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Supermercado Moderno

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54 | Capa | <strong>Supermercado</strong> m oderno • julho 2011<br />

inovação<br />

Oral-B Pró-Saúde atende consumidor mais exigente<br />

“Os consumidores da Oral-B Pró-Saúde são aqueles muito preocupados com a saúde bucal e que desejam um produto<br />

diferente. Valorizam, por exemplo, cerdas cruzadas, que ajudam a combater a placa bacteriana. Quem compra escovas como<br />

essa também leva cremes dentais de maior valor agregado”, afirma Lúcia Morita, sócia da loja independente Portal, localizada na<br />

zona norte da capital paulista. Segundo a supermercadista, nos últimos anos, o aumento do poder aquisitivo dos consumidores<br />

favoreceu as vendas dessas escovas, cuja alta foi de cerca de 7% entre os meses de janeiro e junho deste ano. Não é por acaso que<br />

a linha é considerada inovadora por 60% dos supermercadistas consultados.<br />

A Oral-B Pró-Saúde é composta pelas versões 7 Benefícios e a elétrica Antibacteriana. Segundo a fabricante Procter &<br />

Gamble, elas se destacam por terem cerdas especiais que ajudam na remoção da placa bacteriana entre os dentes, sendo chamadas<br />

de CrissCross e Power Tip. Para se comunicar com esse público bastante exigente, a marca se posiciona como a mais<br />

indicada pelos dentistas. Atualmente, a Procter & Gamble soma 30,6% de participação de mercado em volume na categoria<br />

de escovas, segundo levantamento da Nielsen no bimestre março/abril deste ano.<br />

feita em 2010, apontou que 58%<br />

do público feminino sofre de distúrbios<br />

digestivos. Atualmente,<br />

a linha é composta de 40 itens.<br />

Quando chegou ao mercado,<br />

eram apenas quatro.<br />

como idEntificar<br />

uma inovação<br />

Mesmo com atributos tão bem<br />

aceitos pelo público, reconhecer<br />

produtos como os citados é uma<br />

tarefa difícil. Afinal, não existem<br />

regras que facilitem a vida do<br />

supermercadista. É preciso conviver<br />

com o risco de a novidade<br />

oral-B Pró-saúde é considerada inovadora<br />

por 60% dos supermercadistas<br />

não vingar. Para minimizar erros,<br />

o jeito é cercar-se do máximo de<br />

informações possível. Para José<br />

Augusto Domingues, sócio-diretor<br />

da consultoria Sense Envirosell,<br />

um ponto de partida é o<br />

próprio processo de criação do<br />

produto. O varejista deve se perguntar,<br />

em primeiro lugar, de onde vem e por que<br />

surgiu a ideia do lançamento. Provavelmente, o<br />

conceito decorrerá de um ‘problema’ de consumo.<br />

Identificado o problema e sua causa, é preciso entender<br />

qual a solução encontrada pelo fabricante,<br />

além do potencial de consumo. Quanto mais concorrentes<br />

com posicionamentos semelhantes atuarem<br />

no mercado, menores serão as chances de se<br />

encontrar inovação.<br />

Costa Filho, do Ibmec-DF, relaciona outras duas<br />

perguntas que podem ser feitas diante de um lançamento.<br />

A primeira é se o produto traz uma melhoria<br />

em relação ao que já existe e, a segunda, se ele é compatível<br />

com os valores do consumidor. “Sabemos, por<br />

exemplo, que nos dias atuais as pessoas buscam mais<br />

alimentos saudáveis. Portanto, a probabilidade de um<br />

produto que traga benefícios claros à saúde dar certo<br />

é maior”, comenta o especialista. Ele também<br />

acredita que os consumidores se dividem em um<br />

grupo pequeno, formado por pessoas que gostam<br />

de comprar novos produtos, e outro maior, considerado<br />

conservador em relação às novidades. “Na<br />

hora de reconhecer uma inovação, é preciso pensar<br />

principalmente no segundo perfil de público. Ou<br />

seja: o produto vai agradar a esses clientes que pensam<br />

duas vezes antes de colocar seu dinheiro em algo<br />

que não conhecem e só o fazem quando têm alguma<br />

referência ou indicação?”, comenta o professor.<br />

Por essa razão, o especialista lembra que é im-

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