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Supermercado Moderno

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36 | Estratégia | SupermerC ado m oderno • julho 2011<br />

eStoque<br />

joão de FreitaS<br />

das no manuseio de<br />

mercadorias. Quanto<br />

mais produtos, mais<br />

funcionários são necessários<br />

para executar<br />

as tarefas de<br />

recebimento e movimentação<br />

de mercadorias<br />

nos centros de<br />

distribuição e nos depósitos, além<br />

de reposição nas prateleiras.<br />

Informações confIáveIs<br />

Segredo para definir níveis de estoques<br />

Um passo anterior ao de diminuir<br />

estoques é saber se a cobertura<br />

está adequada às necessidades do<br />

supermercado. Para isso, uma série<br />

de indicadores precisa ser analisada.<br />

De acordo com os consultores,<br />

o principal cuidado é trabalhar<br />

com informações confiáveis.<br />

Números errados podem apontar<br />

o primeiro dado a ser<br />

levantado pelo varejo<br />

é o nível de produtos<br />

(em dias de vendas)<br />

por departamento e<br />

por categoria<br />

“Bom nível de<br />

estoque depende<br />

de inventários<br />

periódicos,” diz<br />

eduardo santos,<br />

executivo da<br />

accenture<br />

diagnósticos igualmente incorretos.<br />

Obviamente, o primeiro<br />

dado a ser levantado é o atual<br />

nível de mercadorias (em dias<br />

de vendas) por departamento<br />

e, depois, por categoria para saber<br />

onde estão os maiores e os<br />

menores patamares de estoque.<br />

“Para garantir a acuracidade<br />

das informações nessa fase, é importante contar<br />

com um processo de inventário físico realizado periodicamente”,<br />

alerta Santos, da Accenture.<br />

Outro ponto a ser avaliado é a logística de abastecimento.<br />

Santos aponta aspectos como a frequência<br />

de entrega dos fornecedores (no CD ou na loja),<br />

os gargalos para reduzir o período de recebimento,<br />

o tempo necessário para reabastecer as unidades<br />

(no caso de mercadorias que saem de CDs), e<br />

a qualidade da entrega feita pelos fabricantes – ou<br />

seja, se entregam tudo o que é pedido ou quanto<br />

normalmente falta de mercadoria. Também deve<br />

ser considerada a região onde a rede está localizada,<br />

as dificuldades e o tempo necessário para os<br />

produtos chegarem até ela. Em cima desses dados<br />

existe um raciocínio básico. “Se o fornecedor faz<br />

entregas a cada 5 dias e o estoque cobre 10 dias<br />

de vendas, significa que esse nível, a princípio,<br />

pode ser reduzido para 5 dias de estoque,<br />

igualando-se à periodicidade de recebimento<br />

da indústria. Se o fornecedor costuma<br />

atrasar um dia os pedidos, é preciso<br />

acrescentar mais um dia de venda<br />

– margem de segurança – à quantidade<br />

de produtos armazenados. Nesse caso, o<br />

patamar subiria para 6 dias de estoque”,<br />

explica o executivo da Accenture.<br />

É claro que todas essas análises podem<br />

ir por água abaixo se o supermercadista<br />

não tiver ferramentas para calcular<br />

a quantidade correta de mercadorias<br />

vendidas em suas lojas. Essa definição<br />

parte das vendas diárias e precisa ter<br />

como base um histórico de longo prazo,

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