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A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

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A Jazida de Criolita da Mina Pitinga (Amazonas)<br />

hidrotermal. As curvas espectrais foram analisadas no<br />

software MISO (JICA), identificando-se os minerais.<br />

As análises de rocha total para os estudos de geologia<br />

regional foram efetuadas pelo laboratório ACME BRA-<br />

SIL. As análises isotópicas 207 Pb/ 206 Pb por evaporação<br />

de zircão foram realizadas no Laboratório Pará-ISO da<br />

Universidade Federal do Pará. As análises de minerais<br />

do granito Europa foram realizadas na Universidade Federal<br />

do Rio Grande do Sul UFRGS, utilizando a<br />

microssonda eletrônica (MSE) marca CAMECA, modelo<br />

SX-50 e o microscópio eletrônico de varredura (MEV)<br />

marca JEOL, modelo JMS-5800.<br />

O modelamento geológico tridimensional do DCM<br />

e da distribuição dos teores dos demais minérios na rocha<br />

encaixante do depósito foi efetuado com o software<br />

GEMCOM 4.11.<br />

A separação de criolita e fluorita seguiu técnicas convencionais<br />

de britagem, moagem, separação por líquidos<br />

densos, passagem em separador isodinâmico Frantz e<br />

separação grão a grão com auxílio de lupa binocular. As<br />

separações com pouco material (minerais disseminados)<br />

foram analisadas por ICP-MS (modelo ELAN 6100 DRC<br />

da Perkin Elmer/Sciex) no Instituto de Geociências da<br />

USP. As amostras foram comparadas a um conjunto de<br />

sete padrões geológicos: BE-N (basalto-CNRS), DR-N<br />

(diorito-CNRS), OU-1 (lava-IAG), OU-2 (dolerito-IAG),<br />

JA-1 (andesito-GSJ); BR (basalto-CNRS) para controle<br />

de drift instrumental e MRG-1 (gabro-USGS). Foi preparado<br />

branco para levantamento da curva de calibração<br />

e controle de qualidade analítica (verificação da exatidão<br />

dos resultados). As análises de amostras de rocha total e<br />

das separações de criolita e fluorita do DCM foram executadas<br />

no laboratório Lakefield-Geosol, em Belo Horizonte,<br />

MG, pelo método ICP-digestão multi-ácida para<br />

determinação dos ETR e Y. Para determinação de F foi<br />

utilizado o método íon específico. Os resultados dos ETR<br />

foram normalizadas pelo condrito de Evensen (Evensen<br />

et al. 1978).<br />

O estudo petrográfico e microtermométrico das inclusões<br />

fluidas foi realizado na Universidade do Vale do Rio<br />

dos Sinos, em platina Chaix Meca instalada em microscópio<br />

Olympus BH2. A reprodutibilidade das medidas é<br />

de 0,2ºC. A curva de calibração foi construída com inclusão<br />

fluida natural rica em CO 2<br />

puro (-56,6ºC), água<br />

desmineralizada (0,0ºC) e produtos indicadores de temperatura:<br />

Merck (135ºC), NaNO 3<br />

(306,8ºC) e K 2<br />

Cr 2<br />

O 7<br />

(398ºC). As lâminas bipolidas (espessura ~0,3 mm) foram<br />

coladas a frio com Entelan e descoladas com Xylol<br />

(MERCK art. 8687). Nos cálculos de salinidade e densidade,<br />

utilizou-se o programa MacFlinCor (Brown e<br />

Hagemann 1994). O estudo por MEV e análises de fase<br />

sólida por EDS foram efetuados no equipamento da<br />

UFRGS.<br />

O estudo de pirocloro e columbita foi efetuado em<br />

equipamentos da UFRGS. Nas análises ao MEV, utilizou-se<br />

energia de 20 kV, corrente de 25 nA e tempo de<br />

contagem de 100 s. No caso de mapeamento de elementos,<br />

o tempo de aquisição foi de 50min. Nas análises por<br />

MSE foram utilizados, numa primeira etapa, energia de<br />

15 KeV, corrente de 10 nA e feixe de 1 µm para tempo<br />

de contagem de 20 s. Uma segunda etapa foi desenvolvida<br />

para a quantificação de Sn, W e Sb, utilizando energia<br />

de 15 KeV, corrente de 10nA, feixe de 1µm e tempo de<br />

20 s. Nas análises de columbita por microssonda eletrônica,<br />

o ferro foi considerado como Fe +2 . A discriminação<br />

entre Fe +2 e Fe +3 somente foi possível a partir de cálculos<br />

estequiométricos (Ercit 1994).<br />

No estudo da gagarinita as proporções do polimorfo<br />

de fluocerita foram obtidas por tratamento de imagens,<br />

utilizando o Programa Scion Image Beta 4,20. As análises<br />

por difração de raios X (DRX) foram realizadas na<br />

UFRGS em difratômetro marca Siemens, modelo D-5000,<br />

no intervalo entre 2 a 82 0 2θ, com passo de 0,02 0 2θ no<br />

tempo de 1s, utilizando radiação Co-Kα e filtro de níquel.<br />

Os parâmetros cristalográficos foram determinados com<br />

o programa Least-squares Refinement of<br />

Crystallographic Lattice Parameters (LCLSQ 8.5,<br />

Burnham 1993). Imagens de elétrons retroespalhados,<br />

mapa de distribuição de elementos e análises qualitativas<br />

de EDS foram realizadas na Universidade Federal de<br />

Santa Catarina em MEV, marca Phillips, modelo XL30,<br />

utilizando a energia de 20 kV e tempo de contagem de<br />

200 s. As análises por MSE foram realizadas na<br />

Universidade de Brasília em equipamento Cameca,<br />

modelo SX-50, com corrente de 15 kv e 25 nA, com tempo<br />

de contagem de 10 s. Para ETR e Y, as condições de<br />

análise foram de 20 kV, 40 nA e 20 s, e correções de<br />

interferências nas posições de picos e backgrounds ETR<br />

foram efetuadas com os fatores de correções de Åmli e<br />

Griffin (1975). Análises adicionais em pastilha prensada<br />

foram efetuadas na UFRGS em espectrômetro de<br />

fluorescência de raios X marca Rigaku, modelo RIX 2000,<br />

com tubo de ródio, sob energia de 50 kV e corrente 40<br />

mA.<br />

O estudo da waimirita e atroarita foi realizado na<br />

UFRGS, nos DRX e MEV acima descritos. As condições<br />

analíticas para o DRX foram as mesmas. No caso<br />

do MEV, a energia foi de 10 a 20 kV e o tempo de contagem<br />

de 10 a 100 s.<br />

As análises isotópicas de separações minerais e albita<br />

granito foram efetuadas na UFRGS em espectrômetro<br />

de massa VGSECTOR 54 com 9 coletores Faraday. As<br />

análises de isótopos estáveis foram realizadas pelo<br />

ISOTOPE LABORATORY da Queen’s University (Canadá).<br />

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