "direito mortuário", que se apresentavam ultrapassa<strong>dos</strong><br />
e <strong>de</strong>sajusta<strong>dos</strong> <strong>da</strong>s reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s senti<strong>da</strong>s neste domínio, em<br />
particular pelas autarquias locais, enquanto enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis pela<br />
administração <strong>dos</strong> cemitérios, cujos regulamentos vigentes contrariavam em<br />
parte a legislação em vigor.<br />
Esta legislação mais recente, significa:<br />
a) Alargamento <strong>da</strong>s categorias <strong>de</strong> pessoas com legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para requerer a<br />
pratica <strong>de</strong> actos regula<strong>dos</strong> no diploma;<br />
b) A plena equiparação <strong>da</strong>s figuras <strong>da</strong> inumação e <strong>da</strong> cremação, po<strong>de</strong>ndo a<br />
cremação ser feita em qualquer cemitério que disponha <strong>de</strong> equipamento<br />
apropriado, que obe<strong>de</strong>ça às regras <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s em portaria regulamentar;<br />
c) A possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cremação, por iniciativa <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pela<br />
administração <strong>dos</strong> cemitérios, <strong>de</strong> cadáveres, fetos, ossa<strong>da</strong>s e peças anatómicas,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> abandona<strong>dos</strong>;<br />
d) A facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> inumação em local <strong>de</strong> consumpção aeróbia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que em<br />
respeito às regras <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s por portaria própria;<br />
e) A possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> inumação em locais especiais ou reserva<strong>dos</strong> a pessoas <strong>de</strong><br />
certa nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, confissão ou regra religiosa, bem como a inumação em
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
capelas privativas, em ambos os casos mediante autorização prévia <strong>da</strong> Câmara<br />
Municipal;<br />
f) A redução do prazo <strong>de</strong> exumação, que passou <strong>de</strong> 5 para 3 anos, após a<br />
inumação, e para mais 2 anos nos casos em que se verificar necessário recobrir<br />
o cadáver por não estarem ain<strong>da</strong> termina<strong>dos</strong> os fenómenos <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição<br />
<strong>da</strong> matéria orgânica;<br />
g) A restrição do conceito <strong>de</strong> trasla<strong>da</strong>ção ao transporte <strong>de</strong> cadáver já inumado<br />
ou <strong>de</strong> ossa<strong>da</strong>s para local diferente <strong>da</strong>quele on<strong>de</strong> se encontram, a fim <strong>de</strong> serem<br />
<strong>de</strong> novo inuma<strong>dos</strong>, coloca<strong>dos</strong> em ossário ou crema<strong>dos</strong>, suprimindo-se a<br />
intervenção <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s policial e sanitária, cometendo-se unicamente à<br />
autarquia local do cemitério competência para a mesma:<br />
1. Nos processos <strong>de</strong> trasla<strong>da</strong>ção, quer <strong>de</strong>ntro do mesmo cemitério, quer para<br />
outro cemitério;<br />
2. Definição <strong>da</strong> regra <strong>de</strong> competência <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> localização <strong>de</strong> cemitério.<br />
Verifica-se que foram profun<strong>da</strong>s as alterações consigna<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei n.º<br />
411/98, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pelo Decreto-Lei<br />
n.º 5/2000 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro e pelo 138/2000 <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Julho, que revogaram<br />
na sua totali<strong>da</strong><strong>de</strong> vários diplomas legais atinentes ao "direito mortuário",<br />
fazendo-o somente parcialmente em relação ao Decreto n.º 48770, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />
Dezembro <strong>de</strong> 1968.<br />
Por essa razão, os regulamentos <strong>dos</strong> cemitérios municipais actualmente em<br />
vigor, terão que se a<strong>de</strong>quar ao preceituado no novo regime legal, não obstante<br />
se manterem váli<strong>da</strong>s muitas <strong>da</strong>s soluções e mecanismos adopta<strong>dos</strong> nos<br />
regulamentos cemiteriais emana<strong>dos</strong> ao abrigo do Decreto n.º 44220, <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong><br />
Março <strong>de</strong> 1962 e do Decreto n.º 48770, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1968, razão<br />
pela qual, nessa parte, apenas sofreram alterações <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe.
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Artigo 1 .º<br />
(Lei Habilitante)<br />
Ao abrigo <strong>dos</strong> disposto no artigo 242.º <strong>da</strong> Constituição <strong>da</strong> República<br />
Portuguesa, do Decreto-Lei n.º 411/98, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro, Decreto-Lei n.º<br />
5/2000, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro, e Decreto-Lei n.º 138/2000 <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Julho, e no<br />
âmbito <strong>da</strong>s competências previstas na alínea a) do n.º 2 do artigo 53.º, do<br />
Decreto-Lei n.º 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro altera<strong>da</strong> pela Lei 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong><br />
Janeiro, e rectifica<strong>da</strong> pelas Declarações <strong>de</strong> Rectificação n.º 4/2002, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong><br />
Fevereiro, e n.º 9/2002, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Março, a Assembleia Municipal, sob proposta<br />
<strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz, aprova o seguinte <strong>Regulamento</strong> <strong>dos</strong><br />
Cemitérios <strong>Municipais</strong> <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
CAPÍTULO I<br />
DISPOSIÇÕES GERAIS<br />
Artigo 2.º<br />
(Objecto)<br />
O presente regulamento estabelece o regime a que ficam sujeitos a<br />
organização e funcionamento <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s cemiteriais municipais.
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Artigo 3.º<br />
(Âmbito <strong>de</strong> Aplicação)<br />
1. O presente regulamento aplica-se a to<strong>dos</strong> os cemitérios municipais.<br />
2. O presente regulamento é aplicável a talhões priva<strong>dos</strong> ou espaços<br />
equipara<strong>dos</strong> utiliza<strong>dos</strong> pelas Associações <strong>de</strong> Bombeiros, Ligas <strong>de</strong> Bombeiros ou<br />
outras e a Instituições <strong>de</strong> carácter social e religioso.<br />
Artigo 4.º<br />
(Definições)<br />
Para efeitos do presente <strong>Regulamento</strong>, consi<strong>de</strong>ra-se:<br />
1. Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Polícia: a Guar<strong>da</strong> Nacional Republicana, a Polícia <strong>de</strong> Segurança<br />
Pública, a Polícia Marítima e a Polícia Judiciária.<br />
2. Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>: o <strong>de</strong>legado regional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, o <strong>de</strong>legado concelhio <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> ou os seus adjuntos;<br />
3. Autori<strong>da</strong><strong>de</strong> Judiciária: os magistra<strong>dos</strong> e o Ministério Público, ca<strong>da</strong> um<br />
relativamente aos actos processuais que cabem na sua competência;<br />
4. Remoção: o levantamento <strong>de</strong> cadáver do local on<strong>de</strong> ocorreu ou foi verificado<br />
o óbito e o seu subsequente transporte, a fim <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r à sua inumação<br />
ou cremação - nos casos previstos no n.º 1 do artigo 5.º do Decreto Lei n.º<br />
411/98 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro e do Decreto Lei n.º 5/2000 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro;<br />
5. Inumação: a colocação <strong>de</strong> cadáver em sepultura, jazigo ou local <strong>de</strong><br />
consumpção aeróbia;<br />
6. Exumação: a abertura <strong>de</strong> sepultura, local <strong>de</strong> consumpção aeróbia on<strong>de</strong> se<br />
encontra inumado o cadáver;
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
7. Trasla<strong>da</strong>ção: o transporte <strong>de</strong> restos mortais <strong>de</strong> cadáver inumado em jazigo<br />
ou ossa<strong>da</strong>s para local diferente <strong>da</strong>quele em que se encontram, a fim <strong>de</strong> serem<br />
<strong>de</strong> novo inuma<strong>dos</strong>, crema<strong>dos</strong> ou coloca<strong>dos</strong> em ossários;<br />
8. Trasla<strong>da</strong>ção: remoção <strong>de</strong> cadáver para local diferente <strong>da</strong>quele em que foi<br />
verificado o óbito;<br />
9. Cremação: A redução <strong>de</strong> cadáver ou ossa<strong>da</strong>s a cinzas;<br />
10. Cadáver: o corpo humano após a morte, até estarem termina<strong>dos</strong> os<br />
fenómenos <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição <strong>da</strong> matéria orgânica;<br />
11. Ossa<strong>da</strong>s: o que resta do corpo humano uma vez terminado o processo <strong>de</strong><br />
mineralização do esqueleto;<br />
12. Viatura e recipientes apropria<strong>dos</strong>: aqueles em que seja possível proce<strong>de</strong>r ao<br />
transporte <strong>de</strong> cadáveres, ossa<strong>da</strong>s, cinzas, fetos mortos ou recém nasci<strong>dos</strong><br />
faleci<strong>dos</strong> no período neonatal precoce, em condições <strong>de</strong> segurança e <strong>de</strong><br />
respeito pela digni<strong>da</strong><strong>de</strong> humana;<br />
13. Período neonatal precoce: as primeiras cento e sessenta e oito horas <strong>de</strong><br />
vi<strong>da</strong>;<br />
14. Depósito: colocação <strong>de</strong> urnas contendo restos mortais em ossários e<br />
jazigos;<br />
15. Ossário: construção (composta por uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> compartimentos) municipal<br />
ou particular <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> ao <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> urnas contendo restos mortais,<br />
predominantemente ossa<strong>da</strong>s;<br />
16. Restos mortais: cadáver, ossa<strong>da</strong> e cinzas;<br />
17. Talhão: área contínua <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a sepulturas unicamente <strong>de</strong>limita<strong>da</strong> por<br />
ruas, po<strong>de</strong>ndo ser constituí<strong>da</strong> por um ou vários quarteirões;<br />
18. Consumpção: <strong>de</strong>saparecimento <strong>dos</strong> teci<strong>dos</strong> moles do cadáver;<br />
19. Jazigo: construção (composta por uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> compartimentos) municipal<br />
ou particular, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> ao <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> urnas contendo restos mortais,<br />
predominantemente cadáveres;
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
20. Ligado: cadáver inumado que, no momento <strong>da</strong> exumação, não apresenta os<br />
teci<strong>dos</strong> moles totalmente consumi<strong>dos</strong>;<br />
Artigo 5.º<br />
(Legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong>)<br />
1. Tem legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para requerer a prática <strong>de</strong> actos previstos neste<br />
<strong>Regulamento</strong>, sucessivamente:<br />
a) o testamenteiro, em cumprimento <strong>de</strong> disposição testamentária;<br />
b) o cônjuge sobrevivo;<br />
c) a pessoa que vivia com o falecido em condições análogas aos <strong>dos</strong> cônjuges;<br />
d) qualquer her<strong>de</strong>iro;<br />
e) qualquer familiar;<br />
f) qualquer pessoa ou enti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
2. Se o falecido não tiver nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong> portuguesa, tem também legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> o<br />
representante diplomático ou consular do país <strong>da</strong> sua nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
3. O requerimento para a prática <strong>de</strong>sses actos po<strong>de</strong> também ser apresentado<br />
por pessoa muni<strong>da</strong> <strong>de</strong> procuração com po<strong>de</strong>res para esse efeito, passa<strong>da</strong> por<br />
quem tiver legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> nos termos <strong>dos</strong> números anteriores.<br />
CAPÍTULO II<br />
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS<br />
SECÇÃO I<br />
Disposições gerais<br />
Artigo 6.º
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
(Âmbito)<br />
1. A finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial é estabelecer serviços <strong>de</strong> inumação,<br />
exumação e trasla<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ci<strong>da</strong>dãos nacionais e estrangeiros, bem como <strong>de</strong><br />
alguns <strong>de</strong>sses actos relativos a ossa<strong>da</strong>s, cinzas, fetos mortos e peças<br />
anatómicas, facultando um enterramento próprio e or<strong>de</strong>nado <strong>dos</strong> cadáveres,<br />
honrando os faleci<strong>dos</strong>. Não sendo permiti<strong>da</strong>s <strong>de</strong>terminações que estejam fora<br />
<strong>de</strong>sta finali<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou seja, que sirvam para fins estranhos ou mesmo<br />
contraditórios à instituição.<br />
2. Os Cemitérios <strong>Municipais</strong>, <strong>de</strong>stinam-se à inumação <strong>dos</strong> cadáveres <strong>de</strong><br />
indivíduos faleci<strong>dos</strong> na área do Município <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
3. Po<strong>de</strong>rão ain<strong>da</strong>, observa<strong>da</strong>s, quando for caso disso, as disposições legais e<br />
regulamentares, ser inuma<strong>dos</strong> nos Cemitérios <strong>Municipais</strong>:<br />
a) Os cadáveres <strong>de</strong> indivíduos faleci<strong>dos</strong> em <strong>Freguesia</strong>s do Município quando,<br />
por motivo comprovado por escrito pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Junta <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong><br />
respectiva, não seja possível a inumação nos próprios cemitérios paroquiais;<br />
b) os cadáveres <strong>de</strong> indivíduos faleci<strong>dos</strong> fora <strong>da</strong> área do Município que se<br />
<strong>de</strong>stinam a jazigos particulares ou sepulturas perpétuas;<br />
c) os cadáveres <strong>de</strong> indivíduos faleci<strong>dos</strong> fora do Município, mas que tivesse à<br />
<strong>da</strong>ta <strong>da</strong> morte o seu domicílio habitual na área <strong>de</strong>ste;<br />
d) os cadáveres <strong>de</strong> indivíduos não abrangi<strong>dos</strong> nas alíneas anteriores, em face<br />
<strong>de</strong> circunstância que se reputem pon<strong>de</strong>rosas e mediante autorização do<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara.<br />
4. Sem prejuízo do disposto do n.º 3, a prova <strong>de</strong> residência do falecido <strong>de</strong>verá<br />
ser feita através do seu cartão <strong>de</strong> eleitor e do bilhete <strong>de</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
SECÇÃO II<br />
Da Organização
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Artigo 7.º<br />
(Organização)<br />
1. O espaço do cemitério é organizado <strong>da</strong> seguinte forma:<br />
a) zonas para inumação <strong>de</strong> cadáveres: talhões comuns para adultos e menores,<br />
talhões priva<strong>dos</strong>, talhões jardim, jazigos e locais <strong>de</strong> consumpção aeróbia;<br />
b) zonas para <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> restos mortais: ossários e jazigos;<br />
c) zona administrativa e <strong>dos</strong> funcionários cemiteriais, comportando: refeitório e<br />
balneário;<br />
d) instalações <strong>de</strong> lavagem técnica, incineração <strong>de</strong> resíduos cemiteriais e<br />
armazém;<br />
e) espaço ecuménico;<br />
f) instalação <strong>de</strong> sanitários públicos;<br />
g) zonas ver<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> reflexão.<br />
SECÇÃO III<br />
Do Funcionamento<br />
Artigo 8.º<br />
(Funcionamento)<br />
Afectos ao funcionamento normal do cemitério existirão serviços <strong>de</strong> recepção e<br />
inumação <strong>de</strong> cadáveres, serviço <strong>de</strong> atendimento e serviços <strong>de</strong> registo e<br />
expediente geral.
