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revista motricidade

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76 | Resumos do Painel 1: Análise da Performance Desportiva<br />

Variabilidade interindividual dos parâmetros dinamométricos de duas<br />

variantes da técnica de partida dorsal em natação<br />

K. de Jesus 1 , P. Figueiredo 1 , P. Gonçalves 1,2 , S. M. Pereira 1,3 , J.P. Vilas-Boas 1,2<br />

1 - Centro de Pesquisa, Educação, Inovação e Intervenção em Desporto. Universidade do Porto, Porto, Portugal<br />

2 - Laboratório de Biomecânica do Porto. Universidade do Porto, Porto, Portugal<br />

3 - Laboratório de Pesquisa em Biomecânica Aquática. Centro de Ciências de Saúde e do Esporte,<br />

Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil<br />

O objetivo do presente estudo foi comparar a variabilidade interindividual dos parâmetros<br />

dinamométricos entre duas variantes da técnica de partida dorsal: (i) variante com pés paralelos<br />

imersos, (ii) variante com pés paralelos emersos. A amostra foi constituída por 6 nadadores do sexo<br />

masculino de alta proficiência em eventos da técnica dorsal, os quais desempenharam 4x15 m<br />

repetições máximas de cada variante. A componente horizontal da força foi registada utilizando uma<br />

plataforma extensométrica de forças subaquática a uma frequência amostral de 1000Hz, e<br />

posteriormente normalizada pela massa de cada nadador. O sinal da partida foi produzido por um<br />

dispositivo que esteve programado para exportar um disparo ao conversor A/D. As variantes da técnica<br />

da partida dorsal foram divididas em duas fases: do sinal de partida até à saída das mãos e da saída das<br />

mãos até à saída dos pés, baseadas em instantes de referência. A componente horizontal da força foi<br />

normalizada a 100% do respectivo tempo da partida. Força inicial, valores máximo e mínimo e os<br />

respectivos tempos foram analisados. A variabilidade interindividual (amplitude interquartílica) foi<br />

comparada entre as duas variantes através do teste de Wilcoxon. Foi observada maior variabilidade<br />

interindividual para a força inicial na variante com os pés em emersão. Não foram encontradas<br />

diferenças nos valores máximo e mínimo da força e respectivos tempos de ocorrência. A variante com<br />

os pés em emersão parece ser uma solução técnica mais complexa para os nadadores, particularmente<br />

no início da partida, requerendo especial atenção durante as sessões de treino.<br />

Palavras-chave: biomecânica, dinamometria, natação pura desportiva, partidas<br />

Efeito da variação do número de jogadores, alvos e área de jogo no<br />

ensino do basquetebol, andebol e futebol: Estudo centrado nas variáveis<br />

fisiológicas<br />

S. Reis 1 , D. Coutinho 1 , N. Leite 2,3<br />

1 - Departamento de Educação e Psicologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal<br />

2 - Departamento de Ciências do Desporto. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal<br />

3 - Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), Vila Real, Portugal<br />

Este estudo teve como objectivo determinar o efeito da variação do número de jogadores, da área de<br />

jogo e alvos, nas variáveis fisiológicas no ensino do basquetebol, andebol e futsal. Especificamente, este<br />

estudo propôs-se a avaliar e comparar a intensidade de exercício de diferentes Jogos Reduzidos (JR)<br />

através da percentagem da Frequência Cardíaca máxima (%FCmáx), da Percepção Subjectiva de<br />

Esforço (PSE) e do tempo despendido por cada zona de intensidade (tZONA). A amostra deste estudo<br />

foi constituída por 9 alunos do 8º ano de escolaridade (M ± DP: idade 13.3 ± .7 anos, altura 166.8 ±<br />

3.8 cm, peso 55.3 ± 4.18 kg). A duração de cada JR foi repartida em 4 períodos de 4 min. de actividade<br />

intervalados por 2 min. de recuperação activa. A FC foi medida e registada pelos dispositivos Polar<br />

Team System, Polar Electro, Finland. A FCmáx foi determinada pelo Yo-Yo Intermitente Recovery<br />

Teste level 1 e foram definidas quatro zonas de intensidade: zona 1 (< 75% FCmáx); zona 2 (75-84%<br />

FCmáx); zona 3 (85-89% FCmáx); e zona 4 (≥ 90% FCmáx). Para avaliar a PSE foi usada a Escala de<br />

Borg 6-20. Foram identificadas diferenças estatisticamente significativas entre os diferentes JR<br />

aplicados (p ≤ .01). O impacto fisiológico foi superior nos JR com o formato 3×3 comparativamente<br />

com os de formato 4×4.Os resultados demonstram que a intensidade do exercício durante os JR pode<br />

ser manipulada pela variação do número de jogadores, da área de jogo e alvos. Usando diferentes<br />

combinações dessas variáveis é possível modular e controlar a intensidade do exercício dentro da zona<br />

de alta intensidade a fim de proporcionar um estímulo de treino aeróbio específico.<br />

Palavras-chave: jogos reduzidos, intensidade de exercício, frequência cardíaca, PSE

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