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A JAZIDA DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS) - ADIMB

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A Jazida de Criolita da Mina Pitinga (Amazonas)<br />

Figura 13 – Mapa geológico da parte leste do granito Europa. (a) fotografia da fácies 1; (b) fotografia da fácies 2.<br />

Fotomicrografias da fácies 1: (c) pertitas precoces indicando caráter hipersolvus da rocha e albita tardia no contato entre<br />

as pertitas; (d) zircão precoce; (e) anfibólio alcalino tardio. Fotomicrografias da fácies 2: (f) alteração das pertitas para<br />

argilominerais; (g) transformação de anfibólio alcalino para biotita + minerais opacos.<br />

Os diagramas de Harker para elementos maiores e<br />

traços têm padrões bem definidos de distribuição, evidenciando<br />

que o SiO 2<br />

funciona, nesse caso, como índice de<br />

diferenciação. A correlação negativa entre os teores de<br />

SiO 2<br />

e os conteúdos de Al 2<br />

O 3<br />

, Na 2<br />

O e CaO evidencia a.<br />

cristalização fracionada dos feldspatos alcalinos. O comportamento<br />

do FeO é diferente do Fe 2<br />

O 3<br />

, observando-se<br />

um aumento dos terores deste último porções mais diferenciadas.<br />

Isso explica a ocorrência de anfibólios sódicoscálcico,<br />

como ferrorichterita, nas amostras menos diferenciadas<br />

e de riebeckita nas amostras mais diferenciadas.<br />

A diminuição dos teores de MnO com o aumento da<br />

diferenciação é compatível com o fracionamento dos<br />

anfibólios, principalmente os sódico-cálcico, pois estes são<br />

mais abundantes nas amostras menos diferenciadas. O<br />

padrão de distribuição do TiO 2<br />

está relacionado ao aumento<br />

da diferenciação (correlação negativa com SiO 2<br />

)<br />

e é explicado pela cristalização fracionada das fases acessórias,<br />

principalmente de ilmenita. O mesmo ocorre na<br />

relação entre SiO 2<br />

e P 2<br />

O 5<br />

devido ao fracionamento de<br />

apatita.<br />

As amostras da fácies 1 variam de peralcalinas a<br />

metaluminosas, enquanto as da fácies 2 variam de<br />

peralcalinas a peraluminosas, sendo estas mais diferenciadas,<br />

como indicado pelos diagramas de Harker. De<br />

modo geral, as concentrações dos elementos maiores e<br />

traços das fácies 1 e 2 não possuem diferenças químicas<br />

significativas e nas análise dos ETR foi verificado padrão<br />

de distribuição característico de granitos com afinidade<br />

alcalina, com enriquecimento em ETRL e forte anomalia<br />

negativa de Eu.<br />

Considerações finais<br />

A ocorrência de rochas vulcânicas como encaixantes<br />

do granito Europa indica posicionamento epizonal do corpo.<br />

A ausência de pegmatitos e de cavidades miarolíticas<br />

indica que o sistema granítico não atingiu as condições<br />

de supersaturação em voláteis. A atuação de voláteis foi<br />

aparentemente mais efetiva no final da cristalização com<br />

a estabilização de anfibólio alcalino. A presença desta fase<br />

máfica atesta a natureza peralcalina do magma granítico.<br />

A superposição do mapa geológico com os das anomalias<br />

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