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Artigo 9.º<br />
(Horário)<br />
1. Os Cemitérios <strong>Municipais</strong>, funcionam <strong>de</strong> Inverno <strong>da</strong>s 09:00 às 12:00 horas e<br />
<strong>da</strong>s 13:00 às 17:30 horas (2.ª Feira a Sáb.) e <strong>da</strong>s 09:00 às 12:00 (Domingos e<br />
Feria<strong>dos</strong>) e <strong>de</strong> Verão <strong>da</strong>s 08:30 às 12:00 e <strong>da</strong>s 13:00 às 18:00 (<strong>de</strong> 2.ª Feira a<br />
Sáb.) e <strong>da</strong>s 09:00 às 12:00 (Domingos e Feria<strong>dos</strong>).<br />
2. A hora <strong>de</strong> encerramento será anuncia<strong>da</strong> com um 1.º toque <strong>de</strong> campainha<br />
aos 15 minutos <strong>de</strong> antecedência e <strong>de</strong>pois com um 2.º toque a 5 minutos do<br />
encerramento, não sendo permiti<strong>da</strong> a entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> público a partir <strong>de</strong>sse<br />
momento.<br />
3. A entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> funerais e trasla<strong>da</strong>ções nos cemitérios municipais po<strong>de</strong> ser feita<br />
entre as 09:00 e as 11:30 e entre as 13:00 e as 17:00.<br />
4. Os cadáveres que <strong>de</strong>rem entra<strong>da</strong> no cemitério fora do horário estabelecido<br />
ficarão em <strong>de</strong>pósito, aguar<strong>da</strong>ndo a inumação <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s horas regulamentares,<br />
salvo casos especiais, em que, com autorização <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong><br />
Figueira <strong>da</strong> Foz, po<strong>de</strong>rão ser imediatamente inuma<strong>dos</strong>.<br />
5. Aos Sába<strong>dos</strong>, Domingos, Feria<strong>dos</strong> e 1 <strong>de</strong> Novembro, mesmo que este seja<br />
dia útil, os serviços limitam-se a questões <strong>de</strong> informação, sendo necessária<br />
prévia autorização para inumação <strong>dos</strong> restos mortais.<br />
6. As inumações <strong>de</strong>verão ser marca<strong>da</strong>s nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s cemiteriais no dia anterior<br />
à execução <strong>da</strong>s mesmas, salvo casos especiais, em que, mediante autorização<br />
<strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz, os restos mortais po<strong>de</strong>rão ser<br />
imediatamente inuma<strong>dos</strong>.<br />
SECÇÃO IV<br />
Dos Serviços
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Artigo 10.º<br />
(Serviço <strong>de</strong> recepção e condições para a inumação <strong>de</strong> cadáveres)<br />
1. Os serviços <strong>de</strong> recepção e inumação <strong>de</strong> cadáveres são dirigi<strong>dos</strong> pelo<br />
Encarregado do Cemitério ou por quem o legalmente o substituir, ao qual<br />
compete cumprir, fazer cumprir e fiscalizar as disposições do presente<br />
<strong>Regulamento</strong>, <strong>da</strong>s leis e regulamentos gerais, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>liberações <strong>da</strong> Câmara<br />
Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz e as or<strong>de</strong>ns <strong>dos</strong> seus superiores relaciona<strong>da</strong>s com<br />
aqueles serviços.<br />
2. Os restos mortais são recebi<strong>dos</strong> no Cemitério conti<strong>dos</strong> em caixões.<br />
3. Nenhum cadáver po<strong>de</strong>rá ser inumado sem que, para além <strong>de</strong> respeita<strong>dos</strong> os<br />
prazos no artigo 16.º, previamente tenha sido lavrado o respectivo assento ou<br />
auto <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> óbito ou emitido o boletim <strong>de</strong> óbito.<br />
Artigo 11.º<br />
(Serviços <strong>de</strong> registo e expediente geral)<br />
1. Em ca<strong>da</strong> um <strong>dos</strong> Cemitérios <strong>Municipais</strong>, e inerentes a ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
cemiterial existe uma secretaria na qual permanecerão livros <strong>de</strong> registo <strong>de</strong><br />
inumações, exumações, trasla<strong>da</strong>ções e concessão <strong>de</strong> terrenos, bem como<br />
outros consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> necessários ao bom funcionamento do serviço.<br />
2. To<strong>dos</strong> os registos a levar a cabo pelos serviços menciona<strong>dos</strong> no número<br />
anterior <strong>de</strong>ve ser realizado em suporte informático compatível, que será<br />
<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente arquivado e entregue cópia anualmente <strong>de</strong>sses mesmos registos<br />
ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
3. À secretaria <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial cabe o arquivamento do boletim <strong>de</strong> óbito<br />
no respectivo processo.
11/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
CAPÍTULO III<br />
DA REMOÇÃO<br />
Artigo 12.º<br />
(Remoção)<br />
À remoção <strong>de</strong> cadáveres são aplicáveis as regras consigna<strong>da</strong>s no artigo 5.º do<br />
Decreto-Lei n.º 411/98 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro, bem como as alterações previstas<br />
no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 5/2000 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro.<br />
CAPÍTULO IV<br />
DO TRANSPORTE<br />
Artigo 13.º<br />
(Transporte)<br />
1. Transporte fora do cemitério: ao transporte <strong>de</strong> cadáveres, ossa<strong>da</strong>s, cinzas,<br />
peças anatómicas, fetos mortos e <strong>de</strong> recém nasci<strong>dos</strong>, são aplicáveis as regras<br />
consigna<strong>da</strong>s no artigo 6.º e artigo 7º do Decreto-Lei n.º 411/98 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />
Dezembro, bem como as alterações previstas no artigo 6.º e artigo 7.º do<br />
Decreto-Lei n.º 5/2000 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro.
12/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
CAPÍTULO V<br />
DAS INUMAÇÕES<br />
SECÇÃO I<br />
Disposições comuns<br />
Artigo 14.º<br />
(Locais <strong>de</strong> inumação)<br />
1. As inumações são efectua<strong>da</strong>s em sepulturas temporárias, sepulturas<br />
perpétuas e talhões priva<strong>dos</strong>, em jazigos e ossários particulares ou municipais e<br />
em locais <strong>de</strong> consumpção aeróbia <strong>de</strong> cadáveres.<br />
2. Excepcionalmente e mediante autorização <strong>da</strong> Câmara Municipal, po<strong>de</strong>rá ser<br />
permitido a inumação em locais especiais ou reserva<strong>dos</strong> a pessoas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, confissão ou regra religiosa.<br />
3. Po<strong>de</strong>rão ser concedi<strong>dos</strong> talhões priva<strong>dos</strong> com sepulturas <strong>de</strong> carácter<br />
temporário a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s religiosas com praxis mortuárias específicas,<br />
mediante requerimento fun<strong>da</strong>mentado, dirigido ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara<br />
Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz, e acompanhado <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> necessários e<br />
suficientes à boa compreensão <strong>da</strong> organização do espaço e <strong>da</strong>s construções<br />
nele previstas, bem como garantias <strong>de</strong> manutenção e limpeza.<br />
4. Na falta <strong>de</strong> cumprimento <strong>da</strong>s condições previstas no número anterior, a<br />
respectiva comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> religiosa será notifica<strong>da</strong> para, no prazo <strong>de</strong> sessenta dias<br />
úteis, efectuar as intervenções julga<strong>da</strong>s necessárias.<br />
5. Findo o prazo referido no número anterior, não tendo sido efectua<strong>da</strong>s as<br />
intervenções, é anula<strong>da</strong> a cedência do talhão, po<strong>de</strong>ndo a Câmara Municipal <strong>da</strong><br />
Figueira <strong>da</strong> Foz dispor <strong>de</strong>sse espaço para os fins que enten<strong>de</strong>r convenientes.
13/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Artigo 15.º<br />
(Mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> inumação)<br />
1. Os cadáveres a inumar serão encerra<strong>dos</strong> em caixões <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ou <strong>de</strong> zinco<br />
revestido a ma<strong>de</strong>ira.<br />
2. Os caixões <strong>de</strong> zinco <strong>de</strong>vem ser hermeticamente fecha<strong>dos</strong>, para o que serão<br />
sol<strong>da</strong><strong>dos</strong>, na presença do encarregado <strong>de</strong> cemitério ou <strong>de</strong> um seu <strong>de</strong>legado, no<br />
Cemitério ou, a pedido <strong>dos</strong> interessa<strong>dos</strong>, no local <strong>de</strong> on<strong>de</strong> partirá o féretro,<br />
segundo os termos legais locais e na presença <strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s sanitárias locais.<br />
3. Antes do <strong>de</strong>finitivo encerramento, <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>posita<strong>da</strong>s nas urnas,<br />
materiais que acelerem a <strong>de</strong>composição do cadáver ou coloca<strong>dos</strong> filtros<br />
<strong>de</strong>puradores e dispositivos a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong> a impedir a pressão <strong>dos</strong> gases no seu<br />
interior, consoante se trate <strong>de</strong> inumação em sepultura ou em jazigo.<br />
Artigo 16 .º<br />
(Prazos <strong>de</strong> inumação)<br />
1. Nenhum cadáver será inumado ou encerrado em caixão <strong>de</strong> zinco antes <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>corri<strong>da</strong>s vinte e quatro horas sobre o falecimento e sem que, previamente, e<br />
<strong>de</strong> acordo com os normativos legais esteja lavrado o respectivo assento ou auto<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> óbito <strong>de</strong> acordo com o artigo 9.º do Decreto Lei n.º 411/98 <strong>de</strong><br />
30 <strong>de</strong> Dezembro e rectificações do Decreto-Lei n.º 5/2000 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro.<br />
2. Quando não haja lugar à realização <strong>de</strong> autópsia médico-legal e houver perigo<br />
para a saú<strong>de</strong> pública, a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar, por escrito, que se<br />
proce<strong>da</strong> à inumação, encerramento em caixão <strong>de</strong> zinco ou colocação do<br />
cadáver em câmara frigorífica, antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>corrido o prazo previsto no número
14/55<br />
anterior.<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
3. Um cadáver <strong>de</strong>ve ser inumado <strong>de</strong>ntro <strong>dos</strong> seguintes prazos máximos:<br />
a) em setenta e duas horas, se imediatamente após a verificação do óbito tiver<br />
sido entregue a uma <strong>da</strong>s pessoas indica<strong>da</strong>s no artigo 5.º do presente<br />
<strong>Regulamento</strong>;<br />
b) em setenta e duas horas, a contar <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em território nacional, quando<br />
o óbito tenha ocorrido no estrangeiro;<br />
c) em quarenta e oito horas após o termo <strong>da</strong> autópsia médico-legal ou clínica;<br />
d) <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>corri<strong>da</strong>s vinte e quatro horas, nas situações referi<strong>da</strong>s no n.º 1<br />
do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 411/98 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro e rectificações do<br />
Decreto-Lei n.º 5/2000 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro;<br />
e) após trinta dias úteis sobre a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> verificação do óbito, se não for possível<br />
assegurar a entrega do cadáver a qualquer <strong>da</strong>s pessoas ou enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s indica<strong>da</strong>s<br />
no artigo 5.º do presente <strong>Regulamento</strong>.<br />
4. O disposto nos números anteriores não se aplica aos fetos mortos.<br />
Artigo 17.º<br />
(Abandono <strong>de</strong> cadáver e ossa<strong>da</strong>s)<br />
1. Quando <strong>de</strong>ntro do Cemitério, for encontrado algum cadáver abandonado, os<br />
serviços cemiteriais comunicarão imediatamente o caso às autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
polícia, para que se tomem as providências a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.<br />
2. Os corpos e ossa<strong>da</strong>s <strong>de</strong>posita<strong>dos</strong> em compartimentos municipais serão<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> abandona<strong>dos</strong> quando, expira<strong>dos</strong> os prazos correspon<strong>de</strong>ntes às<br />
taxas pagas e apesar <strong>de</strong> notifica<strong>dos</strong> nesse sentido, os interessa<strong>dos</strong> nesses
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
<strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong>sistam, não <strong>de</strong>clarem mantê-los ou não respon<strong>da</strong>m no prazo <strong>de</strong><br />
noventa dias úteis.<br />
Artigo 18.º<br />
(Autorização <strong>de</strong> inumação)<br />
1. A inumação <strong>de</strong> um cadáver <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> autorização <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong><br />
Figueira <strong>da</strong> Foz através <strong>de</strong> requerimento <strong>da</strong>s pessoas com legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para tal<br />
nos termos do artigo 5.º.<br />
2. O requerimento a que se refere o número anterior obe<strong>de</strong>ce ao mo<strong>de</strong>lo<br />
previsto no Anexo I do presente <strong>Regulamento</strong>, <strong>de</strong>vendo ser instruído com os<br />
seguintes documentos:<br />
a) assento, auto <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> óbito ou boletim <strong>de</strong> óbito;<br />
b) autorização <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, nos casos em que haja necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
inumação antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>corri<strong>da</strong>s vinte e quatro horas sobre o óbito;<br />
c) os documentos a que alu<strong>de</strong> o artigo 43.º <strong>de</strong>ste <strong>Regulamento</strong>, quando os<br />
restos mortais se <strong>de</strong>stinem a ser inuma<strong>dos</strong> em jazigo particular ou sepultura<br />
perpétua.<br />
Artigo 19.º<br />
(Tramitação)<br />
1. O requerimento e os documentos referi<strong>dos</strong> no número anterior são<br />
apresenta<strong>dos</strong> à Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz através <strong>da</strong> secretaria do<br />
cemitério que estiver encarregado <strong>da</strong> realização do funeral.<br />
2. Cumpri<strong>da</strong>s estas obrigações e pagas as taxas que forem <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s, será<br />
expedi<strong>da</strong> guia <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo previamente aprovado cujo original será entregue ao<br />
encarregado do funeral.
