30.12.2014 Views

A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A Jazida de Criolita da Mina Pitinga (Amazonas)<br />

maior fracionamento das ETRL, mas assemelham-se aos<br />

padrões das amostras de AGN, especialmente aquelas<br />

com menores concentrações de ETR (Figura 26C). Por<br />

outro lado, semelhantemente à criolita disseminada, os<br />

conteúdos de ETR na amostras de fluorita disseminada<br />

dividem-se em dois grupos. No primeiro enquadram-se<br />

as amostras com altas concentrações de ETR (1.708 ppm<br />

e 1.526 ppm), consideradas magmáticas (ver adiante).<br />

No segundo, situam-se três amostras com concentrações<br />

de 108 ppm a 698 ppm. A fluorita de veio tardio apresenta<br />

o valor de ETR total<br />

mais baixo (34,81 ppm).<br />

Y em criolita e fluorita<br />

A figura 27 apresenta os intervalos de variação das<br />

concentrações de Y nas amostras de criolita e fluorita.<br />

Criolita magmática apresenta teor de Y na faixa de 200<br />

ppm. Criolita disseminada tardia apresenta concentrações<br />

muito menores (14,98 ppm a 34,37 ppm). Uma evolução<br />

gradual, marcada pelo decréscimo na concentração, parece<br />

existir da criolita disseminada tardia, passando sucessivamente<br />

por criolita nucleada e caramelo, até criolita<br />

branca. No caso da fluorita, as concentrações situam-se<br />

claramente em 3 faixas de valores: ~1.200 ppm (2 amostras),<br />

~200 ppm (3 amostras) e 34 ppm (fluorita de veio<br />

tardio). Baixas concentrações de Y são, portanto, típicas<br />

para as fases tardias dos dois minerais, criolita e fluorita.<br />

ETR das fácies graníticas<br />

Os valores de ETR total<br />

das fácies do granito Madeira,<br />

considerando-se também as análises de Lenharo (1999)<br />

e Costi (2000), variam de 7,59 a 1028 ppm, com média de<br />

268,22 ppm. As maiores concentrações ocorrem em<br />

anfibólio-biotita sienogranito (ETR total<br />

de 296 ppm a 1028<br />

ppm). A subfácies AGN apresenta valores de 7ppm a<br />

838ppm. Comparando-se os padrões de distribuição dos<br />

ETR (Figura 26), verifica-se que as fácies anfibólio-biotita<br />

sienogranito, biotita granito e granito hipersolvus formam<br />

um conjunto caracterizado pelo enriquecimento relativo<br />

Figura 26 – Padrão de ETR (normalizado pelo condrito de Evensen) das fácies do granito Madeira: (a) biotita-feldspato<br />

alcalino granito, dados de Costi, 2000; (b) anfibólio-biotita sienogranito, dados de Costi, 2000; (c) subfácies albita granito<br />

de núcleo; (d) granito hipersolvus porfirítico.<br />

516

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!