arquivo .PDF - Jornalismo da UFV

More documents

Recommendations

Info

Irene Dadinho Irene Dadinho Irene Dadinho Bin Márcio Valdeci nutricionistas pegam ai a questão dos produtos serem as vezes pequeno, então isso tudo foi discutido. Discutimos também a ligação do Código Florestal e Economia Popular Solidária que ás vezes garra alguma coisa aí e discutimo também o papel das políticas públicas para o fortalecimento da Economia Popular Solidária que entra aí o PENAE e o PAA. Discutimo a importância da coletividade dentro da economia popular solidária. A economia solidária com os animais silvestres, por exemplo, vender um papagaio pra comprar uma bala? Eu deixei até um recado com ele: nós vamos pagar caro com isso, nós vamos pagar caro, o homem vai pagar caro com isso, porque eu vejo quantos fazem isso diz que é solidário. Talvez até ajuda o outro, dá uma cesta ou até um boi o outro, mas elimina a natureza. Eu vejo que nóis precisa melhorar demais, muito. Tem gente fazendo? Tem, tem, tem muita coisa boa já praticada. Por exemplo, quando você planta uma banana e deixa pros animais comerem lá, penduradinha lá, que eu conheço a propriedade dele ele pendura o cacho de banana pros animais silvestres comerem. Isso é ser solidário? Sim, sim é solidário. Então solidariedade não é só com a gente não? Não, não é só comigo não. Não é só eu dar a luz, a água meu vizinho não. É esperar ele também, porque se eu fosse brigar com ele tinha arrumado um inimigo, queria que ele sesse solidário comigo obrigado, é solidariedade também. Discutimos também a importância dos animais, temos que ser solidários com os animais, com os seres que estão ao nosso redor, senão a gente não tá vivendo aí a economia popular solidária. Então falar de Economia Solidária é valorizar essas outras manifestações econômicas que ocorrem nos meios populares. E a gente no nosso município, muitas vezes a gente acha que a gente tá pautando muita coisa, mas tem município que não tem nem aquilo que a gente tem. E essa troca de saberes tem um papel muito importante de sair daqui com propostas concretas para que isso aconteça nos municípios. Hoje a questão do CONAB e o PENAE virou moda. Virou moda por quê? Porque realmente isso faz a Economia Popular Solidária acontecer, porque o recurso chega lá na ponta, para quem realmente precisa. E quem tá mais organizado em associações, cooperativas, consegue assimilar isso melhor e fazer isso acontecer no dia a dia. E aí eu acho que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de cada município desse tem um papel muito importante para fazer essas políticas públicas acontecer, porque precisa de estrutura, precisa de pessoas e capacitar também essas pessoas, buscar parceria para que essa Economia Popular Solidária aconteça. 52
Elza Ilza Valdeci Bloco 3: Gênero, Educação do Campo e Cultura Popular Beth Mariana Elza Ilza Marta Nós mulheres, enquanto mulheres, vivenciamos isto, fazemos isto, nessa troca de mercadoria, até no panhar emprestado com a vizinha e muitas vezes a gente não reconhece isso, não vê isso como economia solidária. A troca de produtos... não tenho dinheiro para comprar um produto, ou que seja um doce etc que eu não sei fazer, mas a outra sabe fazer outro tipo de doce. Para que comprar? a gente troca! Isso também é uma economia solidária. E dentro desse processo, na economia solidária, o processo agroecológico, nós mulheres temos uma forma de produzir não pensando de fato, em primeiro lugar, o comércio em si, mas sim a qualidade dos arredores: de ter isso no fundo do quintal, o cuidado com o quintal. Isso é economia solidária. Então é uma forma de estar pensando, em primeiro lugar, essa qualidade. E também aqui, né, pelas instalações, o que deu para perceber que liga isso de economia solidária; ou isso não tem nada a ver e nós estamos ficando doido de armar uma tenda numa universidade federal e ficar aqui, numa época de colheita, uma época apertada, ficar aqui 3, 4 dias discutindo isso. Ou nós somos doidos ou nós estamos certos mesmo. Animação da mãe levando filho a escola e indo trabalhar. Música Oslodum de Gilberto Gil ao fundo. A gente trabalha com gênero né e trabalha principalmente fortalecendo o trabalho das mulheres, até porque assim já existe uma coisa na sociedade que é meio que dado isso, que as pessoas acham que isso é natural quando não é né, ele é construído socialmente que tem assim, homens e mulheres com papéis diferenciados, sendo que os papéis que as mulheres cumprem ele tem menos importância, ele tem menos valor que o dos homens né. Nós discutimos a questão de gênero no nosso grupo né e a primeira pergunta que surgiu lá foi o que é gênero? E ai a gente definindo diferenças entre homens e mulheres, na discussão a gente vê que a única diferença ela é biológica, porque socialmente dizendo não há diferença, na verdade a gente aprende a conviver com essa diferença, mas caminhando junto, sabendo que não tem isso é de mulher e isso é de homem. E agroecologia vem contribuindo também pra essas mulheres perceberem essa relação de gênero mulher e homem percebam que a questão doméstica não é só afazeres pra mulher, é o conjunto, por isso que fala conjunto da agricultura familiar, se é conjunto da agricultura familiar ali está o homem, está a mulher, está os filhos nesse conjunto. Nós vimos que trabalhar a consciência da nossa família, dentro da agroecologia, é o que mais está nos instigando, nos levando a ter mais essa consciência, porque nós é quem sabe 53
Page 1 and 2: ANDRIZA ANDRADE JORDANA BELO “FÉ
Page 3 and 4: Universidade Federal de Viçosa Dep
Page 5 and 6: SUMÁRIO 01. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRI
Page 7 and 8: Agradeço, primeiramente, a todos a
Page 9 and 10: universidade, para que a construç
Page 11 and 12: 01. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.0 Os
Page 13 and 14: Dentro da discussão sobre a cultur
Page 15 and 16: dito, para muitas pessoas a agroeco
Page 17 and 18: espaço público da universidade e
Page 19 and 20: movimentos sociais lutam contra a o
Page 21 and 22: marginalização daqueles discursos
Page 23 and 24: próxima, um envolvimento maior par
Page 25 and 26: todas. Pensamos ainda em gravar ap
Page 27 and 28: Ministério da Agricultura, profess
Page 29 and 30: envolver os movimentos sociais. O s
Page 31 and 32: - A música tema que está no menu
Page 33 and 34: 04. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ES
Page 35 and 36: Segundo dia de gravação: dança d
Page 37 and 38: Terceiro dia de gravação: debate
Page 39 and 40: Termo de autorização de direito d
Page 41 and 42: Falas iniciais Bloco 1: O que é a
Page 43 and 44: Sara Abatiá Irene Elza Ilza Irene
Page 45 and 46: Início capítulo Movimentos Sociai
Page 47 and 48: Lucas Seu Nenê Edmar Gadelha Reina
Page 49 and 50: Geraldo Edmar Gadelha Irene Lucas M
Page 51: Edmar Sara Mariana Início capítul
Page 55 and 56: Mariana Elza Ilza Beth Capítulo so
Page 57 and 58: Capítulo Cultura Popular Guilherme
Page 59: Apresentação Grupo Gengibre- Rafa

arquivo .PDF - Jornalismo da UFV

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?