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
3. Não se efectuará a inumação sem que ao encarregado do cemitério, ou<br />
funcionário que o substitua, seja apresentado o original <strong>da</strong> guia a que se refere<br />
o número anterior.<br />
4. O documento referido no número anterior será registado no livro <strong>de</strong><br />
inumações, mencionando-se o seu número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m, bem como a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong><br />
entra<strong>da</strong> do cadáver ou ossa<strong>da</strong>s no cemitério e o local <strong>da</strong> inumação.<br />
5. O boletim <strong>de</strong> óbito ficará arquivado na secretaria do cemitério municipal.<br />
Artigo 20.º<br />
(Insuficiência <strong>da</strong> documentação)<br />
1. Os cadáveres <strong>de</strong>verão ser acompanha<strong>dos</strong> <strong>de</strong> documentação comprovativa do<br />
cumprimento <strong>da</strong>s formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s legais.<br />
2. Na falta ou insuficiência <strong>da</strong> documentação legal, os cadáveres ficarão em<br />
<strong>de</strong>pósito até que esta seja <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente regulariza<strong>da</strong>.<br />
3. Sem prejuízo do disposto no artigo 10.º, <strong>de</strong>corri<strong>da</strong>s vinte e quatro horas<br />
sobre o <strong>de</strong>pósito ou, em qualquer momento quando se verifique o adiantado<br />
estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição do cadáver, sem que tenha sido apresenta<strong>da</strong> a<br />
documentação em falta, os serviços comunicarão imediatamente o caso às<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> polícia, para que estas tomem as providências a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s.<br />
Artigo 21 .º<br />
(Produto biológico)<br />
Os cadáveres a inumar (adultos ou crianças) serão encerra<strong>dos</strong> em caixões no<br />
interior <strong>dos</strong> quais se po<strong>de</strong>rá colocar um produto <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição <strong>de</strong><br />
cadáveres, conforme se trate <strong>de</strong> caixões <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ou <strong>de</strong> zinco, sendo que<br />
nos caixões com <strong>de</strong>stino aos jazigos particulares ou municipais seja obrigatória<br />
a sua colocação.
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
SECÇÃO II<br />
Das inumações em sepulturas<br />
Artigo 22.º<br />
(Sepultura comum não i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>)<br />
1. É proibi<strong>da</strong> a inumação em sepultura comum não i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>, salvo:<br />
a) em situação <strong>de</strong> calami<strong>da</strong><strong>de</strong> pública;<br />
b) tratando-se <strong>de</strong> fetos mortos abandona<strong>dos</strong> ou <strong>de</strong> peças anatómicas.<br />
Artigo 23.º<br />
(Classificação <strong>de</strong> sepulturas)<br />
1. As sepulturas classificam-se em temporárias e perpétuas:<br />
a) consi<strong>de</strong>ram-se temporárias as sepulturas para inumação por três anos,<br />
fin<strong>dos</strong> os quais po<strong>de</strong>rá proce<strong>de</strong>r-se à exumação;<br />
b) <strong>de</strong>finem-se como sepulturas perpétuas aquelas cuja utilização é exclusiva e<br />
perpetuamente concedi<strong>da</strong>.<br />
Artigo 24.º<br />
(Dimensões <strong>da</strong>s sepulturas)<br />
1. As sepulturas têm planimetricamente a forma rectangular, obe<strong>de</strong>cendo às<br />
seguintes dimensões mínimas:<br />
a)Para indivíduos com mais <strong>de</strong> 5 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>:<br />
Comprimento 2,00 m<br />
Largura 0,70 m<br />
Profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> 1,15 m
18/55<br />
b) Para indivíduos até 5 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>:<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Comprimento 1,00 m<br />
Largura 0,60 m<br />
Profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> 1,00 m<br />
2. Quando as dimensões <strong>da</strong> urna ultrapassarem as fixa<strong>da</strong>s na alínea b) do<br />
número anterior, <strong>de</strong>ve o cadáver ser inumado em sepultura referi<strong>da</strong>s na alínea<br />
a) do número anterior.<br />
3. Para efeitos do disposto neste artigo, os na<strong>dos</strong> mortos são incluí<strong>dos</strong> no<br />
grupo referido na alínea b) do n.º 1 <strong>de</strong>ste artigo.<br />
Artigo 25.º<br />
(Organização do espaço)<br />
1. As sepulturas, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente numera<strong>da</strong>s, agrupar-se-ão em talhões ou<br />
quarteirões, tanto quanto possível rectangulares e com área para um máximo<br />
<strong>de</strong> oitenta corpos.<br />
2. Procurar-se-á o melhor aproveitamento do terreno, não po<strong>de</strong>ndo, porém, os<br />
intervalos entre as sepulturas e entre estas e os la<strong>dos</strong> <strong>de</strong> talhões ser inferiores<br />
a 0,40 m, e mantendo-se, para ca<strong>da</strong> sepultura, acesso com o mínimo <strong>de</strong> 0,60<br />
m <strong>de</strong> largura.<br />
Artigo 26.º<br />
(Inumação <strong>de</strong> crianças e na<strong>dos</strong> mortos)<br />
Além <strong>de</strong> talhões priva<strong>dos</strong> que se consi<strong>de</strong>rem justifica<strong>dos</strong>, existirão quarteirões<br />
para os enterramentos <strong>de</strong> crianças separa<strong>da</strong>s <strong>dos</strong> locais que se <strong>de</strong>stinam aos<br />
<strong>dos</strong> adultos.<br />
Artigo 27.º
19/55<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
(Sepulturas temporárias)<br />
Sem prejuízo do disposto no artigo 6º do Decreto-Lei n.º 411/98 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />
Novembro e artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 5/2000 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Janeiro, é proibido<br />
nas sepulturas temporárias o enterramento <strong>de</strong> caixões <strong>de</strong> zinco e <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras<br />
muito <strong>de</strong>nsas, dificilmente <strong>de</strong>terioráveis ou nas quais tenham sido aplica<strong>da</strong>s<br />
tintas ou vernizes que atrasem a sua <strong>de</strong>composição.<br />
Artigo 28.º<br />
(Sepulturas perpétuas)<br />
1. Nas sepulturas perpétuas é permiti<strong>da</strong> a inumação em caixões <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />
não muito <strong>de</strong>nsa.<br />
2. Para efeitos <strong>de</strong> nova inumação, po<strong>de</strong>rá proce<strong>de</strong>r-se à exumação <strong>de</strong>corrido o<br />
prazo legal <strong>de</strong> três anos.<br />
3. Po<strong>de</strong>rão efectuar-se várias inumações quando:<br />
a) Na última inumação foram utiliza<strong>dos</strong> caixões apropria<strong>dos</strong> para inumação<br />
temporária, após <strong>de</strong>corri<strong>dos</strong> três anos;<br />
b) Na última inumação foi utilizado caixão <strong>de</strong> zinco, sem <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> prazo.<br />
4. As ossa<strong>da</strong>s provenientes <strong>da</strong> exumação referi<strong>da</strong> no n.º 3 <strong>de</strong>ste artigo po<strong>de</strong>rão<br />
ser trasla<strong>da</strong><strong>da</strong>s para ossários municipais ou <strong>de</strong>posita<strong>dos</strong> na própria sepultura a<br />
profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>s superiores à prescrita no artigo 24.º.<br />
SECÇÃO III<br />
Das inumações em jazigos<br />
Artigo 29.º<br />
(Espécies <strong>de</strong> jazigos)
20/55<br />
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
1. Os jazigos po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> três espécies:<br />
a) Subterrâneos - <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente impermeabilizado e aproveitando apenas o<br />
subsolo;<br />
b) Capelas- constituí<strong>dos</strong> somente por edificações acima do solo;<br />
c) Mistos - <strong>dos</strong> dois tipos anteriores, conjuntamente.<br />
2. Os jazigos po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> duas categorias:<br />
a) municipais - gavetões e capelas;<br />
b) particulares - capelas ou sepultura em subsolo.<br />
3. Os jazigos ossários essencialmente <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> ao <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> ossa<strong>da</strong>s,<br />
po<strong>de</strong>rão ter dimensões inferiores às <strong>dos</strong> jazigos normais.<br />
Artigo 30.º<br />
(Inumação em jazigo)<br />
1. É proibi<strong>da</strong> a abertura <strong>de</strong> caixões <strong>de</strong> zinco, salvo nas seguintes condições:<br />
a) em cumprimento <strong>de</strong> man<strong>da</strong>do <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> judicial;<br />
b) para efeitos <strong>de</strong> colocação em sepultura ou em local <strong>de</strong> consumpção aeróbia<br />
<strong>de</strong> cadáver não inumado;<br />
c) para efeitos <strong>de</strong> cremação <strong>de</strong> cadáver ou <strong>de</strong> ossa<strong>da</strong>s a realizar noutra uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
cemiterial.<br />
2. A abertura <strong>de</strong> caixão <strong>de</strong> chumbo utilizado em inumação efectua<strong>da</strong> antes <strong>da</strong><br />
entra<strong>da</strong> em vigor do Decreto-Lei n.º 411/98 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro, ou seja, antes<br />
<strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1999, é proibi<strong>da</strong>, salvo nas situações <strong>de</strong>correntes do<br />
cumprimento <strong>de</strong> man<strong>da</strong>do <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> judicial ou então para efeitos <strong>de</strong><br />
cremação <strong>de</strong> cadáver ou <strong>de</strong> ossa<strong>da</strong>s.<br />
3. Nos jazigos só é permitido inumar cadáveres encerra<strong>dos</strong> em caixão <strong>de</strong> zinco,<br />
<strong>de</strong>vendo a folha emprega<strong>da</strong> no seu fabrico ter a espessura mínima <strong>de</strong> 0,4 mm.<br />
4. Dentro do caixão <strong>de</strong>vem ser coloca<strong>dos</strong> filtros <strong>de</strong>puradores e dispositivos<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong> a impedir os efeitos <strong>da</strong> pressão <strong>dos</strong> gases no seu interior.
