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leitura da cidade de embu para a elaboração do plano diretor

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2.8.1 – Geomorfologia e Hidrografia<br />

A geomorfologia <strong>de</strong> Embu é caracteriza<strong>da</strong> por morros, planícies e várzeas que<br />

movimentam a topografia local e é irriga<strong>da</strong> por extensa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> córregos e rios que<br />

fazem parte <strong>da</strong> bacia hidrográfica <strong>do</strong> Guarapiranga.<br />

No Mapa 26 logo abaixo se apresentam os intervalos <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 0 a 5%,<br />

<strong>de</strong> 10 a 20%, <strong>de</strong> 20 a 30%, <strong>de</strong> 30 a 40% e mais <strong>de</strong> 40%. Destaca-se a várzea <strong>do</strong> rio<br />

Embu-Mirim que corre <strong>para</strong> noroeste e na porção central <strong>de</strong> Embu inflete <strong>para</strong> su<strong>de</strong>ste<br />

forman<strong>do</strong> uma espécie <strong>de</strong> cotovelo produzi<strong>do</strong> por antigos processos geológicos.<br />

Os terrenos <strong>plano</strong>s <strong>de</strong>ssa várzea marcam as áreas atravessa<strong>da</strong>s pela BR-116 e a<br />

parte leste <strong>da</strong> Área <strong>de</strong> Proteção aos Mananciais constituin<strong>do</strong> a maior reserva <strong>de</strong> terrenos<br />

<strong>plano</strong>s <strong>de</strong>socupa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> município. Já foi menciona<strong>do</strong> nesse estu<strong>do</strong> a pressão por<br />

ocupação <strong>de</strong>sse terrenos que serão atravessa<strong>do</strong>s pelo trecho sul <strong>do</strong> Ro<strong>do</strong>anel. Faz-se<br />

necessário <strong>de</strong>finir o futuro <strong>de</strong>sses terrenos consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a pressão existente <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />

manter os benefícios naturais e evitar os problemas liga<strong>do</strong>s ao regime natural <strong>do</strong> rio<br />

como alagamentos e enchentes.<br />

As planícies com menos <strong>de</strong> 5% <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s também pre<strong>do</strong>minam nas<br />

porções sul, su<strong>de</strong>ste, leste e nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> município. A maior parte <strong>de</strong>ssas planícies já se<br />

encontra ocupa<strong>da</strong>s por bairros populares e núcleos habitacionais precários. Em alguns<br />

casos esses núcleos implantam-se nas encostas mais íngremes que contornam essas<br />

planícies submeten<strong>do</strong> seus mora<strong>do</strong>res a risco <strong>de</strong> escorregamento <strong>de</strong> terra e rochas. O<br />

possível crescimento <strong>de</strong>sses bairros em direção ao rio Embu-Mirim irá ocupar a faixa <strong>de</strong><br />

encostas com <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong> média e alta que se<strong>para</strong> as áreas várzea <strong>do</strong>s bairros populares.<br />

As planícies voltam a aparecer na divisa com Cotia, na altura <strong>do</strong> Recreio <strong>da</strong>s<br />

Araucárias, nos extremos <strong>da</strong> porção noroeste <strong>de</strong> Embu que ain<strong>da</strong> está pouco urbaniza<strong>do</strong>.<br />

Junto a essas áreas, na direção su<strong>do</strong>este-noroeste existe uma larga faixa <strong>de</strong><br />

encostas on<strong>de</strong> se concentram a maior parte <strong>da</strong>s áreas com <strong>de</strong>clivi<strong>da</strong><strong>de</strong> maior <strong>do</strong> que<br />

30%, <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como inapropria<strong>da</strong> <strong>para</strong> ocupação segun<strong>do</strong> a Lei Fe<strong>de</strong>ral 6766/79 que<br />

trata <strong>do</strong> parcelamento e uso <strong>do</strong> solo. Essa faixa <strong>de</strong> encostas, que <strong>do</strong>minam praticamente<br />

to<strong>da</strong> a porção oeste <strong>do</strong> município, insere-se na Área <strong>de</strong> Proteção aos Mananciais e é<br />

entremea<strong>da</strong> por áreas planas menores <strong>do</strong> que aquelas menciona<strong>da</strong>s anteriormente. Essa<br />

porção <strong>de</strong> Embu está atualmente pouco urbaniza<strong>da</strong>, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> os usos rurbanos

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