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Anais - Engenharia de Redes de Comunicação - UnB

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<strong>de</strong> PAN + QS 2 . O esquema foi avaliado consi<strong>de</strong>rando a interferência <strong>de</strong> nós <strong>de</strong> máconduta<br />

nas operações <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> escrita, na forma <strong>de</strong> ataques <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> cooperação,<br />

temporização e injeção <strong>de</strong> dados. Nos ataques <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> cooperação, os nós egoístas não<br />

colaboram com as operações <strong>de</strong> replicação. No ataque <strong>de</strong> temporização, os nós maliciosos<br />

atrasam a propagação da escrita, e nos ataques <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong> dados eles injetam dados falsos<br />

no sistema. Os nós egoístas e maliciosos agem sempre que são consultados por outros<br />

nós, e <strong>de</strong>ssa forma sua interação com o sistema e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pacotes <strong>de</strong>scartados ou<br />

injetados é probabilística. Os resultados obtidos pelo PAN +QS 2 são comparados com<br />

os resultados do PAN diante <strong>de</strong>sses mesmos ataques, avaliado em [Mannes et al. 2009].<br />

O ambiente <strong>de</strong> re<strong>de</strong> simulado é composto por 50 nós, sendo que meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>les<br />

replica os dados entre si e são escolhidos aleatoriamente no início da simulação. Os nós<br />

se comunicam por um canal sem fio, seguindo o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> propagação TwoRayGround e<br />

movimentam-se <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> movimentação Random Waypoint, em uma<br />

área <strong>de</strong> 1000m x 1000m. O protocolo <strong>de</strong> roteamento empregado é o AODV, o raio <strong>de</strong><br />

alcance dos nós é <strong>de</strong> 250m e a velocida<strong>de</strong> máxima dos nós varia <strong>de</strong> 2m/s, 5m/s, 10m/s<br />

e 20m/s, com um tempo <strong>de</strong> pausa <strong>de</strong> 10s, 20s, 40s e 80s. O quórum <strong>de</strong> leitura (Q r ) é<br />

composto por quatro servidores e o quórum <strong>de</strong> escrita (Q w ) é formado por todos os nós<br />

que recebem a escrita <strong>de</strong> um dado. As escrita são disseminadas a cadaT = 200ms, e cada<br />

nó dissemina os dados para dois servidores.<br />

Nas simulações, o intervalo <strong>de</strong> envio <strong>de</strong> escritas e leituras <strong>de</strong> cada nó é mo<strong>de</strong>lado<br />

seguindo a distribuição <strong>de</strong> Poisson, com λ = 100 para as escritas e λ = 36 para<br />

as leituras. Desta forma, a quantida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> escritas permitidas para cada nó é <strong>de</strong><br />

k env max = 0,018 escritas por segundo. Já a quantida<strong>de</strong> mínima k enc min <strong>de</strong> encaminhamento<br />

esperado para cada nó é k enc min = 0,15 encaminhamentos por segundo. Todos<br />

os nós que eventualmente apresentem taxas que não correspon<strong>de</strong>m ao especificado são<br />

consi<strong>de</strong>rados nós <strong>de</strong> má-conduta. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós <strong>de</strong> má-conduta (f) é igual a 20%,<br />

28% e 36%, que correspon<strong>de</strong> a 5, 7 e 9 nós. Os resultados apresentados são as médias <strong>de</strong><br />

35 simulações <strong>de</strong> 1500s cada uma, com um intervalo <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95%.<br />

5.1. Métricas <strong>de</strong> avaliação<br />

Foram empregadas quatro métricas para a avaliação doQS 2 diante <strong>de</strong> nós <strong>de</strong> má-conduta.<br />

A primeira <strong>de</strong>las, o grau <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> (G c ), quantifica o <strong>de</strong>sempenho do QS 2 , e<br />

representa a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leituras corretas obtidas pelos nós. São consi<strong>de</strong>radas corretas<br />

as leituras que obtém um resultado correspon<strong>de</strong>nte a uma escrita previamente realizada<br />

no sistema ou a uma escrita ainda em progresso no momento da leitura. O G c é <strong>de</strong>finido<br />

conforme a Equação 3 em queC r representa as leituras que obtiveram resultados corretos<br />

eRaquantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> requisições <strong>de</strong> leituras emitidas pelos clientes.<br />

G c =<br />

∑<br />

Cr<br />

|R|<br />

(3)<br />

As próximas métricas buscam aferir a eficiência <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção doQS 2 . Deste modo,<br />

a Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção (Tx <strong>de</strong>t ) representa a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vezes em que os nós <strong>de</strong> má-conduta<br />

foram <strong>de</strong>tectados em razão da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consultas a eles. A Tx <strong>de</strong>t é contabilizada<br />

para os ataques <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> cooperação e injeção <strong>de</strong> dados nas escritas. Ela é calculada <strong>de</strong><br />

acordo com a Equação 4, em que A representa o conjunto <strong>de</strong> todas as interações <strong>de</strong> nós<br />

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