18.11.2014 Views

Anais - Engenharia de Redes de Comunicação - UnB

Anais - Engenharia de Redes de Comunicação - UnB

Anais - Engenharia de Redes de Comunicação - UnB

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

car <strong>de</strong>vem se encontrar antes e compartilhar a chave que será usada para criptografar<br />

as mensagens através <strong>de</strong> um meio <strong>de</strong> comunicação seguro [Burnett e Paine 2001].<br />

O principal problema com esse protocolo é a dificulda<strong>de</strong> na troca <strong>de</strong> chaves que<br />

surge quando as partes estão em locais geograficamente distantes ou quando muitas<br />

partes <strong>de</strong>sejam se comunicar, situações em que ocorrem problemas <strong>de</strong> logística que<br />

inviabilizam a troca [Burnett e Paine 2001].<br />

No caso <strong>de</strong> terceiro confiável, cada parte possui uma chave diferente compartilhada<br />

com uma terceira parte confiável (trusted third party, TTP), que armazena a<br />

chave <strong>de</strong> todas as outras partes e tem acesso a todas as mensagens [Burnett e Paine<br />

2001]. O principal problema com esse protocolo é que a confiabilida<strong>de</strong> da TTP é extremamente<br />

crítica, e caso a TTP seja perdida ou comprometida <strong>de</strong> qualquer forma,<br />

é necessário obter outra TTP e reiniciar o processo <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> chaves para todas<br />

as partes, o que po<strong>de</strong> ser muito custoso [Burnett e Paine 2001].<br />

Criptografia neural utiliza os pesos <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s neurais sincronizadas como chaves<br />

criptográficas [Kinzel e Kanter 2002]. O protocolo se baseia na proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

sincronização <strong>de</strong> certas re<strong>de</strong>s neurais e no fato <strong>de</strong> que a sincronização é muito mais<br />

rápida que o aprendizado <strong>de</strong> uma terceira re<strong>de</strong> neural <strong>de</strong> um atacante que esteja<br />

apenas monitorando a comunicação [Ruttor 2007].<br />

3. Re<strong>de</strong>s Neurais Artificiais<br />

Re<strong>de</strong>s neurais artificiais (RNAs) são sistemas paralelos distribuídos por unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> processamento simples (neurônios artificiais) que calculam <strong>de</strong>terminadas funções<br />

matemáticas [Braga et al. 2007].<br />

O primeiro neurônio artificial, que foi proposto em 1943 por McCulloch e<br />

Pitts, é um simplificação do neurônio biológico, que é dividido em corpo ou soma,<br />

<strong>de</strong>ndritos e axônio, conforme ilustrado na Figura 1.<br />

Figura 1. Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> neurônio biológico com o corpo, os <strong>de</strong>ndritos e o axônio com<br />

seus terminais sinápticos. Fonte: próprio autor<br />

O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> neurônio artificial foi composto <strong>de</strong> n terminais <strong>de</strong> entrada, recebendo<br />

os valores x 1 , x 2 , . . . , x n , com pesos acoplados w 1 , w 2 , . . . , w n representando a<br />

força das sinapses do neurônio, com o efeito da sinapse i então sendo dado por x i w i<br />

no momento em que o neurônio atinge seu limiar <strong>de</strong> excitação, dado pela somatória<br />

dos valores x i w i e por uma função <strong>de</strong> ativação f(u), com o disparo sendo dado pela<br />

saída y nos valores 1 ou 0 [Braga et al. 2007] [Russell e Norvig 2010]. O mo<strong>de</strong>lo do<br />

neurônio artificial é representado na Figura 2.<br />

312

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!