11.07.2015 Views

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Carlos H. do C. SilvaCATEGORIASESTÉTICO--CULTURAISTIPOLOGIADE ATITUDESDOMINANTESDINÂMICASINTERCULTURAISTEMPOS DECONFLUÊNCIADAS ARTESExpressão«inclinaçãodo olhar»Relação dominante<strong>ou</strong> de <strong>as</strong>similaçãoArtes «pré-culturais»,grau técnico e míticoImpressão«ritmo de latênciae do “eco”...»Relaçãode integração <strong>ou</strong>de exclusão simplescultura animie critério do valormetafísico espiritualSignificação«<strong>as</strong>cesedo sabor-“saber”...»Relaçãode influênciae tolerânciaOrganizaçãod<strong>as</strong> <strong>artes</strong>na síntese da KulturRelaçãoAntropocentrismoe humanismoRelaçãode confluênciae miscigenizaçãoAdventopluriculturaltambém d<strong>as</strong> <strong>artes</strong>DiferenciaçãoCarácter simbiótico,«holístico» e cósmicoRelaçãode pluralizaçãoe alteridadeÂmbito interculturald<strong>as</strong> <strong>artes</strong> ediferenciaçãocivilizacionalImportaria breves not<strong>as</strong> de «legenda» deste esquema, salientando o que po -de rá constituir quadro de observação do c<strong>as</strong>o português, nesta perspectiva.Verifica-se que, tanto na b<strong>as</strong>e expressiva, quanto da impressão, como form<strong>as</strong>básic<strong>as</strong> «categoriais» da experiência estésica e estética, por muito que sejamidentificáveis em diferenciações de cultur<strong>as</strong>, reportam-se a tempos dominantesda tradição histórica nacional, isto é, a form<strong>as</strong> sedimentad<strong>as</strong>, <strong>ou</strong> pordo mínio cultural majoritário (qu<strong>as</strong>e mítico), <strong>ou</strong> por sobrevalorização de umatraditio espiritual (como seja, no c<strong>as</strong>o, a matriz bíblica, cristã e tambémsemita, desde a época medieval). É só a partir do debate e possível conflito deinterpretações (P. Ricoeur…), na procura da significação e de <strong>ou</strong>tr<strong>as</strong> form<strong>as</strong> jámais mentais de apreciação d<strong>as</strong> <strong>artes</strong> remetid<strong>as</strong> a uma síntese humanística,que desde o europeu Ren<strong>as</strong>cimento português até ao Iluminismo e às síntesesda arte, depois romantizada, que surge a plena legitimidade para se recuperarem<strong>as</strong> interculturalidades de influência já integráveis em âmbitos culturaisde tolerância (vide o c<strong>as</strong>o da arte sino-portuguesa, indo-portuguesa,afro-portuguesa, também luso-br<strong>as</strong>ileira, etc.). Enfim, deve-se sublinhar queserá a partir do relacional e do diferencial que se abre o debate d<strong>as</strong> confluên-225

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!