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IR E VIR - Governo do Estado de São Paulo

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A Escola <strong>do</strong> Parlamento da Câmara Municipal <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>: trajetória e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>se insere a criação da Escola <strong>do</strong> Parlamento da Câmara Municipal <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong>, bemcomo <strong>de</strong>screver a sua trajetória e características <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>ras.O texto divi<strong>de</strong>-se três seções, além <strong>de</strong>sta introdução e das consi<strong>de</strong>rações finais.Na primeira seção, expõe-se um histórico geral das Escolas <strong>do</strong> Legislativo, <strong>de</strong>senhan<strong>do</strong>o contexto mais amplo em que surge a Escola. Na segunda seção, <strong>de</strong>stacam-se algumasparticularida<strong>de</strong>s da Câmara Municipal <strong>de</strong> São <strong>Paulo</strong> que também ajudariam a<strong>de</strong>finir algumas das idiossincrasias da sua Escola <strong>do</strong> Parlamento. Já na terceira seção,<strong>de</strong>screvem-se o processo <strong>de</strong> criação e estruturação da Escola, incluin<strong>do</strong> o seu projetopedagógico, bem como as ativida<strong>de</strong>s realizadas até o primeiro semestre <strong>de</strong> 2012.2 As Escolas <strong>do</strong> Legislativo: um breve históricoAs Escolas <strong>do</strong> Legislativo são uma realida<strong>de</strong>. Estão presentes no Sena<strong>do</strong> Fe<strong>de</strong>ral,na Câmara <strong>do</strong>s Deputa<strong>do</strong>s, no Tribunal <strong>de</strong> Contas da União, nas 26 AssembleiasLegislativas <strong>do</strong> País, na Câmara Legislativa <strong>do</strong> Distrito Fe<strong>de</strong>ral, em Tribunais <strong>de</strong> ContasEstaduais e em várias Câmaras Municipais, totalizan<strong>do</strong> 92 Escolas. Porém, paraboa parte <strong>de</strong>las, não há recursos suficientes para implantar os seus programas e o seupotencial como agente <strong>de</strong> aproximação <strong>do</strong> Legislativo com a socieda<strong>de</strong> ainda não foisuficientemente percebi<strong>do</strong>.Após a Constituição <strong>de</strong> 1988, as Escolas ganharam novo impulso, com o previstono § 2º <strong>do</strong> artigo 39 da Carta Fe<strong>de</strong>ral, indican<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se manteremEscolas <strong>de</strong> <strong>Governo</strong> para a formação e o aperfeiçoamento <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res públicos. Aprimeira Escola <strong>do</strong> Legislativo surge em 1993 na Assembleia Legislativa <strong>de</strong> MinasGerais.Vale notar que, em um primeiro momento, surgem as Escolas <strong>de</strong> <strong>Governo</strong> noâmbito <strong>do</strong>s Executivos. No entanto, graças a um movimento articula<strong>do</strong> e coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>pela Associação Brasileira das Escolas <strong>do</strong> Legislativo e Contas (ABEL), criada em2003, o crescimento <strong>de</strong> Escolas no Legislativo torna-se <strong>de</strong>finitivo e sustenta<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong>então. A ABEL vem promoven<strong>do</strong> encontros bianuais, objetivan<strong>do</strong> trocas <strong>de</strong> experiência,e é notável o seu papel no fortalecimento das Escolas <strong>do</strong> Legislativo, seguin<strong>do</strong>os seguintes objetivos: (i) promover o aperfeiçoamento das ativida<strong>de</strong>s legislativaspor meio <strong>de</strong> eventos educativos <strong>de</strong> formação, capacitação e qualificação <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>res,e incentivar o intercâmbio <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> interesse comum; (ii) difundirinformações sobre os programas <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s pelasEscolas <strong>do</strong> Legislativo; (iii) estimular, divulgar e fortalecer programas <strong>de</strong> educaçãopara a cidadania <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s pelas Escolas, como forma <strong>de</strong> apoiar as comunida<strong>de</strong>se a socieda<strong>de</strong> civil; (iv) incentivar e orientar parcerias e programas <strong>de</strong> racionalizaçãoe otimização <strong>de</strong> recursos aloca<strong>do</strong>s às Escolas; (v) apoiar as formas <strong>de</strong> comunicaçãoentre as Escolas, com eventos periódicos, publicações, listas <strong>de</strong> discussão, vi<strong>de</strong>oconferências,<strong>de</strong>ntre outros meios; (vi) fomentar e apoiar a criação <strong>de</strong> Escolas nas CasasLegislativas, em níveis estadual e municipal, on<strong>de</strong> ainda não existam; (vii) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ros interesses das Escolas associadas; (viii) apoiar e <strong>de</strong>senvolver programas para oRPP São <strong>Paulo</strong> v.2 n.3 p.158-181 jul./<strong>de</strong>z. 2012 159

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