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Edição 85 download da revista completa - Logweb

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48 <strong>Logweb</strong> | edição nº<strong>85</strong> | Mar | 2009 |Multimo<strong>da</strong>lEventoEncontro sobre Logística Reversareúne empresários em São PauloAquanti<strong>da</strong>de e varie<strong>da</strong>dede novos produtos comciclos de vi<strong>da</strong> curtíssimosque cresce consideravelmente,estratégias de Supply Chain,legislações ambientaiscrescentes e a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>construção e manutenção <strong>da</strong>imagem empresarial são fatoresque tornam a Logística Reversaca<strong>da</strong> vez mais visível para asempresas brasileiras. Com isso,a varie<strong>da</strong>de de produtos torna aLR ca<strong>da</strong> vez mais complexa, deacordo com o presidente doCLRB – Conselho de LogísticaReversa do Brasil (Fone: 115097.9895), Paulo Roberto Leite.O acadêmico explicou queesta mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de ocupa-se como retorno de produtos consumidosou não, recupera o valoreconômico, agrega valor aserviços, imagem, aspectosecológicos e legais, cria centrosde lucro e garante sustentabili<strong>da</strong>de,antecipa-se, cumpre eorienta a legislação, bem comoproporciona redução de custos aquem a adota.No III Encontro de LogísticaReversa do CLRB, realizado emfevereiro último, no auditório <strong>da</strong>TGestiona (Fone: 0800 7771010),em São Paulo, SP, Leite ressaltouque a missão do Conselho éSouza, <strong>da</strong> TGestiona: ain<strong>da</strong>é preciso aprender a fazerLogística Reversa no Brasildesenvolver negócios e práticasvolta<strong>da</strong>s à Logística Reversa,que ain<strong>da</strong> tem muito mercado,considerando que a maior partedos produtos que necessitam deuma destinação especial nãorecebe este tratamento. “Porexemplo, 98% dos celulares,assim como <strong>85</strong>% do plásticocomercializado no Brasil nãoretornam <strong>da</strong> forma correta”,apontou o presidente.De acordo ele, a intenção doConselho é que competição ecolaboração andem juntas,referindo-se à competição entreos prestadores de serviços deLogística Reversa, os quaisdevem, na visão do Conselho,colaborar com a questão <strong>da</strong>destinação correta dos produtos.Para ele, não se trata apenas deuma questão logística, mas,sim, de sustentabili<strong>da</strong>de epreservação.Segundo André Saraiva,diretor de Sustentabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>Abinee – Associação Brasileira<strong>da</strong> Indústria Elétrica e Eletrônica(Fone: 11 2175.0000), que foi umdos palestrantes do evento, aausência de uma legislação queobrigue a empresa fabricante ase tornar responsável peladestinação pós-consumo deseus produtos foi o fator queacabou contribuindo para acriação do termo “LogísticaReversa”.Para lembrar um exemplo deLR eficiente e que geraresultados muito positivos,Saraiva, que também é diretor eidealizador do PRAC – Programade Responsabili<strong>da</strong>de AmbientalCompartilha<strong>da</strong> (Fone: 113511.3889), citou o ProjetoEnergia Responsável, queviabiliza para as empresas oconceito de fornecimento deenergia quando se trata debaterias automotivas. “Transformamoso insumo em produto(bateria), mas vendemos oserviço ao cliente. Ele estáinteressado em ‘ligar e desligar’o carro. Ninguém quer umabateria, a parte física dela.Mas, sim, o serviço que elaproporciona (‘ligar e desligar’)”,detalhou.Durante o evento –patrocinado pelos Correios epela HP, além de empresasvolta<strong>da</strong>s à sustentabili<strong>da</strong>de epela TGestiona – , os representantesdos patrocinadoresfalaram sobre a LogísticaReversa realiza<strong>da</strong> por suasempresas e destacaram,principalmente, a preocupaçãocom a destinação pós-consumodos produtos. “Eu não esperavaa presença de tantas empresasde tantos setores diferentes,como operadores logísticos,indústrias, etc. Isso é sinal deque o Conselho está ganhandoca<strong>da</strong> vez mais força”, comentouMarcelo de Souza, diretor <strong>da</strong>TGestiona.Ele relatou que a empresa,pertencente ao Grupo Telefônica,trabalha com Logística Reversahá sete anos. No entanto,lembra que este serviço já erarealizado desde a época <strong>da</strong>Telesp. “Não basta buscar oequipamento. Há diversosaspectos a serem consideradosno processo de LR. O foco éreduzir custos, melhorarprocessos e apoiar a expansãodos clientes”, afirmou.As outras áreas de atuação<strong>da</strong> TGestiona, que tem umprocesso de administração<strong>completa</strong>mente independentedo <strong>da</strong> Telefônica, <strong>da</strong>ndo umsuporte muito mais operacionaldo que administrativo, sãofun<strong>da</strong>mentais para a área delogística <strong>da</strong> empresa. “Seprecisamos de um armazém, opessoal do Imobiliário vai atrásde um terreno. Todos ossistemas e softwares utilizadospela Logística são 100%desenvolvidos pela nossa áreade TI, que conta com mais de 50profissionais. E as áreasEconômico-Financeira e de RHtambém cumprem suas funçõesjunto à logística”, revelou.Nesta área, em que prestaserviços para empresas comoTelefônica e Vivo, a TGestionaoferece serviços de armazenagem,distribuição e LR.“A Logística Reversa é ca<strong>da</strong> vezmais requisita<strong>da</strong> pelos nossosclientes”, complementa,apontando em que consiste esteserviço: coleta, triagem edesinstalação, planejamento econtrole de reparos e manutençõese triagem de materialreparável. “Para que a LR sejaca<strong>da</strong> vez mais especializa<strong>da</strong> épreciso ter atenção aos mínimosdetalhes”, acrescentou.De acordo com o executivo,dos 13 clientes nos quais aTGestiona implementa serviçosna área de logística, seisutilizam-se <strong>da</strong> LR. “Em média, acompanhia realiza 128 milatendimentos/mês em LogísticaReversa, com produtos comoban<strong>da</strong> larga, TV Digital, cartõestelefônicos, equipamentos de<strong>da</strong>dos e celulares”, informou.Por fim, sobre a destinaçãocorreta pós-consumo, Souza foienfático ao dizer que não bastaapenas falar em imagem,sustentabili<strong>da</strong>de, etc., e afirmouque ain<strong>da</strong> é preciso aprender afazer Logística Reversa noBrasil. “É importante o debatesobre o assunto, porque osexecutivos, muitas vezes, nãoenxergam todos os benefíciosdo procedimento, como reduçãode custos e proteção ao meioambiente, um grande diferencialpara o consumidor na hora deescolher um produto hoje emdia”, concluiu. ●

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