21/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
5. Po<strong>de</strong>rão igualmente ser <strong>de</strong>posita<strong>dos</strong> nesses jazigos os cadáveres que se<br />
apresentem encerra<strong>dos</strong> em caixões interiores <strong>de</strong> zinco, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que esses corpos<br />
tenham sido embalsama<strong>dos</strong> e, como tal, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente comprovado pelas<br />
autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s sanitárias.<br />
6. Ca<strong>da</strong> compartimento <strong>de</strong> jazigo municipal e particular apenas comportará um<br />
cadáver, e só po<strong>de</strong>rá ser concedido para o <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> restos mortais <strong>de</strong> seres<br />
humanos.<br />
Artigo 31.º<br />
(Deteriorações)<br />
1. Quando um caixão <strong>de</strong>positado em jazigo apresente rotura ou qualquer outra<br />
<strong>de</strong>terioração, serão os interessa<strong>dos</strong> avisa<strong>dos</strong>, a fim <strong>de</strong> o man<strong>da</strong>rem reparar,<br />
marcando-se-lhes, para esse efeito, o prazo julgado conveniente.<br />
2. Em caso <strong>de</strong> urgência, ou quando não se efectue a reparação prevista no<br />
número anterior, a Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz repará-lo-á, correndo<br />
as <strong>de</strong>spesas por conta <strong>dos</strong> interessa<strong>dos</strong>.<br />
3. Quando não possa reparar-se convenientemente o caixão <strong>de</strong>teriorado,<br />
encerrar-se-á noutro caixão <strong>de</strong> zinco, ou será removido para sepultura, à<br />
escolha <strong>dos</strong> interessa<strong>dos</strong> ou por <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong><br />
Foz, tendo esta lugar em casos <strong>de</strong> manifesta urgência ou sempre que aqueles<br />
não se pronunciem <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias úteis para optarem por uma<br />
<strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s soluções.<br />
4. Das providências toma<strong>da</strong>s será <strong>da</strong>do conhecimento aos interessa<strong>dos</strong>, ficando<br />
estes responsáveis pelo pagamento <strong>da</strong>s respectivas taxas e <strong>de</strong>spesas<br />
efectua<strong>da</strong>s. Na falta <strong>de</strong> pagamento e tratando-se <strong>de</strong> jazigo particular ficarão os<br />
concessionários inibi<strong>dos</strong> do seu uso e fruição até que o mesmo se verifique; no<br />
caso <strong>de</strong> jazigo municipal retornará para o Município, com per<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s quantias<br />
pagas.
22/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
5. Serão incinera<strong>dos</strong> ou <strong>de</strong>sinfecta<strong>dos</strong>, quaisquer objectos que tenham recebido<br />
líqui<strong>dos</strong> <strong>de</strong>rrama<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> caixões.<br />
SECÇÃO IV<br />
Das inumações em local <strong>de</strong> consumpção aeróbia<br />
Artigo 32.º<br />
(Consumpção aeróbia)<br />
1. Os Cemitérios <strong>Municipais</strong> po<strong>de</strong>m ser dota<strong>dos</strong> <strong>de</strong> jazigos municipais,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>dos</strong> por nichos ecológicos, para a prática <strong>de</strong> consumpção aeróbia.<br />
2. Em caso <strong>de</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão cemiterial, as inumações po<strong>de</strong>rão ser<br />
realiza<strong>da</strong>s nos nichos ecológicos aos quais correspon<strong>de</strong>rão taxas iguais à<br />
inumação em terra.<br />
3. A inumação em jazigos <strong>de</strong>sta natureza fica sujeita às regras <strong>da</strong>s sepulturas<br />
temporárias a que se refere o artigo 27.º.<br />
4. A inumação em local <strong>de</strong> consumpção aeróbia <strong>de</strong> cadáveres obe<strong>de</strong>ce às<br />
regras <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s por portaria conjunta <strong>dos</strong> Ministros do Equipamento, do<br />
Planeamento e <strong>da</strong> Administração do Território, <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> e do Ambiente.<br />
5. Po<strong>de</strong>rão ain<strong>da</strong> as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s cemiteriais possuir edificação subterrânea familiar<br />
<strong>de</strong> consumpção aeróbia.<br />
CAPÍTULO VI
23/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
DAS EXUMAÇÕES<br />
Artigo 33.º<br />
(Prazos)<br />
1. Salvo em cumprimento <strong>de</strong> man<strong>da</strong>do <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> judiciária, a abertura <strong>de</strong><br />
qualquer sepultura ou local <strong>de</strong> consumpção aeróbia só é permiti<strong>da</strong> <strong>de</strong>corri<strong>dos</strong><br />
três anos sobre a inumação e através <strong>de</strong> requerimento, mo<strong>de</strong>lo do Anexo II do<br />
presente <strong>Regulamento</strong>.<br />
2. Se no momento <strong>da</strong> abertura não estiverem termina<strong>dos</strong> os fenómenos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>composição <strong>da</strong> matéria orgânica, recobre-se <strong>de</strong> novo o cadáver, mantendo-o<br />
inumado por perío<strong>dos</strong> sucessivos <strong>de</strong> dois anos até à mineralização do<br />
esqueleto, sem a qual não po<strong>de</strong>rá proce<strong>de</strong>r-se a nova inumação.<br />
Artigo 34 .º<br />
(Aviso aos interessa<strong>dos</strong>)<br />
1. Decorrido o prazo estabelecido no n.º 1 do artigo anterior, proce<strong>de</strong>r-se-á à<br />
exumação.<br />
2. Um mês antes <strong>de</strong> terminar o período legal <strong>de</strong> inumação, os serviços<br />
administrativos do cemitério notificarão pelos meios legais apropria<strong>dos</strong>, sendo<br />
obrigatório pelo menos a carta regista<strong>da</strong> com aviso <strong>de</strong> recepção e o edital, os<br />
interessa<strong>dos</strong>, se conheci<strong>dos</strong>, convi<strong>da</strong>ndo-os a requererem no prazo <strong>de</strong> trinta<br />
dias úteis a exumação ou conservação <strong>de</strong> ossa<strong>da</strong>s, e, uma vez recebido o<br />
requerimento, a comparecerem no cemitério no dia e hora que vier a ser fixado<br />
para esse fim.<br />
3. Verifica<strong>da</strong> a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> exumação, pelo <strong>de</strong>curso do prazo fixado no<br />
número anterior, sem que o ou os interessa<strong>dos</strong> alguma diligência tenham<br />
promovido no sentido <strong>da</strong> sua exumação, esta, se praticável, será leva<strong>da</strong> a<br />
efeito pelos serviços, consi<strong>de</strong>rando-se abandona<strong>da</strong> a ossa<strong>da</strong> existente.
24/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
4. Às ossa<strong>da</strong>s abandona<strong>da</strong>s nos termos do número anterior será <strong>da</strong>do o <strong>de</strong>stino<br />
a<strong>de</strong>quado, incluindo a cremação noutra uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial, ou quando não<br />
houver inconveniente, inumá-las nas próprias sepulturas, a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
superiores às indica<strong>da</strong>s no artigo 24.º.<br />
Artigo 35.º<br />
(Exumação <strong>de</strong> ossa<strong>da</strong>s em caixões inuma<strong>dos</strong> em jazigos)<br />
1. A exumação <strong>da</strong>s ossa<strong>da</strong>s <strong>de</strong> um caixão inumado em jazigo, só será permiti<strong>da</strong><br />
quando aquele se apresente <strong>de</strong> tal forma <strong>de</strong>teriorado que se possa verificar a<br />
consumpção <strong>da</strong>s partes moles do cadáver.<br />
2. A consumpção a que alu<strong>de</strong> o número anterior será obrigatoriamente<br />
verifica<strong>da</strong> pelos serviços cemiteriais.<br />
3. As ossa<strong>da</strong>s exuma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> caixão que, por manifesta urgência ou vonta<strong>de</strong> <strong>dos</strong><br />
interessa<strong>dos</strong> se tenha removido para sepultura nos termos do artigo 28.º <strong>de</strong>ste<br />
<strong>Regulamento</strong>, serão <strong>de</strong>posita<strong>da</strong>s no jazigo originário ou em local acor<strong>da</strong>do com<br />
os serviços cemiteriais.<br />
4. Às ossa<strong>da</strong>s ou restos mortais abandona<strong>dos</strong>, nas condições do número<br />
anterior, será <strong>da</strong>do o <strong>de</strong>stino mais a<strong>de</strong>quado, ou quando não houver<br />
inconveniente, serão inuma<strong>dos</strong> nas próprias sepulturas a profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> superior<br />
às indica<strong>da</strong>s no artigo 24.º.<br />
CAPÍTULO VII<br />
DAS TRASLADAÇÕES<br />
Artigo 36.º<br />
(Competência)
25/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
1. A trasla<strong>da</strong>ção é solicita<strong>da</strong> à Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz, pelas<br />
pessoas com legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para tal, nos termos do artigo 5.º <strong>de</strong>ste<br />
<strong>Regulamento</strong>, através <strong>de</strong> requerimento, cujo mo<strong>de</strong>lo consta em Anexo I <strong>de</strong>ste<br />
<strong>Regulamento</strong>.<br />
2. Se a trasla<strong>da</strong>ção consistir na mera mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> local no interior do cemitério<br />
é suficiente o <strong>de</strong>ferimento do requerimento previsto no número anterior.<br />
3. Se a trasla<strong>da</strong>ção consistir na mu<strong>da</strong>nça para cemitério diferente, <strong>de</strong>verão os<br />
serviços <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz remeter o requerimento<br />
referido no n.º 1 do presente artigo, para a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pela<br />
administração do cemitério para o qual vão ser trasla<strong>da</strong><strong>dos</strong> o cadáver ou as<br />
ossa<strong>da</strong>s, cabendo a esta o <strong>de</strong>ferimento <strong>da</strong> pretensão.<br />
4. Para cumprimento do estipulado no número anterior, serão usa<strong>dos</strong>,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente a notificação postal ou a comunicação via fax.<br />
Artigo 37.º<br />
(Condições <strong>da</strong> Trasla<strong>da</strong>ção)<br />
1. A trasla<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> cadáver é efectua<strong>da</strong> em caixão <strong>de</strong> zinco, <strong>de</strong>vendo a folha<br />
emprega<strong>da</strong> no seu fabrico ter a espessura mínima <strong>de</strong> 0,4 mm.<br />
2. A trasla<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ossa<strong>da</strong>s é efectua<strong>da</strong> em caixão <strong>de</strong> zinco com a espessura<br />
mínima <strong>de</strong> 0,4 mm ou <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />
3. Quando a trasla<strong>da</strong>ção, <strong>de</strong> corpo ou ossa<strong>da</strong>, se efectuar para fora do<br />
cemitério terá que ser utiliza<strong>da</strong> viatura apropria<strong>da</strong> e exclusivamente <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a<br />
esse fim.<br />
4. Po<strong>de</strong> ser efectua<strong>da</strong> a trasla<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> cadáver ou ossa<strong>da</strong>s que tenham sido<br />
inuma<strong>dos</strong> em caixão <strong>de</strong> chumbo antes, <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em vigor do Decreto-Lei n.º<br />
411/98 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro, ou seja, <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1999.
26/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
5. O encarregado <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial <strong>de</strong>verá ser avisado, com a antecedência<br />
mínima <strong>de</strong> vinte e quatro horas, do dia e hora em que se preten<strong>da</strong> fazer a<br />
trasla<strong>da</strong>ção.<br />
6. O transporte do cadáver ou <strong>da</strong>s ossa<strong>da</strong>s a trasla<strong>da</strong>r para fora do cemitério<br />
<strong>de</strong>verá ser acompanhado <strong>de</strong> fotocópia simples do assento <strong>de</strong> óbito, do auto <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> óbito, ou boletim <strong>de</strong> óbito, respectivo.<br />
Artigo 38.º<br />
(Registos e Comunicações)<br />
Nos livros <strong>de</strong> registo do cemitério, far-se-ão os averbamentos correspon<strong>de</strong>ntes<br />
às trasla<strong>da</strong>ções efectua<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>vendo proce<strong>de</strong>r-se à comunicação para efeitos<br />
previstos na alínea a) do art.º 71.º do Cód. Reg. Civil.<br />
CAPÍTULO VIII<br />
DA CONCESSÃO DE TERRENOS<br />
SECÇÃO I<br />
Das formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
Artigo 39.º<br />
(Concessão)<br />
1. Os terrenos <strong>dos</strong> cemitérios po<strong>de</strong>m, mediante autorização do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />
Câmara Municipal, ser objecto <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> uso privativo, com o objectivo<br />
<strong>de</strong> uso cemiterial.
27/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
2. As concessões <strong>de</strong> terrenos conferem aos titulares o direito <strong>de</strong><br />
aproveitamento com afectação especial e nominativa em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as<br />
Lei e com o presente <strong>Regulamento</strong>.<br />
Artigo 40º<br />
(Decisão <strong>da</strong> concessão)<br />
1. Delibera<strong>da</strong> a concessão, os serviços <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz<br />
notificam o requerente através <strong>de</strong> carta regista<strong>da</strong> com aviso <strong>de</strong> recepção, para<br />
comparecer no cemitério, a fim <strong>de</strong> tomar conhecimento <strong>da</strong> <strong>de</strong>limitação do<br />
terreno, sob pena <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar caduca<strong>da</strong> a <strong>de</strong>liberação toma<strong>da</strong>.<br />
2. O prazo para pagamento <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> concessão é <strong>de</strong> trinta dias úteis a contar<br />
<strong>da</strong> notificação <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />
3. Em casos especiais, como tal <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente reconheci<strong>dos</strong> po<strong>de</strong>rão ser<br />
prorroga<strong>dos</strong> os prazos estabeleci<strong>dos</strong> no n.º 1 <strong>de</strong>ste artigo.<br />
4. Nos terrenos que, pela sua proeminente situação, se <strong>de</strong>stinem a ser<br />
ocupa<strong>dos</strong> por jazigos ou mausoléus <strong>de</strong> características monumentais, po<strong>de</strong> o<br />
Município exigir que essas construções obe<strong>de</strong>çam a projectos que ela própria<br />
fornecerá.<br />
Artigo 41º<br />
(Alvará <strong>de</strong> Concessão)<br />
1. A concessão <strong>de</strong> terrenos é titula<strong>da</strong> por alvará <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong><br />
Figueira <strong>da</strong> Foz, a emitir <strong>de</strong>ntro <strong>dos</strong> trinta dias úteis, aquando do pagamento <strong>da</strong><br />
taxa <strong>de</strong> concessão e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> recibo comprovativo do<br />
pagamento do imposto, se <strong>de</strong>vido.
