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Anais - Engenharia de Redes de Comunicação - UnB

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Para verificar o <strong>de</strong>sempenho do QS 2 diante dos vários tipos <strong>de</strong> ataque em conjunto,<br />

foi simulado um cenário em que os nós iniciam os três tipos <strong>de</strong> ataques consi<strong>de</strong>rados.<br />

Foram simulados cenários com f igual a 5, 10 e 15, sendo que cada ataque é<br />

<strong>de</strong>sempenhado por 20% do total <strong>de</strong> nós maliciosos. Os ataques consi<strong>de</strong>rados são os <strong>de</strong><br />

falta <strong>de</strong> cooperação nas leituras e nas escritas, temporização (T =3000) e injeção <strong>de</strong> dados<br />

na leitura e na escrita. A velocida<strong>de</strong> média dos nós varia <strong>de</strong> 0m/s a 20m/s. Os <strong>de</strong>mais<br />

parâmetros são os mesmos utilizados na avaliação doPAN +QS 2<br />

A Figura 7 apresenta os resultados obtidos com esses cenários. Observa-se que<br />

conforme a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós <strong>de</strong> má-conduta aumenta, o G c diminui, porém enquanto<br />

a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós <strong>de</strong> má-conduta é a mesma, a variação do G c <strong>de</strong> acordo com a velocida<strong>de</strong><br />

é pequena, o que evi<strong>de</strong>ncia que a solução ten<strong>de</strong> a manter um mesmo nível <strong>de</strong><br />

leituras corretamente concluídas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da velocida<strong>de</strong>. Essa variação, em todos<br />

os cenários <strong>de</strong> diferentes quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nós <strong>de</strong> má-conduta, é <strong>de</strong> aproximadamente 1%.<br />

Esse comportamento representa uma vantagem ao sistema, já que os nós das MANETs<br />

po<strong>de</strong>m variar a velocida<strong>de</strong> e oPAN +QS 2 mantém a confiabilida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 92% para<br />

todos os cenários simulados, mesmo diante <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 50% dos nós comprometidos.<br />

100<br />

99<br />

f=20%<br />

f=40%<br />

f=60%<br />

98<br />

97<br />

96<br />

Gc (%)<br />

95<br />

94<br />

93<br />

92<br />

91<br />

90<br />

−1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21<br />

Velocida<strong>de</strong> máxima (m/s)<br />

Figura 7. G c com nós egoístas e maliciosos em conjunto<br />

5.3. Eficiência<br />

As Figuras 8 e 9 apresentam os resultados <strong>de</strong> Tx <strong>de</strong>t , Tx fn e Tx fp para nós egoístas e<br />

maliciosos, referente aos cenários <strong>de</strong> simulação utilizados para a validação do PAN +<br />

QS 2 . Para os nós egoístas, a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção obtida peloQS 2 é superior a 98,5%, como<br />

ilustra a Figura 8(a). Isso se <strong>de</strong>ve à característica do QS 2 , em que uma vez i<strong>de</strong>ntificado<br />

como egoísta, um nó só é consi<strong>de</strong>rado bom novamente se cooperar com os <strong>de</strong>mais. Essa<br />

taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção se mantém para todas as velocida<strong>de</strong>s e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós <strong>de</strong> má-conduta<br />

presentes no ambiente. Para os nós maliciosos, a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção é em média <strong>de</strong> 80%,<br />

conforme ilustrado na Figura 9(a). Essa diferença <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção entre os nós egoístas e<br />

maliciosos ocorre porque oQS 2 i<strong>de</strong>ntifica os nós maliciosos pelo comportamento em um<br />

<strong>de</strong>terminado intervalo <strong>de</strong> tempo, e com o passar do tempo, os nós maliciosos não são mais<br />

contatados, diminuindo a interação <strong>de</strong>les com o sistema. Isso resulta na normalização do<br />

nível <strong>de</strong> autoindutores relativo ao nó malicioso nos <strong>de</strong>mais nós do sistema, ocasionando<br />

os nós bons a interagir novamente com eles.<br />

Os falsos negativos obtidos pelo QS 2 na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> nós egoístas, apresentado<br />

na Figura 8(b), é inferior a 2%. Isso mostra que poucos nós egoístas não são <strong>de</strong>tectados<br />

quando selecionados. A falha na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> um nó egoísta po<strong>de</strong> acontecer <strong>de</strong>vido a autonomia<br />

na <strong>de</strong>tecção, que permite que os nós contem individualmente os autoindutores,<br />

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