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revista motricidade

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Exercícios de força para nadadoras | 37<br />

Tabela 1<br />

Valores médios ± DP das principais características físicas<br />

dos sujeitos<br />

Variável Raparigas (n = 9)<br />

Idade (anos) 15.7 ± 1.50<br />

Massa corporal (kg) 55.4 ± 6.09<br />

Estatura (cm) 161.6 ± 7.15<br />

Massa Gorda (%) 23.5 ± 3.93<br />

Instrumentos e Procedimentos<br />

Os testes de água foram implementados<br />

numa piscina interior de 50 m, com uma<br />

temperatura de água de 27.5°C. A colecta de<br />

dados foi realizada uma semana após a<br />

competição mais relevante da segunda metade<br />

da época desportiva (Campeonatos Nacionais).<br />

O procedimento experimental consistiu na<br />

realização, após aquecimento de 800 m a baixa<br />

intensidade, de 50 m à velocidade máxima da<br />

nadadora, na técnica de crol, com partida<br />

dentro de água e ao sinal sonoro (apito).<br />

Os testes de força foram realizados após 5<br />

min de bicicleta ergométrica a um ritmo leve e<br />

5 min de alongamentos articulares. No dia 1,<br />

utilizando um sistema de medição dinâmico<br />

(T-Force System, Ergotech, Murcia, Spain), cada<br />

sujeito realizou n repetições (com um intervalo<br />

de 5 min entre repetições) da fase concêntrica<br />

de supino. A carga inicial foi de 10 kg e<br />

gradualmente foi-se aplicando incrementos de<br />

10 ou 5 kg até que a velocidade média<br />

propulsiva (VMP) fosse inferior a .6 m.s -1 .<br />

Após 30 min de repouso com recuperação<br />

activa, as nadadoras replicaram a metodologia<br />

para o exercício de agachamento, até a VMP<br />

ser inferior a .9 m.s -1 . Uma Smith Machine foi<br />

utilizada de forma a assegurar a<br />

horizontalidade da barra durante toda a<br />

execução dos movimentos. No dia 2, foi<br />

utilizada metodologia similar para o exercício<br />

de puxada à nuca, até a VMP ser inferior a .6<br />

m.s -1 . Uma descrição detalhada do aparelho de<br />

medição utilizado foi recentemente apresentada<br />

(Medina & Badillo, 2011). Para todas a<br />

repetições a técnica de execução foi avaliada,<br />

de forma a garantir que apenas as executadas<br />

de forma apropriada fossem tratadas.<br />

Do sistema dinâmico de medição, os dados<br />

foram guardados no computador para análise<br />

subsequente. Foi obtido o valor de potência<br />

máxima (PM) e de potência média da fase<br />

propulsiva do movimento (PMP) em cada<br />

exercício, para cada carga e para cada nadadora.<br />

Dos valores obtidos foi seleccionado o valor<br />

máximo absoluto, independentemente da<br />

carga.<br />

Análise Estatística<br />

A assumpção de normalidade dos dados foi<br />

verificada com o teste de Shapiro-Wilk,<br />

antecedendo a análise descritiva. A estatística<br />

descritiva (média ± DP) foi calculada<br />

recorrendo aos métodos standards. O<br />

coeficiente de correlação de Pearson (r) foi<br />

calculado para verificar relações entre variáveis.<br />

Adicionalmente, a análise de regressão linear<br />

permitiu estimar o coeficiente de determinação<br />

(r 2 ). O nível de significância estatística foi<br />

estabelecido para p ≤ .05.<br />

RESULTADOS<br />

Na Tabela 2 são apresentados os valores<br />

médios (± DP) dos valores de PM e PMP para<br />

cada exercício de ginásio, e os tempos obtidos<br />

após realização dos 50 m à velocidade máxima<br />

na técnica de crol (t50).<br />

Tabela 2<br />

Valores médios ± DP das variáveis em estudo<br />

Variável Raparigas (n = 9)<br />

PMP (W) 127.2 ± 29.65<br />

Supino<br />

PM (W) 233.5 ± 59.94<br />

PMP (W) 209.3 ± 35.91<br />

Puxada à nuca<br />

PM (W) 346.4 ± 66.60<br />

PMP (W) 260.1 ± 81.77<br />

Agachamento<br />

PM (W) 632.9 ± 213.64<br />

t50 (s) 33.1 ± 2.50<br />

Nota: PM – Potência Média, PMP – Potência Média<br />

Propulsiva<br />

A Tabela 3 apresenta os coeficientes de<br />

correlação (r) entre a performance nos testes<br />

de nado livre e os valores de potência obtidos<br />

nos testes de ginásio.

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