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o estágio supervisionado no curso de licenciatura em ciências ...

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10440É nessa perspectiva que a equipe <strong>de</strong> professores do Estágio Supervisionado v<strong>em</strong>trabalhando junto aos alu<strong>no</strong>s-estagiários a proposta <strong>de</strong> elaboração dos diários, por entendê-loscomo estratégia capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar o processo a que Schon (1995) <strong>de</strong>sig<strong>no</strong>u como"reflexão sobre a reflexão na ação", que seria o olhar retrospectivamente para a ação e refletirsobre o momento da reflexão na ação: o que aconteceu, o que o professor observou, quesignificados atribuiu e que outros significados po<strong>de</strong> atribuir ao que aconteceu.Alguns alu<strong>no</strong>s têm apresentado dificulda<strong>de</strong>s <strong>em</strong> construir diários que express<strong>em</strong> essenível <strong>de</strong> reflexão, mas o que se po<strong>de</strong> perceber é que com o avanço dos períodos, e aconseqüente vivência <strong>de</strong>ssa prática, ocorre um amadurecimento <strong>de</strong>sses profissionais <strong>em</strong>formação, como po<strong>de</strong>mos observar ao analisar os diários <strong>de</strong> um mesmo estagiário <strong>em</strong>diferentes momentos do <strong>estágio</strong>, conforme ilustra os trechos extraídos dos diários da alunaestagiáriaN:A professora (J) utiliza basicamente o quadro e o livro-texto. O livro-texto ébasicamente a única fonte <strong>de</strong> informação utilizada; trechos são selecionados ecopiados <strong>no</strong> quadro; a explicação utiliza as próprias palavras do livro. A aula épuramente expositiva e com poucas interações. (Estagiária N, Estágio I, 5o.período) Não é que o ensi<strong>no</strong> tradicional não tenha seu valor e suas vantagens; oprobl<strong>em</strong>a é ele ser o único utilizado. Qualquer método, por mais inusitado epromissor que seja, apresenta falhas se for o único apresentado aos alu<strong>no</strong>s. Variar éimportante para manter o interesse não só dos discentes, mas dos próprios docentes,que repet<strong>em</strong> a mesma rotina por décadas. (Estagiária N, Estágio IV, 8o. período)O que se po<strong>de</strong> perceber <strong>no</strong>s trechos apresentados é uma evolução na abordag<strong>em</strong> daaluna-estagiária ao discutir questões relativas às metodologias adotadas <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula, umavez que <strong>no</strong> fragmento do Diário do Estágio I (5o. período) a mesma restringe-se a <strong>de</strong>screveras aulas observadas, enquanto que <strong>no</strong>s escritos referentes ao Estágio IV (8o. período) épossível i<strong>de</strong>ntificar uma ação mais reflexiva, <strong>no</strong> momento <strong>em</strong> que questiona o <strong>em</strong>prego <strong>de</strong>uma única metodologia e infere sobre suas conseqüências na ação docente.Outro aspecto a ser consi<strong>de</strong>rado na análise dos diários diz respeito as reflexões feitaspelos estagiários acerca da sua futura atuação profissional, como po<strong>de</strong> ser observado <strong>no</strong>sfragmentos que segu<strong>em</strong>:

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