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Recursos digitais no ensino da Química - Nautilus - Universidade de ...

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INTRODUÇÃO<strong>da</strong>s suas aprendizagens". FIGUEIREDO (1995) afirma que a "gran<strong>de</strong> importância do acessoa ciberespaços é o facto <strong>de</strong> aí os alu<strong>no</strong>s po<strong>de</strong>rem apren<strong>de</strong>r fazendo coisas, em vez <strong>de</strong>apren<strong>de</strong>rem ouvindo dizer como é que as coisas <strong>de</strong>vem ser feitas".As escolas não têm mais o papel <strong>de</strong> fornecer a bagagem do conhecimento, masantes <strong>de</strong>senvolver activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> modo a que os jovens se tornem capazes, criativos,competitivos e i<strong>no</strong>vadores. É o fim <strong>da</strong> inércia e <strong>da</strong>s aulas teóricas intermináveis, em queo professor assumia o papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>tentor <strong>da</strong> sabedoria. É então necessário um ensi<strong>no</strong> quenão se limite a um conjunto <strong>de</strong> factos e conceitos, mais ao me<strong>no</strong>s relacionados entre si,mas que provoque alterações do comportamento dos alu<strong>no</strong>s, que os leve a reconheceras potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Ciência e que os prepare <strong>de</strong> uma forma mais eficaz para asexigências <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> actual.A implementação <strong>da</strong>s Tec<strong>no</strong>logias <strong>de</strong> Informação e Comunicação (adiante TIC)nas escolas representa um dos maiores <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> i<strong>no</strong>vação pe<strong>da</strong>gógica e tec<strong>no</strong>lógicaenfrentado pelos sistemas <strong>de</strong> educação em todo o mundo. A sua integração é um meioauxiliar bastante po<strong>de</strong>roso para ensinar e apren<strong>de</strong>r Ciência e po<strong>de</strong>rá mo<strong>de</strong>rnizar oprocesso <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>‐aprendizagem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a escola acompanhe as transformaçõessociais. Contudo, verifica‐se ain<strong>da</strong> alguma resistência a essa mu<strong>da</strong>nça e existe um certo"nevoeiro" em tor<strong>no</strong> do modo como a mo<strong>de</strong>rnização <strong>da</strong> escola <strong>de</strong>verá ser conduzi<strong>da</strong>.PAPERT e CAPERTON (1999) afirmam: "A resistência à mu<strong>da</strong>nça é muitas vezes atribuí<strong>da</strong>a falta <strong>de</strong> dinheiro, tec<strong>no</strong>logias, ou formação <strong>de</strong> professores; obviamente seránecessário melhorar em to<strong>da</strong>s estas áreas, mas a principal falta é muito diferente: umconjunto <strong>de</strong> visões coerentes, inspiradoras e contudo realistas sobre como a educaçãopo<strong>de</strong>rá ser <strong>da</strong>qui a <strong>de</strong>z ou vinte a<strong>no</strong>s". Tal como afirmou, há cerca <strong>de</strong> uma déca<strong>da</strong>,PONTE (1997), "a gran<strong>de</strong> questão é saber como as <strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias serãocompreendi<strong>da</strong>s pelos professores e aproveita<strong>da</strong>s pelos alu<strong>no</strong>s".A responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pela mu<strong>da</strong>nça pertence a todos, mas o professor sóconseguirá evoluir se for ao mesmo tempo professor e aprendiz, criador <strong>de</strong> ambientes<strong>de</strong> aprendizagem que permitam a produção <strong>de</strong> <strong>no</strong>vos conhecimentos. Sendo o alu<strong>no</strong> ocentro <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educativas, as mesmas <strong>de</strong>vem ser diversifica<strong>da</strong>s,potenciando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagens significativas,auto<strong>no</strong>mia e auto‐confiança. Assim, o professor na Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Informação já não <strong>de</strong>vepreten<strong>de</strong>r transmitir os <strong>da</strong>dos mas tornar os seus alu<strong>no</strong>s capazes <strong>de</strong> navegar <strong>no</strong> meio<strong>de</strong>sse mar <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos; <strong>de</strong>ve animar o processo <strong>de</strong> selecção e organização <strong>de</strong>sses <strong>da</strong>dos,pelos seus alu<strong>no</strong>s, <strong>de</strong>spertando‐lhes a curiosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, fomentando a análise e o espíritocrítico, auxiliando a síntese e a reflexão, em suma, estimulando‐os a construir o seupróprio conhecimento.+ QUÍMICA DIGITAL 19

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