28/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
2. Do alvará constarão os elementos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação do concessionário e a sua<br />
mora<strong>da</strong>, <strong>de</strong>scrição e finali<strong>da</strong><strong>de</strong> do terreno a que se reportar, nele <strong>de</strong>vendo<br />
mencionar-se, por averbamento, to<strong>da</strong>s as entra<strong>da</strong>s e saí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> restos mortais.<br />
3. A ca<strong>da</strong> concessão correspon<strong>de</strong> um alvará, conforme anexo III.<br />
4. No caso <strong>da</strong> concessão ser colectiva a ca<strong>da</strong> titular será entregue cópia do<br />
alvará, on<strong>de</strong> constará o nome <strong>dos</strong> outros titulares.<br />
5. Extraviado ou inutilizado o alvará po<strong>de</strong>rá a Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong><br />
Foz emitir uma 2ª via, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nesse sentido o concessionário ou her<strong>de</strong>iro o<br />
requeira.<br />
SECÇÃO II<br />
Dos direitos e <strong>de</strong>veres <strong>dos</strong> concessionários<br />
Artigo 42º<br />
(Prazos <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> obras)<br />
1. A construção <strong>de</strong> jazigos particulares <strong>de</strong>verá concluir-se no prazo <strong>de</strong> dois<br />
meses, conta<strong>dos</strong> <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> passagem <strong>dos</strong> alvarás <strong>de</strong> concessão.<br />
2. Sem prejuízo do estabelecido no número anterior <strong>de</strong>ste artigo, po<strong>de</strong>rá a<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz prorrogar os prazos para a realização <strong>de</strong><br />
obras, por uma única vez, em casos <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente justifica<strong>dos</strong>.<br />
3. Caso não sejam respeita<strong>dos</strong> os prazos iniciais ou a sua prorrogação,<br />
caducará a concessão, com per<strong>da</strong> <strong>da</strong>s importâncias pagas, revertendo ain<strong>da</strong>
29/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
para a Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz to<strong>dos</strong> os materiais encontra<strong>dos</strong> no<br />
local <strong>da</strong> obra.<br />
4. Nos casos em que for <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> caduca<strong>da</strong> a concessão nos termos do<br />
número anterior, se se reportar a terreno para sepultura perpétua em que<br />
tenha sido feita uma inumação, ficará sujeita ao regime <strong>da</strong>s efectua<strong>da</strong>s em<br />
sepulturas temporárias, a menos que os restos mortais inuma<strong>dos</strong> se encontrem<br />
em caixão <strong>de</strong> zinco ou <strong>de</strong> chumbo, caso em que, se outro <strong>de</strong>stino não tiver sido<br />
acor<strong>da</strong>do com o interessado, os consi<strong>de</strong>rará como abandona<strong>dos</strong> nos termos e<br />
para os efeitos do artigo 17.º.<br />
Artigo 43º<br />
(Autorizações)<br />
1. As inumações, exumações e trasla<strong>da</strong>ções a efectuar em jazigos ou sepulturas<br />
perpétuas serão feitas mediante exibição do respectivo título ou alvará e <strong>de</strong><br />
autorização expressa do concessionário ou <strong>de</strong> quem legalmente o representar,<br />
cujo bilhete <strong>de</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser exibido.<br />
2. Os restos mortais do concessionário serão inuma<strong>dos</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />
autorização.<br />
3. Da autorização <strong>de</strong>ve constar se a inumação terá carácter temporário ou<br />
perpétuo.<br />
4. Na falta <strong>de</strong> título, a autorização para a entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> restos mortais <strong>de</strong>verá ser<br />
subscrita por to<strong>dos</strong> os concessionários; se algum <strong>de</strong>les tiver já falecido e<br />
constar <strong>dos</strong> respectivos registos, a entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> restos mortais, sem título, será<br />
sempre feita temporariamente.<br />
5. No caso <strong>dos</strong> concessionários faleci<strong>dos</strong> não se encontrarem no jazigo, po<strong>de</strong>rá<br />
efectuar-se o <strong>de</strong>pósito a título temporário se na respectiva <strong>de</strong>claração constar
30/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
que são já faleci<strong>dos</strong>, assumindo o(s) <strong>de</strong>clarante(s) a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sse<br />
acto.<br />
6. Os concessionários <strong>de</strong> jazigos ou sepulturas são obriga<strong>dos</strong> a apresentar os<br />
respectivos títulos ou alvarás, sempre que os mesmos lhes sejam exigi<strong>dos</strong>.<br />
Artigo 44º<br />
(Trasla<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> restos mortais)<br />
1. O concessionário <strong>de</strong> jazigo particular po<strong>de</strong> promover a trasla<strong>da</strong>ção <strong>dos</strong> restos<br />
mortais aí <strong>de</strong>posita<strong>dos</strong> a título temporário, po<strong>de</strong>ndo esta apenas efectuar-se<br />
para outro jazigo particular, jazigo municipal ou sepultura.<br />
2. Os concessionários são obriga<strong>dos</strong> a permitir manifestações <strong>de</strong> sau<strong>da</strong><strong>de</strong> aos<br />
restos mortais <strong>de</strong>posita<strong>dos</strong> nos seus jazigos e não po<strong>de</strong>rão impedir a<br />
trasla<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> qualquer corpo ou ossa<strong>da</strong>, quando promovi<strong>da</strong> por aqueles a<br />
quem couber a facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong>sses restos mortais.<br />
Artigo 45º<br />
(Obrigações do concessionário <strong>de</strong> jazigo ou sepultura <strong>de</strong> concessão)<br />
1. O concessionário <strong>de</strong> jazigo que, a pedido do interessado legítimo, faculte a<br />
respectiva abertura para efeitos <strong>de</strong> trasla<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> restos mortais no mesmo<br />
inuma<strong>dos</strong> será notificado a fazê-lo em dia e hora certa sob pena <strong>de</strong> os serviços<br />
promoverem a abertura do jazigo. Neste último caso, será lavrado auto <strong>da</strong><br />
ocorrência, do que ocorrer, assinado pelo funcionário que presi<strong>da</strong> ao acto e por<br />
duas testemunhas.
31/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
2. Aos concessionários cumpre promover a beneficiação <strong>da</strong>s construções<br />
funerárias nos termos previstos no artigo 63.º , bem como a sua limpeza.<br />
3. Os terrenos concessiona<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ntro do espaço cemiterial por particulares e<br />
que não tenham tido qualquer utilização ou aproveitamento do espaço,<br />
revertem para o Município se no período <strong>de</strong> dois anos, conta<strong>dos</strong> a partir <strong>da</strong><br />
<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> aquisição, não for <strong>da</strong>do o <strong>de</strong>vido <strong>de</strong>stino.<br />
CAPÍTULO IX<br />
TRANSMISSÃO DE JAZIGOS E SEPULTURAS PERPÉTUAS<br />
Artigo 46º<br />
(Transmissão)<br />
As transmissões <strong>de</strong> jazigos e sepulturas perpétuas averbar-se-ão a<br />
requerimento <strong>dos</strong> interessa<strong>dos</strong>, cujo mo<strong>de</strong>lo consta do Anexo III do presente<br />
<strong>Regulamento</strong>, instruído nos termos gerais <strong>de</strong> direito com os documentos<br />
comprovativos <strong>da</strong> transmissão e do pagamento <strong>dos</strong> impostos que foram<br />
<strong>de</strong>vi<strong>dos</strong> ao Estado.<br />
Artigo 47º<br />
(Transmissão por morte)<br />
1. As transmissões "mortis causa" <strong>da</strong>s concessões <strong>de</strong> jazigos ou sepulturas <strong>de</strong><br />
concessão a favor <strong>da</strong> família do instituidor ou concessionário, são admiti<strong>da</strong>s nos<br />
termos gerais <strong>de</strong> direito.
32/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
2. As transmissões, no todo ou em parte, a favor <strong>de</strong> pessoas estranhas à<br />
família do instituidor ou concessionário, só serão porém, permiti<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
o adquirente <strong>de</strong>clare no pedido <strong>de</strong> averbamento que se responsabiliza pela<br />
perpetui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> conservação, no próprio jazigo ou sepultura, <strong>dos</strong> corpos ou<br />
ossa<strong>da</strong>s aí existentes, <strong>de</strong>vendo esse compromisso constar <strong>da</strong>quele<br />
averbamento.<br />
Artigo 48.º<br />
(Transmissão por acto entre vivos)<br />
1. As transmissões por actos entre vivos <strong>da</strong>s concessões <strong>de</strong> jazigos ou<br />
sepulturas perpétuas serão admiti<strong>da</strong>s nos termos gerais do direito.<br />
2. Existindo corpos ou ossa<strong>da</strong>s, a transmissão só po<strong>de</strong>rá ser admiti<strong>da</strong> nos<br />
seguintes termos:<br />
a) tendo-se procedido à trasla<strong>da</strong>ção <strong>dos</strong> corpos ou ossa<strong>da</strong>s para jazigos,<br />
sepulturas ou ossários <strong>de</strong> carácter perpétuo.<br />
b) não se tendo efectuado aquela trasla<strong>da</strong>ção e não sendo a transmissão a<br />
favor <strong>de</strong> cônjuge, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte ou ascen<strong>de</strong>nte do transmitente, a mesma só<br />
será permiti<strong>da</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que qualquer <strong>dos</strong> instituidores ou concessionários não<br />
<strong>de</strong>seje optar, e o adquirente assuma o compromisso referido no n.º 2 do artigo<br />
anterior.<br />
3. As transmissões previstas nos números anteriores, só serão admiti<strong>da</strong>s,<br />
quando sejam passa<strong>dos</strong> mais <strong>de</strong> cinco anos sobre a sua aquisição pelo<br />
transmitente.<br />
Artigo 49.º<br />
(Autorização)
33/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
1. As transmissões entre vivos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rão <strong>de</strong> prévia autorização <strong>da</strong> Câmara<br />
Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
2. Pela transmissão, excluindo a efectua<strong>da</strong> pelas classes sucessíveis será paga à<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz 50 % <strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> terrenos<br />
que estiverem em vigor relativas à área do Jazigo ou sepultura perpétua.<br />
Artigo 50.º<br />
(Averbamento)<br />
O averbamento <strong>da</strong>s transmissões a que se referem os artigos anteriores, será<br />
feito mediante exibição <strong>da</strong> autorização <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz<br />
e do documento comprovativo <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> transmissão.<br />
Artigo 51.º<br />
(Abandono <strong>de</strong> jazigo, sepultura ou ossário)<br />
Os jazigos que vierem à posse <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz em<br />
virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> caduci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> concessão, e que pelo seu valor arquitectónico ou<br />
estado <strong>de</strong> conservação se consi<strong>de</strong>re <strong>de</strong> manter e preservar, serão manti<strong>dos</strong> na<br />
posse <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
CAPÍTULO X<br />
DAS SEPULTURAS, JAZIGOS E OSSÁRIOS ABANDONADOS<br />
Artigo 52.º<br />
(Conceito)<br />
1. Consi<strong>de</strong>ram-se abandona<strong>dos</strong>, po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>clarar-se prescritos a favor <strong>da</strong><br />
autarquia, os jazigos e sepulturas perpétuas cujos concessionários não sejam
34/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
conheci<strong>dos</strong> ou resi<strong>da</strong>m em parte incerta e não exerçam os seus direitos por<br />
período <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, nem se apresentem a reivindicá-los <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong><br />
sessenta dias úteis, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cita<strong>dos</strong> por meio <strong>de</strong> éditos publica<strong>dos</strong> em dois<br />
jornais mais li<strong>dos</strong> no Município e afixa<strong>dos</strong> nos lugares do estilo.<br />
2. Dos éditos constarão os números <strong>dos</strong> jazigos e sepulturas perpétuas,<br />
i<strong>de</strong>ntificação e localização.<br />
3. O prazo referido no n.º 1 <strong>de</strong>ste artigo, conta-se a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> última<br />
inumação ou <strong>da</strong> realização <strong>da</strong>s mais recentes obras <strong>de</strong> conservação ou <strong>de</strong><br />
beneficiação que nas menciona<strong>da</strong>s construções tenham sido feitas, sem<br />
prejuízo <strong>de</strong> quaisquer outros actos <strong>dos</strong> proprietários, ou <strong>de</strong> situações<br />
susceptíveis <strong>de</strong> interromperem a prescrição, nos termos <strong>da</strong> lei civil.<br />
4. Simultaneamente com a citação <strong>dos</strong> interessa<strong>dos</strong> colocar-se-á no jazigo<br />
placa indicativa <strong>de</strong> abandono.<br />
Artigo 53.º<br />
(Declaração <strong>de</strong> prescrição)<br />
1. Decorrido o prazo <strong>de</strong> sessenta dias úteis previsto no artigo anterior, sem que<br />
o concessionário ou seu representante tenha feito cessar a situação <strong>de</strong><br />
