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revista motricidade

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II Simpósio Internacional de Performance Desportiva/CIDESD | 77<br />

Avaliação do esforço físico de árbitros de andebol de elite através de<br />

técnicas semi-automáticas de processamento de vídeo<br />

M.L. Estriga 1,2 , A.T. Ferreira 1 , C. Santiago 3<br />

1 -Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Portugal<br />

2 - Centro de Inovação e Investigação em Desporto, Portugal<br />

3 - Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, Portugal<br />

Foi desenvolvido e implementado um novo método para extracção de informação proveniente de<br />

imagens vídeo, com 16 cm de precisão espacial. Este método foi utilizado no estudo da posição dos<br />

árbitros de andebol ao longo do tempo de jogo, através do processamento do sinal proveniente de duas<br />

câmaras aéreas (1024×768/24bit/30 fps) colocadas no recinto de jogo, durante os últimos 9 jogos da<br />

Super Taça Portuguesa de Andebol (2011). Cada árbitro foi equipado com um acelerómetro tri-axial<br />

(10bit/128Hz) e um ECG de dois canais (10bit/256Hz). Os árbitros foram posteriormente submetidos<br />

a testes laboratoriais de determinação do limiar anaeróbio (concentração de lactato no plasma<br />

sanguíneo) e de consumo máximo de oxigénio (oximetria), em tapete rolante. Os resultados revelaram<br />

uma distribuição de velocidades tri-modal, com picos nos 0 km/h (parado), 4.5 km/h (a andar) e 13<br />

km/h (a correr). A velocidade média de deslocamento em jogo foi de 5km, o que é concordante com<br />

outros resultados publicados. A comparação entre a efectiva velocidade de deslocamento, acelerometria<br />

e frequência cardíaca revelou que este último é um fraco indicador de esforço físico dos árbitros em<br />

situação de competição (Kendall tau= .38). Durante 46% do tempo de jogo a frequência cardíaca está<br />

acima da correspondente ao limiar anaeróbico determinado em laboratório, contudo em 88% do tempo<br />

a medida de esforço físico efectivo revela que estamos abaixo desse limiar. Estes resultados<br />

combinados com os dados provenientes da monitorização diária e durante o sono dos árbitros sugerem<br />

que a elevada frequência cardíaca observada durante os jogos é induzida pelo stress da competição.<br />

Finalmente, estes resultados foram solicitados pela Federação de Andebol de Portugal e ainda não<br />

foram publicados. Contudo a informação produzida foi já utilizada para propor procedimentos de<br />

avaliação da aptidão condicional dos árbitros à Federação Europeia de Andebol, assim como no<br />

desenvolvimento de programas de treino dos árbitros de elite Portugueses.<br />

Palavras-chave: andebol, árbitros, condição física<br />

A dificuldade dos exercícios individuais e de conjuntos de elite de<br />

ginástica rítmica<br />

L. Ávila-Carvalho 1 , E. Lebre 1<br />

1 - Faculdade de Desporto, Universidade do Porto, Portugal<br />

O nosso objectivo foi analisar a composição dos exercícios de competição de individuais (IND) e de<br />

conjuntos (CONJ) de Elite de Ginástica Rítmica (GR), contribuindo para a caracterização da<br />

Dificuldade dos exercícios. A nossa amostra foi constituída por 19 CONJ Seniores de GR e 74 ginastas<br />

de IND participantes na Taça do Mundo 2007 em Portimão. Analisamos os exercícios de corda e arco<br />

IND e 5 cordas e 3 arcos 4 maças em CONJ. A classificação dos grupos de elementos é a existente no<br />

Código de Pontuação de GR da Federação Internacional de Ginástica. Verificamos que em todos os<br />

exercícios analisados houve a predominância na utilização dos saltos Jetés en tournant, dos equilíbrios<br />

com tronco à horizontal, dos pivots com perna livre à frente/lateral. Nas flexibilidades/ondas foram as<br />

grandes ecart com tronco à horizontal as mais utilizadas nos 2 tipos de exercícios de CONJ e em arco<br />

(IND); no caso dos exercícios IND de corda foram as grandes ecart com tronco à retaguarda. Ocorreu<br />

uma predominância na utilização dos saltos nos 2 tipos de exercícios de CONJ e em corda (IND). No<br />

caso dos exercícios de arco (IND) foram as Flexibilidades/ondas. Os Equilíbrios foram os elementos<br />

que obtiveram valores de utilização inferior nos exercícios IND e em 5 cordas (CONJ) e no caso dos<br />

exercícios de arco/maças (CONJ) foram os pivots. Podemos concluir que a escolha das dificuldades<br />

corporais nos exercícios IND e CONJ de Elite de GR é idêntica independentemente dos aparelhos e da<br />

especialidade (CONJ ou IND).<br />

Palavras-chave: ginástica rítmica, conjuntos, individuais, dificuldade

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