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Motores Motores Elétricos

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1,6 . t<br />

100 (mm) onde: Fr é a força radial devido ao acoplamento polias e correias [N];<br />

P n<br />

é a potência nominal do motor [kW];<br />

ATENÇÃO: Testar a tensão das correias com o motor desligado.<br />

Notas:<br />

1 - As correias não devem ser instaladas com o motor e o<br />

equipamento fixados à base. Um dos dois deve estar solto. A fixação<br />

deve ser realizada juntamente com o esticamento das correias.<br />

2 - Para correias trapezoidais, os flancos das polias (ou laterais dos<br />

canais ou ranhuras) devem ser verificados quanto a desgastes antes<br />

da instalação. A correia não deve encostar-se no fundo do canal. A<br />

transmissão de torque deve ser feita pelo atrito entre as correias e<br />

CORRETO<br />

INCORRETO<br />

os flancos ou laterais desses canais.<br />

Figura 13.8 - Posicionamento correto da polia sobre a ponta do eixo<br />

d) Estimativa da força radial atuante na ponta de eixo:<br />

Em um acoplamento por polias e correias, o eixo do motor em<br />

funcionamento está sujeito, além do esforço de torção, a uma força<br />

b) Alinhamento das polias e correias:<br />

transversal correspondente ao peso da polia e a uma força<br />

Correias que trabalham lateralmente enviesadas transmitem<br />

transversal Fr gerada pela resultante das forças de tração<br />

vibrações e esforços desnecessários e podem danificar os mancais.<br />

(esticamento) nas correias.<br />

Para evitar este efeito indesejado, os eixos devem estar paralelos<br />

Pressupondo uma boa condição de alinhamento e de tensão das<br />

entre si e as polias bem alinhadas conforme a figura 13.9<br />

correias, como sugerido acima, a força radial Fr pode ser<br />

considerada como uma força concentrada, aplicada no plano<br />

médio da largura da polia, como ilustrado na figura 13.11. A cota X<br />

é a distância que vai da seção correspondente à primeira mudança<br />

de diâmetro do eixo (ressalto de encosto da polia) até a metade da<br />

largura da polia, ponto de atuação da força concentrada.<br />

Figura 13.9 – Alinhamento das polias<br />

c) Tensão das correias:<br />

Uma baixa tensão (baixo esticamento) pode causar deslizamentos<br />

das correias e em conseqüência gerar calor excessivo e ocasionar<br />

Figura 13.11 – Força radial resultante sobre o eixo do motor<br />

falhas. Uma tensão excessiva (excesso de esticamento) reduz a vida<br />

O valor da força radial Fr normalmente é obtido de informações<br />

das correias e aumenta o esforço radial sobre o eixo e mancais,<br />

recomendadas em catálogos de fabricantes de correias/polias.<br />

podendo provocar falha prematura dos rolamentos e até fratura do<br />

Na falta de uma estimativa do fabricante das correias, a força Fr, na<br />

eixo.<br />

condição de operação, poderá ser calculada em função da potência<br />

A regulagem da tensão das correias deve ser realizada de acordo<br />

transmitida, das características dimensionais do acoplamento por<br />

com as recomendações dos fabricantes das mesmas. O método<br />

polias e correias e do tipo de aplicação. Assim,<br />

mais indicado é o uso de um dispositivo (ou dinamômetro)<br />

testador de tensão, que permita quantificar a força que produz uma<br />

determinada deflexão transversal das correias. Para uma deflexão<br />

Fr= 19,1 . 106 . P n<br />

.ka (N)<br />

n n<br />

. dp<br />

conforme a figura 13.10, ou seja,<br />

n n<br />

é a rotação nominal do motor em rotações por minuto [rpm];<br />

dp é o diâmetro primitivo da polia motora [mm];<br />

ka é um fator que depende do esticamento e do tipo de aplicação<br />

(ver a tabela 13.2).<br />

a força produzida deverá estar dentro de limites tabelados pelos fabricantes<br />

de correias. Nesta equação é a deflexão transversal da<br />

correia em mm produzida na metade do vão e t é o vão ou distância<br />

em mm entre os centros das polias. Se para a deflexão acima a<br />

força for inferior ao valor mínimo recomendado (consultar catálogos<br />

dos fabricantes de correias), a correia necessitará de mais<br />

esticamento. Se a força for superior ao valor máximo<br />

recomendado pelo fabricante, a correia estará excessivamente<br />

tencionada e precisará ser afrouxada.<br />

Ao proceder o esticamento, recomenda-se acionar o sistema<br />

sucessivas vezes e verificar a tensão após cada funcionamento,<br />

devido a acomodação das correias quando esticadas e giradas.<br />

Periodicamente, a tensão das correias deverá ser verificada.<br />

Se necessário, deverão ser realizados ajustes na tensão para um<br />

bom desempenho do sistema.<br />

Figura 13.10 – Verificação da tensão das correias: medição da força que produz<br />

uma deflexão transversal definida: 1,6 mm para cada 100 mm de vão.<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

Grupos e Tipos Básicos de Aplicação<br />

(Ventiladores, Exaustores, Bombas Centrífugas, Bobinadeiras,<br />

Compressores Centrífugos, Máquinas Operatrizes) com potências<br />

até 30 cv (22 kW).<br />

(Ventiladores, Exaustores, Bombas Centrífugas, Bobinadeiras,<br />

Compressores Centrífugos, Máquinas Operatrizes) com potências<br />

superiores a 30 CV (22 KW), Misturadores, Punções, Tesourões,<br />

Máquinas Gráficas.<br />

Prensas, Peneiras Oscilantes, Compressores de Pistão e de<br />

Parafuso, Pulverizadores, Transportadores Helicoidais, Máquinas<br />

para Lavrar Madeira, Máquinas Têxteis, Elevadores de Caneca,<br />

Amassadores, Máquinas para Cerâmica, Moedores para Indústria<br />

de Papel.<br />

Pontes Rolantes, Moinhos de Martelos, Laminadores para Metais,<br />

Transportador Contínuo, Britadores Giratórios, Britadores de<br />

Mandíbula, Britadores de Rolos e de Cones, Moinhos de Rolos e de<br />

Bolas, Moinhos de Pilão, Misturadores de Borracha, Máquinas para<br />

Mineração, Picadores de Sucata.<br />

Fator ka da Aplicação<br />

Correias (V)<br />

Trapezoidais<br />

Correias<br />

Planas Lisas<br />

2,0 3,1<br />

2,4 3,3<br />

2,7<br />

3,4<br />

3,0 3,7<br />

Tabela 13.2 – Fator ka para cálculo da força radial atuante em acoplamentos por<br />

polias e correias.<br />

E-4<br />

<strong>Motores</strong> Elétricos de Corrente Alternada

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