abandono, po<strong>de</strong>rá a Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz <strong>de</strong>liberar a prescrição<br />
do jazigo ou sepultura, <strong>de</strong>clarando-se caduca a concessão, à qual será <strong>da</strong><strong>da</strong> a<br />
publici<strong>da</strong><strong>de</strong> referi<strong>da</strong> no mesmo artigo.<br />
2. A <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> caduci<strong>da</strong><strong>de</strong> importa a apropriação pela Câmara Municipal <strong>da</strong><br />
Figueira <strong>da</strong> Foz do jazigo, ossário ou sepultura.<br />
Artigo 54.º<br />
(Realização <strong>de</strong> obras)
35/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
1. Quando um jazigo se encontrar em estado <strong>de</strong> ruína, o que será confirmado<br />
por uma comissão <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> pela Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz, <strong>de</strong>sse<br />
facto será <strong>da</strong>do conhecimento aos interessa<strong>dos</strong> por meio <strong>de</strong> carta regista<strong>da</strong><br />
com aviso <strong>de</strong> recepção, fixando-se-lhes o prazo <strong>de</strong> noventa dias úteis para<br />
proce<strong>de</strong>rem às obras necessárias.<br />
2. A comissão indica<strong>da</strong> neste artigo, nomea<strong>da</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara<br />
Municipal será composta por três membros, <strong>de</strong>vendo um <strong>de</strong>stes, pelo menos,<br />
ser técnico superior <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
3. Na falta <strong>de</strong> comparência do ou <strong>dos</strong> concessionários, serão publica<strong>dos</strong><br />
anúncios em dois <strong>dos</strong> jornais mais li<strong>dos</strong> <strong>da</strong> região, <strong>da</strong>ndo conta <strong>dos</strong> estado <strong>dos</strong><br />
jazigos, e i<strong>de</strong>ntificando, pelos nomes, e <strong>da</strong>tas <strong>de</strong> inumação, os corpos nele<br />
<strong>de</strong>posita<strong>dos</strong>, bem como o nome do ou <strong>dos</strong> últimos concessionários que figurem<br />
nos registos.<br />
4. Se houver perigo iminente <strong>de</strong> <strong>de</strong>rroca<strong>da</strong> ou as obras não se realizarem<br />
<strong>de</strong>ntro do prazo fixado, po<strong>de</strong> o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong><br />
Foz or<strong>de</strong>nar a <strong>de</strong>molição do jazigo ou a execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> conservação que<br />
a comissão recomen<strong>da</strong>r, o que se comunicará aos interessa<strong>dos</strong> pelas formas<br />
previstas neste artigo, ficando a cargo <strong>de</strong>stes a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pelo<br />
pagamento <strong>da</strong>s respectivas <strong>de</strong>spesas à Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
5. Decorri<strong>dos</strong> noventa dias úteis sobre a <strong>de</strong>molição <strong>de</strong> um jazigo sem que os<br />
concessionários tenham utilizado o terreno fazendo nova edificação ou<br />
manifestado interesse <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>mentado <strong>da</strong>s razões que o levaram a<br />
não ter efectuado as obras, é tal facto suficiente para ser <strong>de</strong>clarado o resgate<br />
<strong>da</strong> concessão, não sendo autoriza<strong>da</strong> nova reconstrução.<br />
Artigo 55.º<br />
(Restos mortais não reclama<strong>dos</strong>)
36/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Os restos mortais existentes em jazigos a <strong>de</strong>molir ou <strong>de</strong>clara<strong>dos</strong> prescritos,<br />
quando <strong>de</strong>les sejam retira<strong>dos</strong>, inumar-se-ão, com carácter <strong>de</strong> perpetui<strong>da</strong><strong>de</strong>, no<br />
local reservado pela Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz para o efeito, caso<br />
não sejam reclama<strong>dos</strong> no prazo fixado sobre a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> <strong>de</strong>molição ou <strong>da</strong><br />
<strong>de</strong>claração <strong>da</strong> prescrição, respectivamente.<br />
Artigo 56.º<br />
(Âmbito <strong>de</strong>ste Capítulo)<br />
O preceituado no Capítulo X aplica-se, com as necessárias a<strong>da</strong>ptações, às<br />
sepulturas perpétuas e ossários.<br />
CAPÍTULO XI<br />
DAS CONSTRUÇÕES FUNERÁRIAS<br />
SECÇÃO I<br />
Das obras<br />
Artigo 57.º<br />
(Licenciamento)<br />
1. O pedido <strong>de</strong> licença para reconstrução ou modificação <strong>de</strong> jazigos particulares<br />
ou para revestimento <strong>de</strong> sepulturas perpétuas <strong>de</strong>verá ser formulado pelo<br />
concessionário em requerimento cujo mo<strong>de</strong>lo consta do Anexo IV do presente<br />
<strong>Regulamento</strong>, dirigido ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz,<br />
instruído com o projecto <strong>da</strong> obra, em duplicado, elaborado por técnico inscrito
37/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
na Or<strong>de</strong>m <strong>dos</strong> Engenheiros ou Associações Técnicas, <strong>de</strong>vendo do requerimento<br />
constar o prazo previsto para a execução <strong>da</strong> obra.<br />
2. Será dispensa<strong>da</strong> a intervenção <strong>de</strong> técnico, para pequenas alterações que não<br />
afectem a estrutura <strong>da</strong> obra inicial, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que possam ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s em simples<br />
<strong>de</strong>scrição integra<strong>da</strong> no próprio requerimento.<br />
3. As alterações a introduzir nas construções já erigi<strong>da</strong>s estão sujeitas ao<br />
parecer vinculativo <strong>da</strong> comissão, nomea<strong>da</strong> no n.º 2 do artigo 54.º <strong>de</strong>ste<br />
<strong>Regulamento</strong>.<br />
4. Estão isentas <strong>de</strong> licença as obras <strong>de</strong> simples limpeza e beneficiação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que não impliquem alteração do aspecto inicial <strong>dos</strong> jazigos e sepulturas (carece<br />
<strong>de</strong> autorização <strong>de</strong>sta Câmara Municipal – Anexo IV)<br />
Artigo 58.º<br />
(Projecto)<br />
1. Do projecto referido no artigo anterior constarão os seguintes elementos:<br />
a) <strong>de</strong>senhos <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente cota<strong>dos</strong>, à escala mínima <strong>de</strong> 1:20, sendo o original<br />
em vegetal e apresenta<strong>dos</strong> em formato digital <strong>de</strong> apropriado, no caso <strong>de</strong><br />
jazigos ou sarcófagos;<br />
b) memória <strong>de</strong>scritiva <strong>da</strong> obra, em que se especifiquem as características <strong>da</strong>s<br />
fun<strong>da</strong>ções, natureza <strong>dos</strong> materiais a empregar, aparelhos, cor, se os elementos<br />
são <strong>de</strong> origem recicla<strong>da</strong>, tipo <strong>de</strong> impermeabilização, e quaisquer outros<br />
elementos esclarecedores <strong>da</strong> obra a executar;<br />
c) <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, no caso <strong>de</strong> jazigos ou sarcófagos;<br />
2. Na elaboração e apreciação <strong>dos</strong> projectos <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r-se à sobrie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
própria <strong>da</strong>s construções funerárias, exigi<strong>da</strong> pelo fim a que se <strong>de</strong>stinam.<br />
3. É admitido exteriormente no trabalho <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s a aplicação <strong>de</strong> aparelho <strong>de</strong><br />
cor branca, <strong>de</strong>vendo os elementos <strong>de</strong>lica<strong>dos</strong> ou esculturais ser executa<strong>dos</strong> a<br />
cinzel <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes ou por acabamento semelhante.
38/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
4. As pare<strong>de</strong>s exteriores <strong>dos</strong> jazigos só po<strong>de</strong>rão ser construí<strong>da</strong>s com materiais<br />
nobres e ou recicla<strong>dos</strong>, não se permitindo o revestimento com argamassa <strong>de</strong><br />
cal ou azulejos, <strong>de</strong>vendo as respectivas obras ser convenientemente<br />
executa<strong>da</strong>s.<br />
5. É obrigatória a aposição em ca<strong>da</strong> jazigo do respectivo número, <strong>de</strong>vendo a<br />
localização e dimensões <strong>de</strong>sta inscrição figurar nas peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s a que se<br />
refere a alínea a) do n.º 1 do presente artigo.<br />
6. Salvo em casos excepcionais, na construção <strong>de</strong> jazigos ou revestimento <strong>de</strong><br />
sepulturas perpétuas edifica<strong>da</strong>s só é permitido o emprego <strong>de</strong> pedra <strong>de</strong> uma só<br />
cor.<br />
Artigo 59.º<br />
(Requisitos <strong>dos</strong> jazigos)<br />
1. Os jazigos, municipais, ou particulares, serão compartimenta<strong>dos</strong> em células<br />
com as seguintes dimensões mínimas:<br />
Comprimento<br />
Largura<br />
Altura<br />
2,10 m<br />
0,75 m<br />
0,55 m<br />
2. A observância <strong>da</strong> largura e <strong>da</strong> altura mínima aponta<strong>da</strong> no número anterior,<br />
ou <strong>da</strong>s duas, simultaneamente, po<strong>de</strong>rá ser dispensa<strong>da</strong>, nos jazigos particulares<br />
consentindo-se que se adopte a dimensão mínima que era uso admitir ao<br />
abrigo <strong>de</strong> normas anteriores, nos seguintes casos:<br />
a) Quando se trate <strong>de</strong> alteração a introduzir em jazigo já existente;<br />
b) Em jazigo a construir em terreno cuja dimensão imponha um menor<br />
aproveitamento.
39/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
3. Nos jazigos não haverá mais do que três células sobrepostas, acima do nível<br />
do terreno, ou em ca<strong>da</strong> pavimento, quando se trate <strong>de</strong> edificação <strong>de</strong> vários<br />
an<strong>da</strong>res, po<strong>de</strong>ndo, também, dispor-se em subterrâneos.<br />
4. Na parte subterrânea <strong>dos</strong> jazigos serão observa<strong>da</strong>s condições especiais <strong>de</strong><br />
construção, ten<strong>de</strong>ntes a proporcionar arejamento a<strong>de</strong>quado, fácil acesso e boa<br />
iluminação, bem como a impedir as infiltrações <strong>de</strong> água, e a câmara <strong>de</strong>verá ser<br />
impermeabiliza<strong>da</strong>.<br />
5. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do que se estabelece no n.º 3, não po<strong>de</strong>rá o número <strong>de</strong><br />
lugares sobrepostos, previsível em jazigo com capela, ultrapassar o que estiver<br />
ou for estabelecido para o local.<br />
6. Para que fique assegura<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> beneficiação e limpeza <strong>dos</strong><br />
seus parâmetros laterais, não po<strong>de</strong>rá o intervalo livre entre jazigos particulares<br />
ser inferior a 0,30 m.<br />
7. Po<strong>de</strong>rão ain<strong>da</strong> os jazigos ser apenas subterrâneos, <strong>de</strong>vendo nesse caso ter<br />
as dimensões mínimas <strong>de</strong> 1,30 m <strong>de</strong> frente por 2,30 m <strong>de</strong> fundo.<br />
Artigo 60 .<br />
(Ossários municipais)<br />
1. Nos Cemitérios <strong>Municipais</strong> po<strong>de</strong>rão existir ossários em compartimentos com<br />
carácter anual, para <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> urnas com ossa<strong>da</strong>s ou cinzas.<br />
2. Os ossários municipais dividir-se-ão em células com as seguintes dimensões<br />
mínimas interiores:<br />
Comprimento<br />
Largura<br />
Altura<br />
0,80 m<br />
0,50 m<br />
0,40 m
40/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
3. Nos ossários não haverá mais <strong>de</strong> quatro células sobrepostas acima do nível<br />
do terreno, ou em ca<strong>da</strong> pavimento, quando se trate <strong>de</strong> edificação <strong>de</strong> vários<br />
an<strong>da</strong>res.<br />
Artigo 61.º<br />
(Jazigos)<br />
1. As secções <strong>dos</strong> elementos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>vem estar <strong>de</strong> acordo com as suas<br />
proporções, não se consentindo, nos jazigos <strong>de</strong> capela, espessuras inferiores a:<br />
Socos<br />
0,12 m<br />
Pare<strong>de</strong>s (frente, laterais e costas) e<br />
0,10 m<br />
pisos<br />
Cobertura<br />
Degraus ou bases<br />
0,05 m<br />
0,20 x 0,20 m<br />
Prateleiras e tampas <strong>de</strong> acesso aos<br />
0,05 m<br />
subterrâneos<br />
2. As prateleiras <strong>da</strong>s capelas serão assentes em pernes <strong>de</strong> latão com a<br />
espessura mínima <strong>de</strong> uma polega<strong>da</strong> por secção e as <strong>dos</strong> subterrâneos em<br />
cachorros <strong>de</strong> pedra com a espessura mínima <strong>de</strong> 0,05 x 0,10 m na pare<strong>de</strong>,<br />
ficando saliente para apoio 0,06 m a 0,07 m.<br />
3. Nos jazigos ossários, os elementos <strong>de</strong> construção não po<strong>de</strong>rão ter espessura<br />
inferior a:<br />
Socos<br />
0,10 m<br />
Pare<strong>de</strong>s (frente, laterais e costas) e<br />
0,06 m<br />
pisos<br />
Cobertura<br />
Degraus ou bases<br />
0,03 m<br />
0,15 m
41/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Prateleiras<br />
0,03 m<br />
4. Nos jazigos <strong>de</strong> capela, o balanço <strong>da</strong>s cimalhas <strong>da</strong>s facha<strong>da</strong>s laterais e<br />
posterior não po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r 0,12 m.<br />
