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77Check e Action), método essencial dagestão da qualidade que ficou conhecidocomo Ciclo Deming da Qualidade. A partirda década de 90, os conceitos vinculadosàs Organizações que Aprendem (LearningOrganizations) trouxeram às empresasa proposta de aprendizado, renovação einovação contínua. Também na década de90, não obstante os estragos causados,a Reengenharia fortaleceu a percepçãode gestão da empresa por processos e anecessidade de questionar a existênciade alguns deles. No final dos anos 90, atecnologia da informação consolidousecomo vetor de transformaçãoorganizacional, gerando inclusive novosmodelos de negócios, como o B2C(Business-to-Consumer) e a venda deprodutos diretos ao consumidor, o B2B(Business-to-Business) e as transaçõesentre organizações e, finalmente, asrecentes ferramentas de C2C (Consumerto-Consumer)com os mercadoseletrônicos criados por intermediáriosbaseados na web.Tomando a gestão empresarial por essaperspectiva evolutiva e que responde àsalterações sociais, políticas e econômicas,a sustentabilidade empresarial tambémpode ser considerada como uma “onda”de gestão. Ela apresenta às empresas,como resposta às incríveis mudanças decontexto observadas nos últimos anos eque passam a exigir delas novas visõesde mundo, comportamentos, valores eestratégias, sem os quais dificilmentepoderão manter sua capacidadecompetitiva. Assim, da mesma forma quenão é possível para uma empresa sercompetitiva sem trabalhar por processos,aprender com seus erros, incorporara visão de qualidade em tudo o quefaz, perceber-se fazendo parte de umsistema, manter boas relações com seupúblico interno nem gerenciar bem suacadeia de fornecedores etc., tambémnão iremos conceber uma empresacompetitiva que não trabalhe de formasustentável. Com o passar do tempo, asempresas foram tendo que desenvolverhabilidades gerenciais para poderemmanter-se competitivas. A sustentabilidadeestá se tornando o novo atributo decompetitividade.A Teoria dos Dois Fatores, do psicólogoe professor de gestão norte-americanoFrederick Herzberg, ilustra bema idéia do que é ser competitivo.Hoje, sustentabilidade ainda é fatormotivacional. No entanto, no futuropróximo será fator higiênico: ou seja,ou a empresa trabalha com esse temaou, muito provavelmente, perderácompetitividade. Parodiando Paulo Freire,se a sustentabilidade sozinha não garanteo sucesso da empresa, sem ela tampoucoa empresa terá sucesso.Para o caso dos Fundos de Pensão, comopode-se perceber ao longo deste <strong>relatório</strong>,o tema Sustentabilidade, como atributoda gestão organizacional e como fatorde competitividade — e, portanto, delucratividade —, tem levado as entidadesa observarem com cuidado esse aspectonas empresas nas quais investem oudesejam investir. Isso porque os Fundos dePensão têm se conscientizado de formatão consistente que seus investimentospodem ser seriamente impactados porformas de gestão não sustentáveis, oque se exemplifica claramente por algunscasos empresariais que nos indicamque práticas equivocadas na gestãodos aspectos sociais e ambientais dosnegócios podem prejudicar os resultadosoperacionais, como ocorreu com orecente incidente envolvendo a BP (BritishPetroleum), em águas caribenhas.Os Fundos de Pensão no Brasil não estão,portanto, alheios a essa discussão e,conforme se pode verificar nos dadosapresentados neste <strong>relatório</strong>, têmpaulatinamente incorporado o tema, pormeio de diferentes práticas. No entanto, otema vem se somar à função principal dosFundos de Pensão, que é administrar comprofissionalismo os recursos colocadossob sua responsabilidade, obtendo osmelhores resultados dos investimentosque gerenciam. Fruto de exigênciaslegais relacionadas às responsabilidadesfiduciárias dos gestores de Fundos dePensão, a preocupação pela segurançado capital de milhões de trabalhadoresbrasileiros encontrou na sustentabilidadeum forte aliado, na medida em queela permite diminuir os riscos deinvestimentos e, portanto, contribuir pararesultados de longo prazo.Essa percepção tem sido construída aolongo de um percurso de alguns anos,desde as primeiras ações em 2003(como a criação dos Princípios para oInvestimento Responsável Abrapp/Ethos eo apoio ao ISE - Índice de SustentabilidadeEmpresarial da Bovespa) até este anode 2010, quando lançamos a terceiraedição do Relatório Social dos Fundos dePensão e quando realizamos um eventoespecífico sobre o tema para o setor (emsetembro, no Rio de Janeiro). Terminada

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