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COMÉRCIO<br />
DE RUA<br />
É TEMPO DE<br />
RENOVAR<br />
Entidades começam a discutir nova convenção coletiva.<br />
“Terceiro sábado” ainda divide opiniões<br />
Por Felipe Brandão<br />
Começaram no último dia 30 de abril as<br />
negociações entre entidades ligadas ao<br />
comércio de Londrina para a nova convenção<br />
coletiva (2012/2013), que regulamentará as<br />
relações entre patrões e empregados da área.<br />
A convenção anterior, que expirou na mesma<br />
data, teve por ponto central a liberdade do<br />
varejo de rua de funcionar até as 18h nos três<br />
primeiros sábados de cada mês (de fevereiro<br />
a abril). A questão, que ainda gera polêmica<br />
e divide opiniões, deverá adquirir novos<br />
contornos já neste reinício da discussão.<br />
De acordo com o advogado Ed Nogueira de<br />
Azevedo, a busca permanece tendo como<br />
foco a ampliação do horário de abertura<br />
das lojas. Ele, que representa o Sindicato do<br />
Comércio Varejista de Londrina e Região<br />
(Sincoval), é enfático ao afirmar que o<br />
objetivo é caminhar futuramente para a<br />
desregulamentação total do horário do<br />
comércio em Londrina, o que já é realidade<br />
em muitas capitais do país. “Tanto a<br />
legislação municipal como as convenções<br />
coletivas anteriores limitavam o atendimento<br />
ao público pelo lojista de calçada, e essa<br />
restrição não faz mais sentido. Só dessa<br />
forma o lojista de calçada terá minimamente<br />
condições de competir com os shoppings,<br />
supermercados e o mercado eletrônico, que<br />
crescem a olhos vistos”, aponta.<br />
A pauta de reivindicações da classe laboral<br />
consta de 125 itens, que serão analisados e<br />
debatidos em assembleia geral ao longo das<br />
próximas semanas. Uma das propostas é a<br />
modificação no horário do comércio também<br />
nos dias úteis – as lojas de rua passariam a<br />
atender das 9h às 19h. O sindicato patronal<br />
deverá protocolar ainda nesta semana a sua<br />
pauta de reivindicações, em um contraponto<br />
às solicitações dos trabalhadores que, explica<br />
Nogueira, deverá estabelecer os limites entre<br />
os direitos e deveres negociados.<br />
Segundo o presidente do Sindicato dos<br />
Empregados do Comércio (Sindecolon),<br />
José Lima do Nascimento, as principais<br />
reivindicações dos vendedores são o piso<br />
Ed Nogueira: “Tanto a legislação municipal<br />
como as convenções coletivas anteriores<br />
limitavam o atendimento ao público pelo<br />
lojista de calçada, e essa restrição não faz<br />
mais sentido”<br />
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maio de 2013 | www.acil.com.br