5. Nas portas <strong>dos</strong> jazigos <strong>de</strong> capela só é permitido o emprego <strong>de</strong> qualquer<br />
metal ou liga <strong>de</strong> metais que ofereça a necessária resistência, po<strong>de</strong>ndo nas<br />
mesmas serem integra<strong>dos</strong> pequenos vitrais ou painéis <strong>de</strong> vidro espesso e<br />
martelado, e <strong>de</strong> reduzi<strong>da</strong> transparência.<br />
6. As portas po<strong>de</strong>m ser pinta<strong>da</strong>s em tonali<strong>da</strong><strong>de</strong> sóbria quando o material<br />
empregado não for inoxidável.<br />
7. Os jazigos <strong>de</strong> capela não po<strong>de</strong>rão ter dimensões inferiores a 1,50 m <strong>de</strong><br />
frente e 2,40 m <strong>de</strong> fundo.<br />
8. Tratando-se <strong>de</strong> um jazigo <strong>de</strong>stinado apenas à inumação <strong>de</strong> ossa<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá<br />
ter o mínimo <strong>de</strong> 1,00 m <strong>de</strong> frente e 2,00 <strong>de</strong> fundo.<br />
9. A observância <strong>da</strong> largura e <strong>da</strong> altura mínima aponta<strong>da</strong> no número anterior,<br />
ou <strong>da</strong>s duas, simultaneamente, po<strong>de</strong>rá ser dispensa<strong>da</strong>, nos jazigos particulares<br />
consentindo-se que se adopte a dimensão mínima que era uso admitir ao<br />
abrigo <strong>de</strong> normas anteriores, nos seguintes casos:<br />
a) Quando se trate <strong>de</strong> alteração a introduzir em jazigo já existente;<br />
b) Em jazigo a construir em terreno cuja dimensão imponha um menor<br />
aproveitamento.<br />
10. Nos jazigos não haverá mais do que três células sobrepostas, acima do<br />
nível do terreno, ou em ca<strong>da</strong> pavimento, quando se trate <strong>de</strong> edificação <strong>de</strong><br />
vários an<strong>da</strong>res, po<strong>de</strong>ndo, também, dispor-se em subterrâneos.<br />
11. Na parte subterrânea <strong>dos</strong> jazigos serão observa<strong>da</strong>s condições especiais <strong>de</strong><br />
construção, ten<strong>de</strong>ntes a proporcionar arejamento a<strong>de</strong>quado, fácil acesso e boa<br />
iluminação, bem como a impedir as infiltrações <strong>de</strong> água, e a câmara <strong>de</strong>verá ser<br />
impermeabiliza<strong>da</strong>.<br />
12. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do que se estabelece no n.º 3, não po<strong>de</strong>rá o número
42/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
<strong>de</strong> lugares sobrepostos, previsível em jazigo com capela, ultrapassar a que<br />
estiver ou for estabeleci<strong>da</strong> para o local.<br />
13. Para que fique assegura<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> beneficiação e limpeza <strong>dos</strong><br />
seus parâmetros laterais, não po<strong>de</strong>rá o intervalo livre entre jazigos particulares<br />
ser inferior a 0,30 m.<br />
14. Po<strong>de</strong>rão ain<strong>da</strong> os jazigos ser apenas subterrâneos, <strong>de</strong>vendo nesse caso ter<br />
as dimensões mínimas interiores <strong>de</strong> 1,30 m <strong>de</strong> frente por 2,30 m <strong>de</strong> fundo.<br />
Artigo 62 .º<br />
(Requisitos <strong>da</strong>s sepulturas perpétuas)<br />
1. As sepulturas perpétuas (reconstrução) <strong>de</strong>verão ser revesti<strong>da</strong>s com<br />
bor<strong>da</strong>dura em cantaria nas dimensões previstas no artigo 24.º <strong>de</strong>ste<br />
<strong>Regulamento</strong> e assentes em argamassa que não <strong>de</strong>verá ultrapassar as<br />
dimensões <strong>da</strong> espessura <strong>da</strong> cantaria, ou seja, 0,05 m x 0,05 m. O<br />
restante espaço <strong>de</strong>verá ser ajardinado. Para o revestimento em cantaria<br />
<strong>de</strong>ve-se efectuar através <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> requerimento que constitui o<br />
Anexo VIII do presente <strong>Regulamento</strong>.<br />
Artigo 63.º<br />
(Obras <strong>de</strong> conservação)
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MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
1. As construções funerárias <strong>de</strong>verão ser limpas e beneficia<strong>da</strong>s pelo menos <strong>de</strong><br />
oito em oito anos, po<strong>de</strong>ndo, no entanto, <strong>de</strong>terminar-se que nelas se realizem<br />
quaisquer obras, sempre que se julgar técnica e esteticamente necessário.<br />
2. A obrigação do número anterior consi<strong>de</strong>ra-se extensiva às gelosias,<br />
cortina<strong>dos</strong>, colchas e similares que porventura existam <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s construções<br />
e que, pelo seu estado <strong>de</strong> suji<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>de</strong>terioração, convenham ser limpos,<br />
substituí<strong>dos</strong> ou removi<strong>dos</strong>.<br />
3. Para os efeitos do disposto na parte final do n.º 1, e nos termos do artigo<br />
54.º, os concessionários serão avisa<strong>dos</strong> <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s obras através <strong>de</strong><br />
carta regista<strong>da</strong> com aviso <strong>de</strong> recepção, sendo-lhes concedido o prazo <strong>de</strong><br />
sessenta dias úteis para o início <strong>da</strong>s mesmas. O prazo <strong>de</strong> execução não <strong>de</strong>verá<br />
ultrapassar os noventa dias úteis.<br />
4. Em face <strong>de</strong> circunstâncias especiais, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente comprova<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá a<br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz prorrogar o prazo previsto no número<br />
anterior.<br />
5. Em caso <strong>de</strong> urgência ou quando não se respeite o prazo previsto no n.º 3<br />
<strong>de</strong>ste artigo, po<strong>de</strong> a Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz or<strong>de</strong>nar directamente<br />
as obras, a expensas <strong>dos</strong> interessa<strong>dos</strong>.<br />
6. Sendo vários os concessionários, consi<strong>de</strong>ra-se ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les soli<strong>da</strong>riamente<br />
responsável pela totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas.<br />
Artigo 64.º<br />
(Desconhecimento <strong>da</strong> mora<strong>da</strong>)<br />
Sempre que o concessionário do jazigo ou sepultura perpétua não tiver indicado<br />
na Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz ou nos serviços do cemitério a mora<strong>da</strong><br />
actual, no prazo <strong>de</strong> sessenta dias úteis após a mu<strong>da</strong>nça, será irrelevante a<br />
invocação <strong>de</strong> falta ou <strong>de</strong>sconhecimento do aviso a que se refere o n.º 3 do<br />
artigo anterior.
44/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Artigo 65.º<br />
(Casos omissos)<br />
Em tudo o que neste capítulo não se encontre especialmente regulado, aplicarse-ão,<br />
com as <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s a<strong>da</strong>ptações, o disposto no <strong>Regulamento</strong> Geral <strong>da</strong>s<br />
Edificações Urbanas.<br />
SECÇÃO II<br />
Dos sinais funerários e do embelezamento <strong>de</strong> jazigos, compartimentos<br />
e sepulturas<br />
Artigo 66.º<br />
(Sinais funerários)<br />
1. Na reconstrução <strong>da</strong>s sepulturas perpétuas permite-se a colocação <strong>de</strong> sinais<br />
funerários costuma<strong>dos</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s cemiteriais.<br />
2. Nas sepulturas temporárias é permitido o revestimento a mármore nas<br />
referi<strong>da</strong>s sepulturas.<br />
3. Nos jazigos <strong>de</strong> capela apenas é permitido embelezar exteriormente com duas<br />
floreiras.<br />
4. Nos jazigos municipais permite-se embelezar com uma jarra.<br />
5. O conteúdo <strong>dos</strong> epitáfios não <strong>de</strong>verá exaltar i<strong>de</strong>ias políticas ou religiosas que<br />
possam ferir a susceptibili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, ou que, pela sua re<strong>da</strong>cção, possam<br />
consi<strong>de</strong>rar-se <strong>de</strong>srespeitosos ou ina<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong>.<br />
6. Por razões técnicas e estéticas o embelezamento <strong>dos</strong> locais <strong>de</strong> consumpção<br />
aeróbia ficará a cargo do município, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do requerimento <strong>dos</strong>
45/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
interessa<strong>dos</strong>, conforme mo<strong>de</strong>lo do Anexo IV do presente regulamento e do<br />
pagamento <strong>da</strong> respectiva taxa.<br />
7. Não é permiti<strong>da</strong> a substituição <strong>da</strong>s tampas <strong>de</strong> pedra <strong>dos</strong> ossários e jazigos<br />
municipais por portas metálicas e vidros, salvaguar<strong>da</strong>ndo as existentes à <strong>da</strong>ta,<br />
após prévia autorização.<br />
Artigo 67.º<br />
(Embelezamento)<br />
1. É permitido embelezar as construções funerárias com duas floreiras<br />
<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente ajardina<strong>da</strong>s e coloca<strong>da</strong>s na frente <strong>da</strong> construção.<br />
2. A colocação <strong>de</strong> uma lápi<strong>de</strong>-jarra ou uma cruz vertical não carecem <strong>de</strong><br />
qualquer autorização.<br />
Artigo 68.º<br />
(Autorização prévia)<br />
A realização <strong>de</strong> quaisquer trabalhos no cemitério fica sujeita a prévia<br />
autorização <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz competente e à orientação<br />
e fiscalização <strong>de</strong>sta.<br />
CAPÍTULO XII<br />
DA MUDANÇA DE LOCALIZAÇÃO DE CEMITÉRIO<br />
Artigo 69.º<br />
(Competência)<br />
A mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> um cemitério para terreno diferente <strong>da</strong>quele on<strong>de</strong> está instalado,<br />
que implique a transferência, total ou parcial, <strong>dos</strong> cadáveres, ossa<strong>da</strong>s, fetos
46/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
mortos e peças anatómicas que aí estejam inuma<strong>dos</strong> e <strong>da</strong>s cinzas que aí<br />
estejam guar<strong>da</strong><strong>da</strong>s é <strong>da</strong> competência <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
Artigo 70.º<br />
(Transferência do cemitério)<br />
No caso <strong>de</strong> transferência do cemitério para outro local, os direitos e <strong>de</strong>veres<br />
<strong>dos</strong> concessionários são automaticamente transferi<strong>dos</strong> para o novo local.<br />
CAPÍTULO XIII<br />
DISPOSIÇÕES GERAIS<br />
Artigo 71.º<br />
(Entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> viaturas particulares)<br />
1. No cemitério é proibi<strong>da</strong> a entra<strong>da</strong> e o parqueamento <strong>de</strong> viaturas particulares,<br />
salvo nos seguintes casos e após autorização <strong>dos</strong> serviços do cemitério:<br />
a) viaturas que transportem máquinas ou materiais <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> à execução <strong>de</strong><br />
obras no cemitério;<br />
b) viaturas ligeiras <strong>de</strong> natureza particular transportando pessoas que, <strong>da</strong><strong>da</strong> a<br />
sua incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> física, tenham dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> em se <strong>de</strong>slocar a pé.<br />
2. Para os casos previstos do número anterior do presente artigo, os<br />
interessa<strong>dos</strong> <strong>de</strong>verão munir-se <strong>da</strong> autorização prévia.<br />
Artigo 72.º
47/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
(Viaturas e maquinaria municipais, <strong>de</strong> empresas municipais ou <strong>da</strong>s<br />
Juntas <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong>)<br />
1. No cemitério é proibido o parqueamento, <strong>de</strong> viaturas municipais, <strong>de</strong><br />
empresas municipais ou <strong>da</strong>s Juntas <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong>, com excepção <strong>de</strong> viaturas e<br />
maquinaria cemiterial e salvo nos seguintes casos, e após autorização <strong>dos</strong><br />
serviços do cemitério:<br />
a) viaturas que transportem máquinas ou materiais <strong>de</strong>stina<strong>dos</strong> ao<br />
funcionamento do cemitério;<br />
b) viaturas ao serviço <strong>da</strong> Autarquia.<br />
c) viatura <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> pessoas que, <strong>da</strong><strong>da</strong> a sua incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> física,<br />
tenham dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> em se <strong>de</strong>slocar a pé. O que <strong>de</strong>verá ser solicitado através <strong>de</strong><br />
requerimento cujo mo<strong>de</strong>lo do Anexo IV do presente <strong>Regulamento</strong>.<br />
2. To<strong>da</strong>s as solicitações e respectivas autorizações <strong>de</strong>verão ser regista<strong>da</strong>s.<br />
Artigo 73.º<br />
(Proibições no recinto cemiterial)<br />
No recinto <strong>de</strong> cemitério é proibido:<br />
1. proferir palavras ou praticar actos ofensivos <strong>da</strong> memória <strong>dos</strong> faleci<strong>dos</strong> ou do<br />
respeito <strong>de</strong>vido ao local;<br />
2. entrar acompanhado <strong>de</strong> quaisquer animais;<br />
3. transitar fora <strong>dos</strong> arruamentos ou <strong>da</strong>s vias <strong>de</strong> acesso que separam as<br />
sepulturas;<br />
4. colher, pendurar qualquer objecto, <strong>de</strong>struir ou <strong>da</strong>nificar por qualquer forma<br />
os resguar<strong>dos</strong>, apoios e suportes, em árvores, arbustos e flores.<br />
