10.02.2015 Views

ACTAS DAS I JORNADAS as vias do Algarve da ... - Calçadinha

ACTAS DAS I JORNADAS as vias do Algarve da ... - Calçadinha

ACTAS DAS I JORNADAS as vias do Algarve da ... - Calçadinha

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Viana, 1951), coincidin<strong>do</strong> neste nó com a estra<strong>da</strong><br />

de Balsa. A partir deste ponto e praticamente em<br />

linha recta, p<strong>as</strong>sava pela actual rua de S. Luís, pela<br />

estra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Penha, até Vale carneiros (Bernardes e<br />

Oliveira, 2002), onde apareceram vestígios romanos<br />

de uma possível villa suburbana de Ossonoba<br />

(Santos, 1972: 171-2; Alarcão, 1988: 321).<br />

De Vale Carneiros, a estra<strong>da</strong> rumava pela<br />

Conceição, p<strong>as</strong>san<strong>do</strong> por Estoí, fazen<strong>do</strong>, deste<br />

mo<strong>do</strong>, a ligação à famosa villa romana de Milreu.<br />

Daí prosseguiria pela margem esquer<strong>da</strong> <strong>do</strong> rio<br />

Seco, alcança<strong>do</strong> Cancela e Macha<strong>do</strong>s, fazen<strong>do</strong> a<br />

travessia <strong>do</strong> rio Seco por altur<strong>as</strong> de Porto Velho,<br />

que se situa n<strong>as</strong> proximi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> sítio <strong>do</strong> Vale<br />

<strong>do</strong> Joio, onde surgiu uma grande densi<strong>da</strong>de de<br />

vestígios romanos e árabes, numa área que se<br />

estende por cerca de 20.000 metros quadra<strong>do</strong>s<br />

e que pode corresponder a uma villa <strong>da</strong> época<br />

romana (Bernardes e Oliveira, 2002).<br />

Após a travessia <strong>do</strong> rio Seco, o percurso viário seria<br />

análogo ao <strong>da</strong> E.N. 2 até S. Brás, provavelmente<br />

por uma via terrena, pelo menos até ao sítio de<br />

Hort<strong>as</strong> e Moinhos, onde existem <strong>do</strong>is troços de<br />

calça<strong>da</strong> cuj<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> impelem à atribuição<br />

de uma cronologia romana, a pelo menos um deles<br />

(Rodrigues, 2004: 69-73).<br />

<br />

à principal estra<strong>da</strong> de ligação a norte.<br />

<br />

de que a via Ossonoba – Loulé – Salir, e <strong>da</strong>í para<br />

norte, terá <strong>as</strong>sumi<strong>do</strong> a primazia, que aliás manteve<br />

ao longo <strong>do</strong>s séculos, inclusivamente até ao século<br />

XIX (Rodrigues, 2004: 72).<br />

BIBLIOGRAFIA<br />

<strong>ACTAS</strong> <strong>DAS</strong> VEREAÇÕES DE LOULÉ, 1984. Ed. prepara<strong>da</strong> e<br />

<br />

índices de Luís Miguel Duarte e João Alberto Macha<strong>do</strong>, Porto.<br />

ALARCÃO, Jorge, 1988. O <strong>do</strong>mínio romano em Portugal,<br />

publicações Europa-América, Mem Martins.<br />

BERNARDES, João Pedro e OLIVEIRA, Luís, 2002. A calçadinha<br />

de S. Brás de Alportel e a antiga rede viária <strong>do</strong> <strong>Algarve</strong><br />

central, Faro.<br />

ITINERÁRIO DE ANTONINO, 1735. [Valera Romanorum<br />

Itinerária] (W<strong>as</strong>seling, P., org.), Amesterdão.<br />

LUZIA, Isabel, 1999-2000. “A escavação arqueológica de<br />

emergência <strong>do</strong> cemitério muçulmano <strong>da</strong> Quinta <strong>da</strong> Boavista,<br />

Loulé”, In [Revista <strong>do</strong> Arquivo histórico Municipal de<br />

Loulé], n.º7, p. 129-185.<br />

MAGALHÃES, Joaquim Romero, 1970. O <strong>Algarve</strong> económico<br />

durante o século XVI, ed. Cosmos, Lisboa.<br />

MANTAS, V<strong>as</strong>co Gil, 1996. A rede viária Romana <strong>da</strong> faixa<br />

atlântica entre Lisboa e Braga, (Dissertação de <strong>do</strong>utoramento<br />

apresenta<strong>da</strong> à Facul<strong>da</strong>de de Letr<strong>as</strong> de Coimbra - policopia<strong>do</strong>),<br />

Coimbra.<br />

MARQUES, Teresa (Coord.), 1992. Carta arqueológica de<br />

Portugal, 3vols., Lisboa.<br />

RODRIGUES, Sandra, 2004. As vi<strong>as</strong> roman<strong>as</strong> <strong>do</strong> <strong>Algarve</strong>, ed.<br />

Centro de Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Património <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> <strong>Algarve</strong><br />

/ Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional <strong>do</strong><br />

<strong>Algarve</strong>, Faro.<br />

ROSA, J. A. Pinheiro e, 1976. “Ru<strong>as</strong> antig<strong>as</strong> de Faro. Sua<br />

designação tradicional e actual”, In Anais <strong>do</strong> Município de<br />

Faro, vol.VI, Faro, p. 63-82.<br />

SANTOS, Maria Luisa E. V. Dos, 1972. Arqueologia Romana <strong>do</strong><br />

<strong>Algarve</strong>, vol.II, Lisboa.<br />

VIANA, Abel, 1951. O cemitério Luso-Romano <strong>do</strong> bairro Letes<br />

(Faro), sep. Brotéria, Lisboa, p. 145-165.<br />

22 AS VIAS DO ALGARVE

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!