30.12.2014 Views

A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A Jazida de Criolita da Mina Pitinga (Amazonas)<br />

dos demais minerais acessórios (cassiterita, zircão, micas<br />

e anfibólio). Também ocorrem inclusos em quartzo e, localmente,<br />

em feldspatos. Os contatos dos grãos de<br />

pirocloro com os de albita e criolita em geral apresentam<br />

bordas reativas, especialmente com este último mineral<br />

(Figura 35B, C). Os contatos com zircão e quartzo são<br />

retilíneos, límpidos, indicando ausência de reação.<br />

Cristais opticamente mais homogêneos (Figura 35A)<br />

são mais típicos de U-Pb-pirocloro. U-Pb-pirocloro e Pb-<br />

U-pirocloro podem ocorrer num mesmo cristal (Figura<br />

35D, E), assim como Pb-U-pirocloro e U-pirocloro. U-<br />

Pb-pirocloro e U-pirocloro não são observados numa<br />

mesma amostra. A transformação de um pirocloro para<br />

outro pode se iniciar segundo planos preferenciais de fratura<br />

ou clivagem (Figura 35H), ou sem controle aparente<br />

(Figura 36). Cristais de pirocloro com diferentes intensidades<br />

de alteração podem ocorrer numa mesma amostra;<br />

aqueles em contato com criolita são sempre os mais<br />

alterados. Quanto mais heterogêneo opticamente for o<br />

cristal, maior a variação composicional. Nas bordas dos<br />

três tipos de pirocloro são observadas auréolas de óxido<br />

de ferro (Figura 35D), mais desenvolvidas em Pb-Upirocloro<br />

e U-pirocloro do que em U-Pb-pirocloro. No<br />

interior de Pb-U-pirocloro e U-pirocloro ocorrem cristais<br />

individuais ou aglomerados opacos, observáveis apenas<br />

ao MEV, que, nos casos analisados, são constituídos unicamente<br />

por chumbo (Figura 35F).<br />

Columbita ocorre de forma quase generalizada nos<br />

furos que atravessam o DCM e nas amostras de albita<br />

granito transicional. Entretanto, não é observada nas amostras<br />

da AGN dos furos mais distais. Os grãos de columbita<br />

possuem formas e dimensões semelhantes às de pirocloro<br />

original, podendo conter pirocloro relicto em quantidades<br />

variáveis (Figura 35G). Os contatos com quartzo, albita e<br />

zircão são retilíneos, localmente irregulares, e em geral<br />

límpidos. O contato com criolita é retilíneo a reentrante e<br />

(a) (b) (c)<br />

(d) (e) (f)<br />

(g)<br />

(h)<br />

Figura 35 – Fotomicrografias. (a) pirocloro com alteração incipiente (LN); (b) pirocloro com borda ferruginosa e auréola<br />

reativa com criolita (LN); (c) pirocloro corroído por criolita (LN); (d) Pb-U-pirocloro com borda ferruginosa (LN); (e) Pb-<br />

U-pirocloro com U-Pb-pirocloro (LN); (f) imagem MEV de pirocloro com exsolução de chumbo metálico; (g) columbita com<br />

resquícios de U-pirocloro (NC); (h) imagem MEV de pirocloro afetado por columbitização seguindo planos preferenciais.<br />

526

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!