5. <strong>da</strong>nificar jazigos, ossários, sepulturas, sinais funerários e quaisquer outros<br />
objectos ou ornamentos;
48/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
6. realizar manifestações <strong>de</strong> carácter político.<br />
7. utilizar aparelhos áudio, excepto com auriculares;<br />
8. nos jazigos particulares, possuir mais do que duas floreiras exteriores;<br />
9. colocar argamassa ou materiais impermeabilizantes nos espaços <strong>de</strong> acesso<br />
às sepulturas;<br />
10. fornecer água, energia eléctrica e gás natural ou engarrafado a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
externas ao cemitério, salvo em situação <strong>de</strong> emergência;<br />
Artigo 74.º<br />
(Retira<strong>da</strong> <strong>de</strong> objectos)<br />
Os objectos utiliza<strong>dos</strong> para fins <strong>de</strong> ornamentação ou <strong>de</strong> culto em jazigos,<br />
ossários e sepulturas não po<strong>de</strong>rão ser <strong>da</strong>í retira<strong>dos</strong> sem apresentação do alvará<br />
ou autorização escrita do concessionário, nem sair do cemitério sem a<br />
autorização do respectivo encarregado <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial, o qual fará<br />
registo <strong>da</strong> permissão.<br />
Artigo 75.º<br />
(Realização <strong>de</strong> cerimónias)<br />
1. Dentro do espaço do cemitério, carecem <strong>de</strong> autorização do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />
Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz a realização <strong>de</strong>:<br />
a) missas campais e outras cerimónias similares;<br />
b) actuações musicais;
49/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
c) intervenções teatrais, coreográficas e cinematográficas;<br />
d) reportagens relaciona<strong>da</strong>s com a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial;<br />
2. O pedido <strong>de</strong> autorização a que se refere o número anterior, <strong>de</strong>ve ser feito<br />
com 48 horas <strong>de</strong> antecedência, salvo motivos pon<strong>de</strong>rosos.<br />
3. To<strong>dos</strong> as solicitações e autorizações <strong>de</strong>verão ser regista<strong>da</strong>s.<br />
Artigo 76º<br />
(Incineração <strong>de</strong> resíduos cemiteriais)<br />
Não po<strong>de</strong>m sair do cemitério, aí <strong>de</strong>vendo ser incinera<strong>dos</strong>, os resíduos<br />
cemiteriais que tenham contido corpos ou ossa<strong>da</strong>s.<br />
Artigo 77º<br />
(Talhões priva<strong>dos</strong> ou Espaços equipara<strong>dos</strong>)<br />
Os talhões priva<strong>dos</strong> ou espaços equipara<strong>dos</strong>, correspon<strong>de</strong>ntes à Associação <strong>de</strong><br />
Bombeiros, Liga <strong>de</strong> Combatentes <strong>da</strong> Gran<strong>de</strong> Guerra, ou outras<br />
instituições/associações e a famílias com idênticos talhões ficam sujeitos ao<br />
regime estipulado por este <strong>Regulamento</strong>, excepto os que tenham praxis<br />
mortuárias diferentes.<br />
CAPÍTULO XIV<br />
AGÊNCIAS FUNERÁRIAS<br />
Artigo 78.º
50/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
(Transporte)<br />
Os restos mortais serão transporta<strong>dos</strong> em ombros ou em transporte a<strong>de</strong>quado<br />
para o efeito, no interior <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial, até ao local <strong>de</strong> inumação<br />
acompanha<strong>dos</strong> <strong>de</strong> um representante <strong>da</strong> Agência encarrega<strong>da</strong> do funeral.<br />
Artigo 79.º<br />
(Agentes funerários)<br />
1. Dentro <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial o(s) agente(s) funerário(s) ou seu(s)<br />
representante(s) terá (ão) <strong>de</strong> seguir as orientações <strong>dos</strong> funcionários cemiteriais.<br />
2. Na contrarie<strong>da</strong><strong>de</strong> do disposto no número anterior e sem prejuízo <strong>da</strong><br />
sereni<strong>da</strong><strong>de</strong> pretendi<strong>da</strong> no respectivo espaço, o(s) agente(s) funerário(s) ou<br />
seu(s) representante(s) será(ão) acompanhado(s) até ao exterior <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
cemiterial.<br />
CAPÍTULO XV<br />
CONCESSÃO DE SERVIÇOS<br />
Artigo 80.º<br />
(Concessão)<br />
1. A prestação <strong>de</strong> serviços no cemitério ou o exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial<br />
no interior <strong>da</strong>s instalações cemiteriais po<strong>de</strong> ser concessionado mediante<br />
autorização <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
2. Sem prejuízo do número anterior, a concessão reger-se-á nos termos gerais<br />
do direito.
51/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
Artigo 81.º<br />
(Horários)<br />
Os concessionários terão <strong>de</strong> se reger pelo horário e outras disposições inerentes<br />
à uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial<br />
Artigo 82.º<br />
(Deveres <strong>dos</strong> concessionários <strong>de</strong> serviços)<br />
1. A prestação <strong>de</strong> serviços no cemitério ou o exercício e activi<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial no<br />
interior <strong>da</strong>s instalações cemiteriais fica sujeito às seguintes condicionantes:<br />
a) utilização <strong>de</strong> materiais recicláveis;<br />
b) impedimento <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong> flores ou outros ornamentos em<br />
materiais que não sejam passíveis <strong>de</strong> reciclagem ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição rápi<strong>da</strong>.<br />
c) o revestimento <strong>dos</strong> produtos comercializa<strong>dos</strong> não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> plástico, papel<br />
encerado, <strong>de</strong> arame ou poliuretano, vulgo esponjas, ou qualquer outro material<br />
que seja <strong>de</strong> difícil <strong>de</strong>composição ou que contenha na sua composição<br />
elementos que possam vir a poluir o ar ou o solo.<br />
CAPÍTULO XVI<br />
FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES<br />
Artigo 83.º<br />
(Fiscalização)
52/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
1. A fiscalização do cumprimento do presente <strong>Regulamento</strong> cabe à Câmara<br />
Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz, ou seus órgãos e agentes, aos serviços<br />
cemiteriais, às autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e às autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> polícia.<br />
2. Os serviços cemiteriais reservam-se o direito <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r fiscalizar a utilização<br />
<strong>da</strong><strong>da</strong> aos jazigos, cabendo aos seus concessionários, ou seus representantes,<br />
facultar essa inspecção.<br />
3. Quando a fiscalização seja impedi<strong>da</strong>, por acção ou omissão, po<strong>de</strong>r-se-á<br />
proce<strong>de</strong>r à mesma, ain<strong>da</strong> que se torne necessário forçar os respectivos<br />
acessos.<br />
Artigo 84.º<br />
(Competência)<br />
A competência para <strong>de</strong>terminar a instrução do processo <strong>de</strong> contra-or<strong>de</strong>nação e<br />
a aplicação <strong>da</strong>s coimas cabe ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong><br />
Foz.<br />
Artigo 85.º<br />
(Contra-or<strong>de</strong>nações e coimas)<br />
1. Constitui contra-or<strong>de</strong>nação punível com coima mínima gradua<strong>da</strong> entre<br />
€250,00 € 1.750,00:<br />
a) a não execução <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong>ntro <strong>dos</strong> prazos fixa<strong>dos</strong> no artigo 63.º;<br />
b) o não cumprimento do disposto no artigo 74º, e em relação ao n.º 10 do<br />
artigo 73º, a uni<strong>da</strong><strong>de</strong> cemiterial reporá a situação inicial com os custos <strong>de</strong> mão<br />
<strong>de</strong> obra apresenta<strong>dos</strong> ao autor <strong>da</strong> ilegali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> obra efectua<strong>da</strong>;<br />
c) a violação do disposto no artigo 75º.<br />
3. Os titulares <strong>de</strong> jazigos, sepulturas ou ossários ficam sujeitos a contraor<strong>de</strong>nação<br />
punível com coima gradua<strong>da</strong> entre € 250,00 e € 750,00:
53/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
a) quando efectuem ou tenham efectuado, sem licença, qualquer obra, ou a<br />
tenham efectuado em <strong>de</strong>sconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o respectivo projecto aprovado;<br />
b) quando não cumpram qualquer intimação relativa às obras particulares<br />
executa<strong>da</strong>s ou em execução;<br />
c) quando tenham aplicado materiais <strong>de</strong> má quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou usado <strong>de</strong> processos<br />
<strong>de</strong>feituosos <strong>de</strong> construção;<br />
d) quando, sem justificação aceite se verifique que executam, com <strong>de</strong>mora<br />
notória, obra <strong>de</strong> que estão incumbi<strong>dos</strong>, ou que a mesma se encontra paralisa<strong>da</strong><br />
por mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias segui<strong>dos</strong> consecutivos;<br />
e) quando mantiverem os arruamentos ou acessos peja<strong>dos</strong> <strong>de</strong> materiais, terras,<br />
ferramentas, ou quaisquer outros pertences, que impeçam a livre passagem <strong>de</strong><br />
pessoas e viaturas;<br />
f) quando se verifique o consumo não autorizado <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> energia eléctrica,<br />
<strong>de</strong> gás natural ou engarrafado ou <strong>de</strong> equipamento adstrito ao cemitério;<br />
4. Será punido com coima no valor <strong>de</strong> € 2.000,00 a € 3.800,00 o concessionário<br />
que receber quaisquer importâncias pelo <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> corpos ou ossa<strong>da</strong>s no seu<br />
jazigo.<br />
5. As infracções ao presente <strong>Regulamento</strong>, para as quais não tenham sido<br />
previstas penali<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiais, serão puni<strong>da</strong>s com a coima <strong>de</strong> € 500,00.<br />
6. A negligência e a tentativa são puníveis.<br />
Artigo 86.º<br />
(Sanções acessórias)<br />
1. Em função <strong>da</strong> gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> infracção e <strong>da</strong> culpa do agente, po<strong>de</strong>m ser<br />
aplicáveis, simultaneamente com a coima, as seguintes sanções acessórias:<br />
a) Per<strong>da</strong> <strong>de</strong> objectos pertencentes ao agente;
54/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
b) Interdição do exercício <strong>de</strong> profissões ou activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cujo exercício <strong>de</strong>pen<strong>da</strong><br />
<strong>de</strong> título público ou <strong>de</strong> autorização ou homologação <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> pública;<br />
c) Suspensão <strong>de</strong> autorizações, licenças ou alvarás.<br />
2. É <strong>da</strong><strong>da</strong> publici<strong>da</strong><strong>de</strong> à <strong>de</strong>cisão que aplicar uma coima a uma agência<br />
funerária.<br />
CAPÍTULO XVII<br />
DISPOSIÇÕES DIVERSAS, TRANSITÓRIAS E FINAIS<br />
Artigo 87.º<br />
(Taxas)<br />
As taxas <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s pela prestação <strong>de</strong> serviços relativos ao cemitério ou pela<br />
concessão <strong>de</strong> terrenos para jazigos e sepulturas <strong>de</strong> concessão constarão do<br />
<strong>Regulamento</strong> Municipal <strong>de</strong> Taxas e Tarifas <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz.<br />
Artigo 88.º<br />
(Alteração <strong>dos</strong> prazos <strong>de</strong> exumação)<br />
1. O prazo <strong>de</strong> exumação fixado à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em vigor do presente<br />
regulamento é <strong>de</strong> três anos.<br />
2. No caso previsto no número anterior e para efeitos <strong>de</strong> exumação, atingido o<br />
prazo fixado pelo presente regulamento seguem-se os procedimentos previstos.<br />
Artigo 89.º<br />
(Dúvi<strong>da</strong>s e Omissões)
55/55<br />
MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />
CÂMARA MUNICIPAL<br />
To<strong>da</strong>s as dúvi<strong>da</strong>s e omissões que eventualmente surjam na aplicação ou<br />
interpretação do presente <strong>Regulamento</strong> serão resolvi<strong>da</strong>s mediante <strong>de</strong>liberação<br />
do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara ou vereador por ele nomeado.<br />
Artigo 90.º<br />
(Direito Subsidiário)<br />
Em tudo não especialmente previsto neste <strong>Regulamento</strong> recorrer-se-á à lei<br />
geral, aos princípios gerais <strong>de</strong> direito e ao Regime Geral <strong>da</strong>s contra-or<strong>de</strong>nações<br />
e coimas.<br />
Artigo 91.º<br />
(Norma revogatória)<br />
É revogado o <strong>Regulamento</strong> <strong>dos</strong> Cemitérios <strong>Municipais</strong> oriental e setentrional <strong>da</strong><br />
Figueira <strong>da</strong> Foz aprovado pela Câmara Municipal <strong>da</strong> Figueira <strong>da</strong> Foz, em reunião<br />
ordinária do dia 21 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1969, bem como to<strong>da</strong>s as disposições<br />
regulamentares sobre a matéria à <strong>da</strong>ta existentes, que contrariem o quadro<br />
legal actualmente em vigor.<br />
Artigo 92.º<br />
(Entra<strong>da</strong> em vigor)<br />
Este <strong>Regulamento</strong> entra em vigor trinta dias úteis após aprovação <strong>da</strong><br />
Assembleia Municipal.<br />
O Vereador com Funções Delega<strong>da</strong>s<br />
Lídio Lopes<br />
Dr.