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revista motricidade

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Efeitos da ordem de sequenciação do endurance sobre o emagrecimento | 11<br />

Tabela 4<br />

Características desempenho cardiovascular (média ± desvio padrão) dos participantes durante os dois momentos de avaliação<br />

(M1 e M2) para os 3 grupos<br />

Variável<br />

VO 2 máx<br />

(ml.kg -1 .min -1 )<br />

ChestPress (kg)<br />

Grupo<br />

M1<br />

M ± DP<br />

M2<br />

M ± DP<br />

GC 27.8 ± 4.8 26.2 ± 5.0 .05<br />

GFR 25.8 ± 7.4 27.4 ± 8.0 .02 a<br />

GRF 25.5 ± 5.3 26.8 ± 4.7 .04 a<br />

GC 21.2 ± 3.2 21.5 ± 3.4 .60<br />

GFR 20.9 ± 2.0 22.8 ± 3.3 .06<br />

GRF 20.5 ± 1.5 23.5 ± 4.5 .03 a<br />

GC 60.5 ± 9.0 61.3 ± 8.1 .01 a<br />

p<br />

LegPress (kg)<br />

GFR 64.8 ± 6.1 67.7 ± 7.3 .16<br />

GRF 58.6 ± 6.6 d 62.0 ± 7.6 .01 a<br />

GC .24 ± .05 .22 ± .05 .05<br />

SVCM (m)<br />

GFR .22 ± .06 .23 ± .05 .02 a<br />

GRF .21 ± .04 .23 ± .06 .04 a<br />

Legenda: M1 – antes do programa de treino; M2 – depois do programa de treino; p – valor resultante da comparação entre o<br />

1º e o 2º momento; a – diferenças significativas observadas no período experimental para o mesmo grupo; GC – Grupo de<br />

Controlo; GR – grupo de experimental cuja ordem de realização foi força seguida de resistência; GRF – grupo de<br />

experimental cuja ordem de realização foi resistência seguida de força; b – diferenças significativas entre GC e GFR; c –<br />

diferenças significativas entre GC e GRF; d – diferenças significativas entre GFR e GRF.<br />

DISCUSSÃO<br />

A introdução da componente aeróbia no<br />

início da sessão parece ter maiores benefícios<br />

ao nível da percentagem de massa gorda<br />

subcutânea e da melhoria da percentagem água<br />

corporal, uma vez não observámos diferenças<br />

significativas entre o momento pré e pós treino<br />

no grupo que realizou a componente aeróbia<br />

no final da sessão. O programa de treino foi<br />

eficaz na melhoria da composição corporal,<br />

uma vez que verificámos que ambos os grupos<br />

experimentais diminuíram quer o peso<br />

corporal, quer o IMC e aumentaram a<br />

percentagem de massa magra. No que<br />

concerne aos parâmetros fisiológicos de<br />

funcionamento cardiovascular, apenas o grupo<br />

GRF consegui diminuir significativamente a<br />

PAD e a FC final. Parece não haver qualquer<br />

efeito da ordem de realização da componente<br />

aeróbia sobre a FC 1 e 2 minutos pós-exercício,<br />

VO 2 máx (ml.kg -1 .min -1 ). Ambos os grupos<br />

experimentais melhoraram, porém, sem<br />

diferenças significativas entre eles. No entanto,<br />

parece que o exercício aeróbio realizado no<br />

início da sessão teve um efeito significativo no<br />

aumento dos níveis de força máxima e de<br />

potência muscular: GRF, do início para o fim<br />

do programa de treino, aumentou o<br />

desempenho significativamente nos testes<br />

1RM Chest Press, 1RM Leg Press e SVCM.<br />

Assim, a realização da componente aeróbia no<br />

início da sessão parece ser mais eficaz na perda<br />

da percentagem de massa gorda, na melhoria<br />

da hidratação, na melhoria do desempenho<br />

muscular.<br />

Agradecimentos:<br />

Este estudo não seria possível sem o contributo do<br />

professor doutor Mário Marques, professor doutor<br />

Daniel Marinho, do professor doutor Aldo Costa<br />

(Universidade da Beira Interior) e da Dr.ª Manuela<br />

Costeira (diretora do Agrupamento de Escolas José<br />

Saramago) pelo empréstimo do Material. Um<br />

agradecimento também aos alunos e à direcção da<br />

escola superior de Educação de Setúbal pelo seu<br />

contributo nas recolhas de dados.

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