Banana200.000150.000Valor - US$ 1.000Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> - t100.00050.000-2006 2007 2008 2009 2010 jun/10 jun/11Fonte: MDIC/Secex/Sistema Alice web.Figura 1/I. Banana - Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e valor <strong>da</strong>s exportaçõesbrasileiras - 2006-11Uma peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s brasileiras para o mercado externo é que os estados produtores<strong>da</strong>s regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste ven<strong>de</strong>m a maior parte <strong>da</strong>s produções para os países do Mercosul, principalmentepara a Argentina e Uruguai, enquanto os estados do Nor<strong>de</strong>ste, principalmente o Rio Gran<strong>de</strong>do Norte e o Ceará, comercializam a frutapara os mercados <strong>da</strong> Europa, <strong>de</strong>stacando-seo Reino Unido, a Holan<strong>da</strong>, a Alemanha e a Itália.Esses mercados, além <strong>de</strong> mais seguros, 40.000garantem ao setor melhores resultados financeiros.30.000Em 2010, <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> continuou li<strong>de</strong>randoas exportações nacionais, com 52,0% do volumevendido, seguido pelo Rio Gran<strong>de</strong> do Norte,com 28,9% e Ceará, com 18,2%.No ano, os países que <strong>de</strong>sembolsaram os maioresvolumes financeiros na aquisição <strong>da</strong> frutabrasileira foram o Uruguai, com 21,0%, seguidopela Alemanha, com 19,3%, a Argentina, com 16,3% e o Reino Unido, com 11,6%, perfazendo31 milhões <strong>de</strong> dólares (Figura 2).Safra nacional 201120.00010.000-Uruguai Alemanha ArgentinaFonte: MDIC/Secex/Sistema Alice web.ReinoUnidoFigura 2/I. Banana - Principais <strong>de</strong>stinos <strong>da</strong>s exportaçõesbrasileiras (t) - 2010Para a safra nacional 2011 <strong>de</strong> banana, estimam-se uma área a ser colhi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 488,2 mil hectares,quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> produzi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 7,02 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s e um rendimento médio <strong>de</strong> 14,4 tonela<strong>da</strong>s porhectare (IBGE/LSPA, junho <strong>de</strong> 2011).Embora o rendimento médio caísse 1,1%, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> fatores climáticos adversos, dificultandoa realização dos tratos culturais em alguns bananais, o aumento <strong>de</strong> 1,7% na área colhi<strong>da</strong>Síntese <strong>Anual</strong> <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> - 2010-201126
Bananacontribuiu para que a produção se mantivesse praticamente estável, com apenas 0,5% <strong>de</strong> aumentoem relação à safra passa<strong>da</strong> (Tabela 4).No primeiro semestre <strong>de</strong> 2011, a comercialização <strong>da</strong> banana no mercado nacional transcorre <strong>de</strong>forma normal, com os estados produtores ofertando o produto para os principais centros consumidoresdo País, normalmente através <strong>da</strong>s centrais <strong>de</strong> abastecimento, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> supermercados eatacadistas.Exceto no Ceará, as ven<strong>da</strong>s para os centros consumidores internacionais nos <strong>de</strong>mais estados brasileirosdiminuíram em relação ao mesmo período <strong>de</strong> 2010, com que<strong>da</strong> <strong>de</strong> 13,3% no volumecomercializado e <strong>de</strong> 1,9% no valor (Figura 1).Produção e mercado estadualSafra catarinense 2010<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> <strong>de</strong>staca-se no cenário nacional como o terceiro maior produtor <strong>de</strong> banana. São aproxima<strong>da</strong>menteseis mil produtores que exploram