Questionando um mito - Organização Internacional do Trabalho
Questionando um mito - Organização Internacional do Trabalho
Questionando um mito - Organização Internacional do Trabalho
- No tags were found...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Questionan<strong>do</strong></strong> <strong>um</strong> <strong>mito</strong>: custos <strong>do</strong> trabalho de homens e mulheres<br />
vez, como porcentagem da massa salarial <strong>do</strong> conjunto <strong>do</strong>s assalaria<strong>do</strong>s<br />
registra<strong>do</strong>s, homens e mulheres, os custos associa<strong>do</strong>s à maternidade<br />
representam 0,22% na Argentina, 0,64% no Brasil, 0,58% no Uruguai, 0,43%<br />
no Chile e 0,33% no México (tabela 2).<br />
Tabela 2<br />
Países seleciona<strong>do</strong>s da América Latina: “Custo social” <strong>do</strong>s<br />
benefícios associa<strong>do</strong>s à maternidade e ao cuida<strong>do</strong> infantil<br />
(porcentagens)<br />
Fonte: Elaboração OIT, publica<strong>do</strong> originalmente no Panorama Laboral n. 7.<br />
3.2. Creches<br />
O outro custo associa<strong>do</strong> à contratação de mulheres é o da creche. As<br />
disposições legais referentes às creches são diferentes nos cinco países. No<br />
Brasil e no Chile, a lei estabelece que os serviços de creche devem ser<br />
financia<strong>do</strong>s diretamente pelos emprega<strong>do</strong>res em empresas que tenham <strong>um</strong><br />
número mínimo de mulheres (20 no Chile e 29 no Brasil). Na Argentina,<br />
existe <strong>um</strong>a lei similar, até agora não regulamentada, o que faz com que, na<br />
prática, esse benefício não seja obrigatório. No entanto, ele é <strong>um</strong> tema<br />
bastante presente na negociação coletiva (Berger e Szretter, 2002, Rangel,<br />
2001, Novick e outros, 2002). No México, têm direito à creche todas as<br />
trabalha<strong>do</strong>ras que contribuem para a previdência. No Uruguai, não existe<br />
nenh<strong>um</strong>a lei a respeito e o tema está muito pouco presente na negociação<br />
coletiva (Rangel, 2001, Marquez, 2002). Em termos de duração <strong>do</strong> benefício,<br />
no Brasil esse direito se estende até que a criança tenha seis meses e, no<br />
México e no Chile, respectivamente quatro e seis anos.<br />
32