ACTAS DAS I JORNADAS as vias do Algarve da ... - Calçadinha
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apresentação<br />
As vi<strong>as</strong> de comunicação constituem elementos<br />
fun<strong>da</strong>mentais, no percurso de desenvolvimento<br />
d<strong>as</strong> civilizações, são pontes entre cultur<strong>as</strong>, rios<br />
em constante movimento de pesso<strong>as</strong>, gerações,<br />
idei<strong>as</strong> e saberes. A história <strong>do</strong>s caminhos é pois a<br />
história <strong>do</strong>s povos, História viva, esculpi<strong>da</strong> pel<strong>as</strong><br />
civilizações que se sucederam no tempo.<br />
Acolher em São Brás de Alportel, a 1ª edição d<strong>as</strong><br />
Jornad<strong>as</strong> “As Vi<strong>as</strong> <strong>do</strong> <strong>Algarve</strong> – <strong>da</strong> época romana<br />
<br />
vi<strong>as</strong> de comunicação, realiza<strong>do</strong> na região, dedica<strong>do</strong><br />
<br />
lega<strong>do</strong> cultural, constituiu um momento de enorme<br />
<br />
sua história nos caminhos que a atravessam.<br />
As vi<strong>as</strong> desempenham um papel de importância fulcral<br />
em São Brás de Alportel, sobre el<strong>as</strong> se escreveu muito<br />
<strong>da</strong> nossa história, e sobre el<strong>as</strong> continuamos hoje a<br />
escrever o futuro, por novos caminhos, de que agora<br />
resultam est<strong>as</strong> Act<strong>as</strong>.<br />
Falar sobre <strong>as</strong> Vi<strong>as</strong> <strong>do</strong> <strong>Algarve</strong>, desde a longínqua<br />
presença romana até aos alvores <strong>do</strong> séc. XXI, por<br />
onde já vamos caminhan<strong>do</strong>, foi e será sempre um<br />
convite f<strong>as</strong>cinante a um p<strong>as</strong>seio de séculos, que nos<br />
transporta por tempos imemoriais, calcorrea<strong>do</strong>s<br />
pelos nossos antep<strong>as</strong>sa<strong>do</strong>s.<br />
Nest<strong>as</strong> terr<strong>as</strong> <strong>do</strong> Sul, <strong>as</strong> redes viári<strong>as</strong> milenári<strong>as</strong><br />
<strong>as</strong>sistiram, desde tempos imemoriais, a um constante<br />
movimento de sobreposição, que deixou n<strong>as</strong><br />
margens <strong>da</strong> evolução alguns vestígios sobreviventes<br />
<strong>do</strong> seu uso mais antigo. Vestígios que contribuem,<br />
de forma decisiva, para o conhecimento <strong>do</strong> decurso<br />
<strong>da</strong> história.<br />
Em 2002, ao prefaciar o livro de João Pedro Bernardes<br />
e Luís Filipe Oliveira “A Calçadinha de São Brás de<br />
Alportel e Antiga Rede Viária <strong>do</strong> <strong>Algarve</strong> Central”,<br />
deixava expresso o desejo de que a “Calçadinha de<br />
São Brás de Alportel” nos lev<strong>as</strong>se a novos caminhos<br />
de valorização <strong>do</strong> património e nos abrisse a porta<br />
ao estu<strong>do</strong> d<strong>as</strong> raízes de São Brás de Alportel.<br />
Desde então, um longo caminho tem si<strong>do</strong> percorri<strong>do</strong>,<br />
em prol <strong>do</strong> conhecimento e <strong>da</strong> valorização <strong>do</strong><br />
património <strong>do</strong> concelho, num trabalho longo<br />
e meticuloso, coordena<strong>do</strong> pelo Gabinete de<br />
Arqueologia <strong>da</strong> Câmara Municipal.<br />
O ambicioso projecto de valorização <strong>do</strong> património