essa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo que o Litoral Norte do Estadoconcentra 85% <strong>da</strong> produção, predominando os cultivares Nanica e Nanicão, componentes dotipo Caturra, também conheci<strong>da</strong> como Banana D’água e no Litoral Sul, que representa cerca <strong>de</strong>9% <strong>da</strong> produção, os cultivares mais usados são a Enxerto e a Branca <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>, componentesdo tipo Prata também conheci<strong>da</strong>s como Branca em alguns estados <strong>da</strong> Fe<strong>de</strong>ração.A safra catarinense 2010 colheu um total <strong>de</strong> 30,4 mil hectares, que representou 672,9 mil tonela<strong>da</strong>s,obtendo um rendimento médio <strong>de</strong> 22,1 tonela<strong>da</strong>s por hectare. Embora ocorra um <strong>de</strong>créscimo<strong>de</strong> 1,7% na área colhi<strong>da</strong>, houve um expressivo ganho <strong>de</strong> 9,6% no rendimento médio, fato que proporcionouum aumento <strong>de</strong> 7,8% na produção em relação à safra passa<strong>da</strong> (Tabela 4).Durante a safra foi observa<strong>da</strong> a ocorrência <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> chuvas (provocando alagamento), temperaturasaltas (nos meses <strong>de</strong> janeiro e fevereiro), excesso <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>, ven<strong>da</strong>val, poucaluminosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e que<strong>da</strong> <strong>de</strong> granizo em municípios <strong>da</strong>s regiões produtoras (Litoral Norte, SulCatarinense, Médio e Baixo Vale do Itajaí). Embora tenham ocasionado preocupações aos produtores,esses eventos provocaram apenas prejuízos pontuais, tais como: dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>e <strong>de</strong> transporte do produto, interrupção <strong>da</strong>s práticas <strong>de</strong> manejo e dos tratos culturais, aceleraçãono amadurecimento <strong>da</strong> fruta, aumento <strong>da</strong> oferta e que<strong>da</strong> <strong>de</strong> preços.No quadro do balanço e oferta <strong>de</strong> banana, <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> é superavitária. O exce<strong>de</strong>nte gerado écomercializado nos principais centros consumidores do País, bem como nos países do Mercosul.Em 2010, a produção estadual foi comercializa<strong>da</strong> seguindo um roteiro bastante semelhante ao doano anterior: no Litoral Norte, cerca <strong>de</strong> 42% foi absorvi<strong>da</strong> no mercado interno (distribuí<strong>da</strong> entre 26%para consumo “in natura” e 16% pelas indústrias <strong>de</strong> processamento), 25% seguiu para o mercadoSíntese <strong>Anual</strong> <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> - 2010-201127
- Page 1 and 2: Síntese Anual da Agriculturade San
- Page 3 and 4: ApresentaçãoEsta é a 32ª ediç
- Page 5 and 6: SumárioParte IUma breve análise d
- Page 7 and 8: Uma breve análise da agropecuária
- Page 9 and 10: Tabela 2/I. Quantidade, preço, val
- Page 11 and 12: Alho - Concentração da produção
- Page 13 and 14: AlhoOs países com maior área colh
- Page 15 and 16: cessários na safra de 2011/12. Rec
- Page 17 and 18: AlhoPara a safra de 2011/12, que es
- Page 19 and 20: ArrozEmbora seja o segundo cereal m
- Page 21 and 22: ArrozO preço iniciou o ano de 2010
- Page 23 and 24: 01Banana - Concentração da produ
- Page 25: BananaSafra nacional 2010A safra na
- Page 29 and 30: BananaO mercado estadual mantém um
- Page 31 and 32: CebolaNa última década a produç
- Page 33 and 34: CebolaO comportamento dos preços m
- Page 35 and 36: FeijãoNesta safra (2010/11) deve h
- Page 37 and 38: FeijãoTabela 5/I. Feijão - Área,
- Page 39 and 40: FeijãoCom relação ao balanço de
- Page 41 and 42: FumoTabela 2/I. Fumo - Principais p
