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Anais - Engenharia de Redes de Comunicação - UnB

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Mensagem Direção Conteúdo<br />

Mensagem 1 A ⇒ S : {A, B}<br />

Mensagem 2 S ⇒ A : {chave pub B, B} chave priv S<br />

Mensagem 3 A ⇒ B : {N A , A} chave pub B<br />

Mensagem 4 B ⇒ S : {B, A}<br />

Mensagem 5 S ⇒ B : {chave pub A, A} chave priv S<br />

Mensagem 6 B ⇒ A : {N B , N A } chave pub A<br />

Mensagem 7 A ⇒ B : {N B } chave pub B<br />

Tabela 1. Mensagens do NSP<br />

agente a que pertence. Na Mensagem 3, por exemplo, N A representa o nonce do agente<br />

A. Nonce é uma abreviação para número usado somente uma vez, da tradução do inglês.<br />

Em geral, é um número aleatório/pseudoaleatório utilizado no processo <strong>de</strong> autenticação<br />

que visa assegurar que comunicações anteriormente estabelecidas entre dois agentes não<br />

sejam retomadas por um terceiro. Assim, o nonce é mais um elemento para tentar garantir<br />

a autenticida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do protocolo, baseando-se no fato <strong>de</strong> que a construção matemática<br />

<strong>de</strong>ste elemento dificulta a ocorrência <strong>de</strong> repetições <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um pequeno espaço <strong>de</strong><br />

tempo.<br />

Os <strong>de</strong>talhes referentes a cada uma das mensagens trocadas no NSP, apresentadas<br />

na Tabela 1 po<strong>de</strong>m ser vistos em [Needham and Schröe<strong>de</strong>r 1978].<br />

3. Lógica Epistêmico-Temporal<br />

A especificação lógica <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado sistema computacional consiste na<br />

caracterização ou <strong>de</strong>scrição, a partir <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> fórmulas, das proprieda<strong>de</strong>s iniciais<br />

e do comportamento <strong>de</strong>ste sistema. Para a especificação do NSP, neste trabalho é<br />

utilizada uma combinação específica <strong>de</strong> duas lógicas modais, chamada lógica epistêmicotemporal,<br />

<strong>de</strong>notada por KL (n) [Fagin et al. 1995].<br />

A primeira componente correspon<strong>de</strong> a S5 (n) [Chellas 1980], que fornece mecanismos<br />

para falar sobre o conhecimento dos n agentes. Além dos operadores clássicos, em<br />

S5 (n) existe um conjunto <strong>de</strong> operadores modais K i , um para cada agente i. A fórmula,<br />

K i p representa o fato <strong>de</strong> que o agente i sabe p.<br />

A segunda componente é a lógica temporal linear, conhecida como PLTL (Propositional<br />

Linear Temporal Logic) [Pnueli 1977, Gabbay et al. 1980], que permite representar<br />

os aspectos dinâmicos <strong>de</strong> um sistema. O conjunto <strong>de</strong> operadores temporais utilizados<br />

nesta lógica são ♦ (alguma vez no futuro), (sempre no futuro), ✐ (no momento<br />

seguinte do futuro), U (até que) e W (a menos que ou até que fraco).<br />

A sintase <strong>de</strong> KL (n) é dada pela seguinte gramática:<br />

ϕ :: true | false | start | p ∈ P | ¬ϕ | ϕ∧ϕ | ϕ∨ϕ | ϕ ⇒ ϕ | K i ϕ | ✐ ϕ | ♦ϕ | ϕ U ϕ | ϕ W ϕ,<br />

on<strong>de</strong> P = {p, q, r, . . . , p 1 , q 1 , l 1 , . . .} é o conjunto enumerável <strong>de</strong> símbolos proposicionais<br />

e i ∈ A = {1, . . . , n}, um conjunto finito <strong>de</strong> agentes. Para caracterizar a semântica,<br />

apresentamos as seguintes <strong>de</strong>finições:<br />

Definição 1 Uma linha do tempo t é uma sequência discreta, infinitamente longa e linear<br />

<strong>de</strong> estado, os quais são in<strong>de</strong>xados por números naturais. Definimos T Linhas como o<br />

conjunto <strong>de</strong> todas as linhas do tempo.<br />

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