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A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

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Caracterização de Depósitos Minerais em Distritos Mineiros da Amazônia<br />

Figura 8 – Feições petrográficas e de campo das rochas piroclásticas da região de Pitinga. (a) aspecto macroscópico de<br />

ignimbrito; (b) aspecto microscópico de ignimbrito; (c) feições de intensa reabsorção de minerais; (d) afloramento de<br />

ignimbrito com foliação subhorizontal; (e) textura eutaxítica, caracterizando a foliação; (f) fraturas perlíticas; (g) litoclasto<br />

cognato de rocha tufácea com shards; h) aspecto microscópico de tufo co-ignimbrítico; (i) contatos difusos entre os grãos; (j)<br />

afloramento de depósito de surge; (k) croqui do afloramento com a individualização dos depósitos com base nas estratificações.<br />

pp¹: estratificação plano paralela lateralmente contínua; pp²: estratificação plano paralela lateralmente descontínua; ca:<br />

estratificação cruzada acanalada; (l) níveis marcados pelas diferenças de composição mineralógica e de tamanho de grão.<br />

(fa) feldspato alcalino; (qz) quartzo; (pl) plagioclásio; (ab) albita; (or) ortoclásio.<br />

difusos, contribuindo para a hipótese de que estes litotipos<br />

estejam relacionados a processos piroclásticos primários<br />

de correntes de tração.<br />

Caracterização litoquímica das rochas vulcânicas do<br />

Grupo Iricoumé e granitos associados<br />

No estudo litogeoquímico do Grupo Iricoumé na área<br />

de Pitinga, utilizou-se os litotipos efusivos (depósitos nãoparticulados)<br />

e os ignimbritos (depósitos particulados),<br />

sendo descartadas as amostras com piroclastos acidentais<br />

e acessórios, com constituintes vítreos muito modificados,<br />

que facilitariam a remobilização de álcalis, e outros<br />

litotipos com feições indicativas da atuação de processos<br />

de fracionamento físico dos constituintes (acumulação<br />

de cristais).<br />

Os granitos associados ao vulcanismo Iricoumé na área<br />

de Pitinga, e abordados neste trabalho, consistem nos granitos<br />

Simão, Rastro, Bom Futuro Sul, Bom Futuro Norte<br />

e Alto Pitinga (Figura 3). Os padrões litogeoquímicos dos<br />

granitos, exceto o do granito Alto Pitinga, são semelhantes<br />

aos observados nos vulcanitos.<br />

As análises de elementos maiores e traço foram utilizadas<br />

na classificação química de rochas, para a construção<br />

de diagramas de variação, como parâmetros de<br />

comparação entre os litotipos vulcânicos particulados e<br />

para estabelecer a relação entre as rochas vulcânicas e<br />

os granitos associados.<br />

No diagrama de classificação química TAS (Le Maitre<br />

et al. 2002), as rochas vulcânicas ocupam preferencialmente<br />

o campo do riolito e, subordinadamente, o campo<br />

do traquidacito/traquito, sendo que, entre estes, predominam<br />

os termos com Q n<br />

>20% (Figura 9a). Os granitos<br />

ocupam os campos do granito e do quartzo monzonito no<br />

diagrama TAS para rochas plutônicas (Middlemost 1994)<br />

(Figura 9b).<br />

A natureza metaluminosa a peraluminosa dos litotipos<br />

é sugerida pelo diagrama de Shand (Maniar & Piccoli<br />

1989), conforme ilustrado na figura 9c. A presença de C n<br />

em algumas amostras e a ausência de Ac n<br />

nas amostras<br />

corroboram essa interpretação. No entanto, ressalta-se<br />

que processos de alteração, como sericitização e<br />

carbonatação, podem remobilizar parte dos álcalis, alterando,<br />

desta forma, a mineralogia normativa e as razões<br />

A/CNK e A/NK, para o campo peraluminoso.<br />

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