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Edição 85 download da revista completa - Logweb

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| edição nº<strong>85</strong> | Mar | 2009 | <strong>Logweb</strong>55transitar <strong>da</strong>s 10 às 16 horas naárea de restrição apenas em diaspares do mês. E os com final deplaca ímpar, apenas em diasímpares, no mesmo horário.Todos precisam ser ca<strong>da</strong>strados.De acordo com a CET, aprincipal motivação <strong>da</strong> operaçãoé melhorar o trânsito nesseshorários, além de aju<strong>da</strong>r areduzir a poluição do ar. Mas arestrição não é bem vista pelasempresas que atuam com otransporte rodoviário de cargas.“É sabido que os congestionamentostrazem um grandetranstorno aos ci<strong>da</strong>dãos paulistanose é compreensível que aprefeitura necessite tomarmedi<strong>da</strong>s para melhorar a fluidezdo trânsito. Porém, proibir que ocaminhão abasteça a ci<strong>da</strong>de deSão Paulo é uma medi<strong>da</strong> equivoca<strong>da</strong>”,avalia Francisco Pelucio,presidente do Setcesp –Sindicato<strong>da</strong>s Empresas de Transportes deCarga de São Paulo e Região(Fone: 11 2632.1000).Segundo ele, uma política demobili<strong>da</strong>de urbana deve levar emconta não só o transporte depassageiros, mas também adistribuição de produtos, comoalimentos e remédios, tãonecessários à população.“Outro fator importanteé que a própria prefeituraincentivou os transportadores aadquirir os VUCs, a<strong>da</strong>ptados parao abastecimento do centro <strong>da</strong>ci<strong>da</strong>de, e agora estão proibindo asua circulação: outro equívoco,pois as transportadoras terãoque lançar mão de veículosutilitários para substituir os VUCs,significando mais veículos ro<strong>da</strong>ndona ci<strong>da</strong>de”, critica Pelucio.Urubatan Helou, diretorpresidente<strong>da</strong> Braspress (Fone:11 3429.3333), divide a mesmaopinião. “Considero injustas asmedi<strong>da</strong>s de restrições de caminhõesadota<strong>da</strong>s em São Paulo,pois o TRC não pode ser responsabilizadopelos problemas detrânsito <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Os caminhõesrepresentam apenas 4,8% <strong>da</strong>frota paulista e não podem serresponsabilizados sozinhos peloscongestionamentos”, opina.Para André Ferreira, coordenadornacional <strong>da</strong> Comjovem –Comissão de Jovens Empresáriose Executivos do Transporte deCargas e Logística (Fone: 11Parceria é uma <strong>da</strong>sexigências <strong>da</strong> LambraSegurança, quali<strong>da</strong>de, confiabili<strong>da</strong>de e parceria. Estas sãoas maiores exigências na escolha de um transportador rodoviáriode cargas, segundo Meire Bottignon, supervisora deimportação e exportação <strong>da</strong> Lambra Produtos Químicos Auxiliares(Fone: 19 3466.9541), cliente <strong>da</strong> Brasiliense.Para melhorar o serviço de TRC, a profissional acredita quefalta programação quanto ao horário de entrega e procurar atenderao cliente conforme suas solicitações. “A Brasiliense Cargoatende a todos os nossos quesitos mencionados”, garante.Quando à restrição de caminhões em São Paulo, Meire dizque as consequências envolvem o atraso no horário de entregae menos oferta de caminhões.2632.1516), diretor <strong>da</strong> Rápido900 (Fone: 11 2632.0900) ediretor do Setcesp, o mais óbvioé a diminuição do número deveículos particulares por meio <strong>da</strong>ampliação <strong>da</strong> oferta e melhora dotransporte coletivo e <strong>da</strong> estruturaviária.Concor<strong>da</strong> com ele JorgeLobarinhas, diretor <strong>da</strong> Brasiliense(Fone: 19 2102.4900). O problemaraiz, segundo o profissional, estána falta de um eficiente sistemade transporte coletivo que sejaconfiável e confortável para fazercom que as pessoas deixem seuscarros em casa e consigamchegar ao trabalho. “Como issodeman<strong>da</strong> muito investimento eestamos pelo menos 10 anosatrasados na sua implantação,torna-se mais fácil criar este tipode política imediatista e que nãotraz nenhum resultado”, revela.Segundo Lobarinhas, não foivisto um resultado práticosensível que justificasse acontinui<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s restrições.“Acredito que somente teremosuma percepção de melhoria nascondições de tráfego quando oRodoanel Mario Covas forinaugurado”, considera.Também fala no RodoanelBenatti, <strong>da</strong> NTC&Logística.“Não concordo com a restriçãode caminhões, sobretudo emimportantes corredores <strong>da</strong>Capital que, na ver<strong>da</strong>de, sãorotas obrigatórias de caminhõescom destino ou origem de váriasregiões do país. É imprescindíveltranspor São Paulo para sechegar e sair do Porto deSantos, o maior <strong>da</strong> AméricaLatina, bem como de outrosimportantes pólos industriais edo agronegócio. Para restringirdeve-se oferecer alternativas detráfego, como o Rodoanel MárioCovas”, opina.Para o presidente <strong>da</strong> NTC&Logística, hoje são vivenciadosos efeitos de uma falta deplanejamento e investimento<strong>da</strong>s administrações de déca<strong>da</strong>s<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de São Paulo.“Entendo que outras medi<strong>da</strong>sdeveriam ser toma<strong>da</strong>s paraaumentar a fluidez do trânsito.”De acordo com Delamar<strong>da</strong> Cruz, porta-voz do GrupoItapemirim (Fone: 112146.8635), a restrição é umanova tendência nos centrosurbanos, pois, segundo ele, asgrandes ci<strong>da</strong>des do mundo nãoterão espaço para caminhões.“Todo o abastecimento <strong>da</strong>sci<strong>da</strong>des precisará, dessa forma,ser reorganizado”, diz.Para Adriano Depentor,diretor-presidente <strong>da</strong> Jamef(Fone: 11 2121.6161), a restriçãoaos caminhões só dificulta oabastecimento e eleva o custo.Já Dagnor RobertoSchneider, diretor-presidente <strong>da</strong>Coopercarga (Fone: 493301.7000), vê os dois lados:primeiramente o <strong>da</strong>s transportadoras,que vivem com umamaior restrição nas possibili<strong>da</strong>desde serviços, em virtude dotempo reduzido que se tem naoperação de transporte. “Hojeou você tem uma estruturalogística excelente para operarcom esta mu<strong>da</strong>nça, ou acabasendo prejudicado pelarestrição de caminhões”,observa.Do outro lado, vê um grandenicho de mercado àquelastransportadoras que projetamsua atuação com veículosmenores. “Sem contar notrânsito <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, que somentetem a ganhar com essarestrição”, opina.Pelucio, do Setcesp:proibir que o caminhãoabasteça a ci<strong>da</strong>de deSão Paulo é uma medi<strong>da</strong>equivoca<strong>da</strong>

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