- Page 43 and 44: FumoTabela 7/I. Fumo - Área, produ
- Page 45 and 46: Fumoços para a região como um tod
- Page 47 and 48: Maçã - Concentração da produç
- Page 49 and 50: MaçãDurante a safra ocorreram alg
- Page 51 and 52: MaçãTendo em vista as dificuldade
- Page 53 and 54: Produção agrícola - Mandioca por
- Page 55 and 56: MandiocaDurante a fase de desenvolv
- Page 57 and 58: MandiocaEm 2010, a venda catarinens
- Page 59 and 60: MilhoTabela 2/I. Milho - Principais
- Page 61 and 62: MilhoComo, no caso da soja e das ca
- Page 63 and 64: MilhoTabela 13/I. Milho - Área, pr
- Page 65 and 66: SojaO balanço de oferta e demanda
- Page 67 and 68: Sojapara depois comprar de outros e
- Page 69 and 70: Sojae seu preço mais alto em maio
- Page 71 and 72: TomateNa América do Sul, o Brasil
- Page 73 and 74: TomateO rendimento médio das lavou
- Page 75 and 76: TomateÁguas Mornas com uma área d
- Page 77 and 78:
TrigoA China é o maior consumidor
- Page 79 and 80:
TrigoA maior concentração de cult
- Page 81 and 82:
TrigoNa safra 2010/11, as principai
- Page 83 and 84:
017,3%11,2%0203050459,4%09061114080
- Page 85 and 86:
Uva e vinhoTabela 2/I. Uva - Produ
- Page 87 and 88:
Uva e vinhoo vinho arraigado em sua
- Page 89 and 90:
Flores e plantasornamentaisGilberto
- Page 91 and 92:
Flores e plantasornamentaistos do a
- Page 93 and 94:
Perspectivas para as ornamentaisFlo
- Page 95 and 96:
HortifrutigranjeirosOs dados analis
- Page 97 and 98:
CalendárioAgrícolaProdutoAlhoArro
- Page 99 and 100:
Kong (terceiro importador) tem abas
- Page 101 and 102:
Carne bovinaTabela 7/I. Carne bovin
- Page 103 and 104:
Efetivo de frango por microrregiõe
- Page 105 and 106:
Carne de frangopara 7,5%; e Hong Ko
- Page 107 and 108:
Carne de frangoTabela 11 /I. Carne
- Page 109 and 110:
Efetivo de Suíno por microrregião
- Page 111 and 112:
Carne suínaTabela 4/I. Produção
- Page 113 and 114:
Carne suínaTabela 9/I. Carne suín
- Page 115 and 116:
Carne suínateceu recentemente em m
- Page 117 and 118:
Produção de origem animal - Leite
- Page 119 and 120:
Leitereal, que reduziu a competitiv
- Page 121 and 122:
Leitegrande parte provocada pela so
- Page 123 and 124:
LeiteCom a produção de leite dest
- Page 125 and 126:
Desempenho dapesca e daaquiculturaA
- Page 127 and 128:
Desempenho dapesca e daaquiculturaA
- Page 129 and 130:
Maricultura 5IntroduçãoDesempenho
- Page 131 and 132:
Desempenho dapesca e daaquiculturaO
- Page 133 and 134:
Desempenho dapesca e daaquiculturaE
- Page 135 and 136:
Desempenho dosetor florestalção p
- Page 137 and 138:
Desempenho dosetor florestalcomo im
- Page 139 and 140:
Desempenho dosetor florestalProduç
- Page 141 and 142:
Desempenho dosetor florestalFonte:
- Page 143 and 144:
Desempenho dosetor florestalEm 2010
- Page 145 and 146:
Desempenho dosetor florestalvendas
- Page 147 and 148:
Desempenho dosetor florestalProduç
- Page 149 and 150:
Desempenho dosetor florestalLenhaCa
- Page 151 and 152:
Desempenho dosetor florestalTabela
- Page 153 and 154:
Crédito ruralTabajara MarcondesEng
- Page 155 and 156:
Crédito ruralTabela 5/I. Pronaf -
- Page 157 and 158:
CréditofundiárioTabela 2/I. Evolu
- Page 159 and 160:
Divisão do territóriocatarinense
- Page 161 and 162:
Divisão do territóriocatarinense
- Page 163 and 164:
Divisão do territóriocatarinense
- Page 165 and 166:
Informações econômicasda agropec
- Page 167 and 168:
Informações econômicasda agropec
- Page 169:
Preços AgrícolasTabela 8/II. Pre
- Page 172 and 173:
Anexo IConceitosConsumo aparente de
- Page 174 and 175:
Lista de figuras- Parte IDesempenho
- Page 176 and 177:
Lista de tabelas- Parte ILista de t
- Page 178 and 179:
Lista de tabelas- Parte I7. Valor,
- Page 180 and 181:
Lista de tabelas- Parte ILeite1. Pr
- Page 182 and 183:
Índice remissivoAgricultura famili
- Page 184:
Síntese Anual da Agricultura de Sa