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A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

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A Jazida de Criolita da Mina Pitinga (Amazonas)<br />

Figura 1 – Mapa de localização da área de<br />

Pitinga.<br />

pesquisa em áreas adquiridas da CPRM e em áreas mais<br />

a oeste, até a divisa com a reserva dos índios Waimiri-<br />

Atroaris. Em 1982 já eram conhecidas reservas<br />

aluvionares e iniciava-se o ciclo produtivo do estanho<br />

aluvionar. No mesmo ano foi descoberta a mineralização<br />

aluvionar do igarapé Madeira, que drena a serra do Madeira.<br />

Em 1983 foi descoberto o minério primário, associado<br />

à fácies albita granito do granito Madeira. A criolita<br />

disseminada nesta rocha foi identificada em 1986. Em<br />

1989 as sondagens revelaram a ocorrência de corpos de<br />

criolita maciça, subseqüentemente investigados por 57<br />

furos que permitiram a definição do depósito criolítico<br />

maciço (DCM).<br />

O depósito polimetálico associado ao albita granito<br />

corresponde a depósito de Sn de classe mundial, com a<br />

maior reserva de cassiterita do Brasil. Possui a maior<br />

reserva mundial de criolita e uma das maiores reservas<br />

mundiais de Ta, além de importantes reservas de Nb, Y,<br />

Zr, Rb,Th e U. Em áreas próximas foram cubados depósitos<br />

de bauxita. A exploração de criolita, matéria prima<br />

fundamental na metalurgia do alumínio, é, portanto, estratégica<br />

para o distrito.<br />

A mina Pitinga, explorada pela Mineração Taboca Limitada,<br />

é a maior produtora de cassiterita do Brasil. Atualmente,<br />

estão sendo exploradas as últimas reservas dos<br />

minérios intemperizado e aluvionar, ambos sem criolita, e<br />

estão sendo ampliadas as operações de britagem e moagem<br />

de rocha sã (com criolita), partindo para o projeto<br />

pleno que prevê a lavra de cerca de 8,4 milhões de toneladas/ano<br />

de ROM com teores de 0,175% de Sn, 0,223<br />

de Nb 2<br />

O 5<br />

, 0,028 de Ta 2<br />

O 5<br />

e 4,2 % de criolita (minério<br />

disseminado). A exploração do DCM ocorrerá dentro de<br />

alguns anos, quando for atingido pela cava da mina. O<br />

processamento metalúgico do minério de Nb-Ta já é efetuado<br />

em Pitinga; o do Sn é realizado em São Paulo.<br />

Metas<br />

A execução de cada alvo foi subdividida em 12 metas.<br />

Como em Pitinga há uma superposição parcial entre os<br />

alvos Criolita e Estanho (o albita granito, principal corpo<br />

de minério de estanho, é a rocha encaixante do DCM e<br />

contém também criolita disseminada), as duas equipes<br />

atuaram de forma integrada e algumas metas do Alvo<br />

Criolita foram modificadas para evitar duplicidade.<br />

Compilação e integração de dados (Metas 1 e 2).<br />

Para efeito do relatório de etapa estas metas foram cumpridas<br />

pela equipe do Alvo Estanho. A equipe do Alvo<br />

Criolita realizou trabalho especial de sensoriamento remoto,<br />

incluindo a aplicação de espectrorradiometria, que<br />

resultou na elaboração do mapa geológico regional de área<br />

de 1º quadrado.<br />

Mapeamento geológico (Meta 3). A equipe do Alvo<br />

Criolita concentrou-se no mapa regional, tendo realizado<br />

grande esforço de amostragem dos diversos corpos<br />

graníticos para estudos preliminares petrográficos,<br />

geoquímicos e isotópicos. Estudos detalhados foram<br />

efetuados no granito Europa e em locais selecionados no<br />

Grupo Iricoumé. Subseqüentemente, a equipe<br />

complementou o mapeamento do albita granito e locou 3<br />

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