A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB
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A Jazida de Criolita da Mina Pitinga (Amazonas)<br />
(a)<br />
(b)<br />
(c)<br />
(d) (e) (f)<br />
(g)<br />
(h)<br />
Figura 19 – Fotomicrografias. (a) pirocloro corroído com reentrâncias preenchidas por criolita; (b) fenocristal de quartzo<br />
com inclusões ovóides de criolita, albita e matriz; (c) agregados de zircão e criolita com bordas reativas entre estes minerais;<br />
(d) agregados de criolita e mica interdigitados; (e) cristal de Pb-U pirocloro, em contato retilíneo com quartzo e reativo com<br />
criolita; (f) columbita com borda de óxido de ferro resultante da alteração de pirocloro; (g) cassiterita disseminada na<br />
matriz; (h) U-Pb pirocloro em contato retilíneo com quatzo e reativo com criolita. (Qz) quartzo, (Zr) zircão, (Piro) pirocloro,<br />
(Col) columbita, (Ab) albita, (Crio) criolita, (Mic) mica, (Fk) feldspato alcalino.<br />
tinguidos em amostras de mão pela tonalidade escura e<br />
dimensões até centimétricas. Nas amostras do AGN da<br />
zona do DCM a criolita é mais abundante; três formas<br />
são típicas desta zona: (1) envolvendo total ou parcialmente<br />
cristais de zircão magmático e de pirocloro (Figuras<br />
18H, 19A e 19H), apresentando coroas de reação<br />
com ambos (e também com cassiterita), (2) formando<br />
aglomerados com mica (Figura 19D) e/ou zircão (Figura<br />
19C), freqüentemente associados a fissuras e (3)<br />
finamente disseminada na matriz da rocha. Os cristais de<br />
criolita (de todos os tipos acima) podem apresentar<br />
microfissuras preenchidas por minerais possivelmente<br />
relacionados à sua alteração, tentativamente identificados<br />
como thonsenolita e prosopita.<br />
Zircão precoce é predominantemente esqueletal (Figura<br />
18A), ocorre principalmente incluso em outros minerais,<br />
sem desenvolver auréolas metamícticas, com freqüentes<br />
concentrações de óxido de ferro nas bordas e<br />
dimensões em torno de 0,04mm. Uma segunda geração<br />
de zircão ocorre como cristais euédricos a subédricos<br />
(entre 0,14 mm e 1,55 mm) individuais ou formando os<br />
agregados acima descritos (com cassiterita, torita, mica,<br />
criolita, riebeckita e opacos). Zircão considerado mais<br />
tardio também forma cristais euédricos e bem desenvolvidos,<br />
mas ocorre mais tipicamente associado com mica<br />
branca e criolita e não apresenta bordas reativas com<br />
esta geração de criolita.<br />
Pirocloro ocorre como grãos de dimensões variáveis<br />
entre 0,07 mm e 0,41 mm, subédricos a euédricos, marrom<br />
a amarelo. É disseminado de forma intersticial aos cristais<br />
de albita e aos demais minerais acessórios (cassiterita, zircão,<br />
micas e anfibólio). Também ocorre incluso em quartzo<br />
e, eventualmente, em feldspatos. O contato com albita e<br />
criolita freqüentemente é marcado por bordas reativas,<br />
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